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quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Amanhã...


Hoje os porcos chafurdam na merda que têm vindo a fazer e que hão de ter de comer. Os que pactuam com eles, e cobarde e asinamente, hoje furaram a greve pertencem ao estrume da classe, sobre a qual eles cagam e espezinham, esfregando-se nela. São os sabujos que não entendem nada sobre o que é respeito e se estão nas tintas para o que fazem e lhes é feito, são os vermes que, no seu estrume, apenas esperam mais cagadas e pisadelas para se lambuzarem. São piores do que a merda, porque vivem nela e precisam dela para viver.
Hoje, qualquer que seja o resultado da greve, há que endurecer posições. A partir de agora há que acabar com as meias medidas e mostrar o que está podre no sistema e que só não se esboroa em fanicos porque os professores têm feito tudo para que isso não aconteça. Não precisamos mais do que deixar cair o que está mal e não pactuar com a vergonha que escorre nas paredes do ensino português, com a abundância com que a merda flui nos esgotos públicos. Basta, por isso, uma pequena greve de zelo… Chega-se à escola e a expressão que mais se ouve é o suficiente: não há… Sabão nas casas de banho, não há, logo não há condições de higiene mínimas para trabalhar; segurança, não há, logo não há condições mínimas para trabalhar; aquecimento, não há, logo não há condições mínimas para trabalhar; livros de ponto cosidos, não há, logo não há condições mínimas para trabalhar; funcionários, não há, logo não há condições mínimas para trabalhar; condições de trabalho, não há, logo não há condições mínimas para trabalhar; etc.
Meus caros é chegada a hora de começarmos a ser um pouco mais inteligentes e a exigir o que os outros funcionários com as nossas habilitações exigem. Pensem nisso, não se deixem merdificar…


Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas

4 commentaires:

e-ko disse...

muita agressivo e intolerante este postal para quem não concorda com a greve e que tem esse direito...

a questão é a avaliação, que eu saiba. a questão das condições materiais do ensino já são assim há muitas décadas, ainda não vi nenhum professor fazer greve por isso em tempo algum, e não podem ser imputadas exclusivamente à actual ministra.

uma coisa é lutar por condições de ensino, que não mobilizam muita gente, outra defender progressões de carreira mais favoráveis à classe docente globalmente que já interessa muito mais gente mas que não autoriza a intolerância para com a "minoria" que não segue!

gostava de ver os professores mais interessados e mobilizados pelos problemas chocantes de quem já perdeu o trabalho, a casa ou o sustento! talvez conseguissem, ao menos, mais apoio e simpatia por parte do tanso tuga que paga os seus ordenados!

Clitoriz Feliz disse...

Ena, ena, ena!
O quink644 faz uns cagalhotos muito grossos!
Esse esfíncter tão lasso devia ser avaliado. Talvez esteja lasso demais...

Será que hoje está com ele apertadinho, tambem em greve?

katrina a gotika disse...

A eko levantou aqui a pontinha do véu do que eu vinha comentar. A blogosfera não está muito mobilizada para o novo Código do Trabalho, que obriga os trabalhadores a serem totalmente escravos das empresas. Isto é, a empresa pode decidir manter um trabalhador a trabalhar x horas por dia sem lhe pagar horas extraordinárias e pode mandá-lo para casa quando lhe apetece. Isto impossibilita ao trabalhador

1) auferir mais uns trocos ao seu parco salário

2) ter outro emprego

Muitos trabalhadores dos 600 euros ao fim do mês já fazem um part time à noite.
A maioria dos trabalhadores ainda nãos e apercebeu disso, embora no meu próprio local de trabalho já se comece a querer impor.
Comparado com isto, os professores são, de facto, uns privilegiados. Era bom que os trabalhadores todos percebessem o que se passa e se juntassem aos professores. Mas não esqueçamos: para os precários não há direito a greve. Ou há, mas certo e sabido que os que estão a recibos verdes, se fizerem greve, não precisam de voltar, e os contratados escusam de pensar que o contrato será renovado. Os professores ainda podem fazer greve. A maioria, não.
Acho, por isso, que os privilegiados o façam.

katrina a gotika disse...

Errata:

Na última frase leia-se:

Acho BEM, por isso, que os privilegiados o façam.

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