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terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Teixeira dos Santos, um dos maiores incompetentes do Espaço Euro, entregou o Orçamento de Estado para 2010
Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas
Imagem do Kaos
sábado, 28 de novembro de 2009
Grandes Êxitos do "The Braganza Mothers" - Correio da Lola - "Novo Accordo Ortográphico: como deverei escrever Fernanda Câncio?"

Querida Lola:
Estamos em 2009, querida, e chegou o Novo Acordo Ortográfico. Como não tinha mais nada para oferecer às minhas sobrinhas, comprei o número de Dezembro da Revista "Ler", e vi lá o nome de Fernanda Câncio... Câncio... Câncio tem acento. Fiquei logo na dúvida. Querida, com o Novo Acordo, deveremos escrever "Câncio" ou "Cancio"?...
(Maria de Lourdes Roldão Preto, Universitólica Caquética)
Querida Maria de Lourdes:
A sua dúvida é a dúvida da maior parte dos Portugueses. É evidente que, para si, Docente Universitária, e para mim, traveca do Conde Redondo, portanto, pessoas diferenciadas, com um percurso semelhante, é quase transparente que o acento circunflexo, quer em "Câncio" ou em "Constâncio" é perfeitamente dispensável, já que o ditongo "an", por si mesmo, lê-se "an", quer seja escrito "an" ou "ân". Infelizmente, acho que isso está mais ligado ao Poder cair, ou não, na rua, em 2009, já que me parece tão difícil que caia o acento nesses dois nomes como eles próprios caírem do assento. Não se esqueça de que em Portugal nada se cria, nada se inova, tudo se transforma em perda, como pode ver pela "Ler", onde são sempre os mesmos a continuar a escrever para os mesmos. Não será por acaso que a outra já mudou de esquina blogosférica, e está agora no "Jugular", onde lhe pode deitar mais facilmente as mãos aos gasganetes. Todavia, voltando à vaca fria, "An" é dos sons mais ricos e generalizados do nosso romance corrente, já que vai desde o "hã?..." com que os seus alunos a presenteiam, quando você os apanha a copiar nas frequências e lhes diz para se virarem para a frente, como no som guloso da jumenta a ser coitada pelo onagro, que faz com que a minha querida Lourdes (devia escrever com "u", linda...) tenha de acordar às 4 da manhã, para bater com o chinelo na parede, para ver se a sua vizinha, também catedrática, finge menos orgasmo e se dedica mais à ação, deixando os vizinhos dormir. Talvez a minha resposta esteja a ser uma deceção para si, mas vamos direitas ao assunto: você, como eu e a Câncio, é claro que acedemos aos nossos postos por concurso, e somos anualmente avaliadas, eu, eventualmente, mais analmente do que vocês, mas o importante é que haja avaliação, e de tromba rija. Agora, conhecendo a menina como eu conheço bem os Portugueses, é normal que pessoas indispensáveis ao nosso universo cultural e financeiro não queiram ter os seus nomes ligadas ao "an, an, an, an..." corrente da puta ou da cadela que são comidas onde quer que calha, e em qualquer baiuca, e se reservem o direito de querer conservar o "ân" no nome. São gentes de outros voos, que em nada partilham de nossos enjoos, e não se sentem como meras infeções, mas, antes, altas referências dos seus limitados setores. Quer um conselho?... No fundo, fica tudo ao seu gosto, mas não se esqueça de que a própria Câncio já tomou uma decisão firme, ao fazer cair o circunflexo no seu email: uma autentica vidente, muito antes do tempo: fernanda.m.cancio@dn.pt. Lembre-se tambem da rapidez com que corre a Língua. Enquanto uns quantos ainda andavam a zanzar em redor de um Acordo que levou 100 anos (!), como uma guerra medieval, a obter, já o usucapião de todo o analfabetismo futuro estabelecia, nas mãos dos seus alunos, a norma culta futura, dos "k", em vez dos "que", ou do "qd", em vez de "quando", ou ":-)" em vez de "sorriso hipócrita". Em 2009, amorosa, já o Acordo Ortográfico está desatualizado, tal como o Kamasutra face a certos pratos nojentos que os meus clientes, todas as noites me pedem. Quer que termine o meu conselho com chave de ouro?... Lembra-se de Mértola?... Se não fosse a ação de certos autarcas de pulso, grandes valentins loureiros de séculos de história, já a flexão de Mértola tinha passado por Mérdola até acabar naquilo que a maior parte dos Portugueses tem sempre na cabeça e na ponta da língua. Se Câncio perdesse o acento, passava a Cancio, de aqui a dez anos a Can cio, e só sabe deus quando acabaria em com cio, e sem ninguém que lhe o satisfizesse. Não se deseja isso nem ao pior inimigo, não acha, meu amor?... Já agora, para que não sinta que saiu de aqui com as mãos vazias, e para seu próprio uso e dos seus alunos pretensiosos, lembre-se de que a partir de 2009, o correto é escrever "ha dem" e "há des", em vez de "há-dem" e "há-des". Kisses e um Bom Ano.
Libellés :
Cancio,
Fernanda Câncio,
Novo Acordo Ortográfico,
Vítor Constâncio
sexta-feira, 19 de junho de 2009
O Crime, afinal, sempre compensa

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Foto do "SOL"
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
domingo, 4 de janeiro de 2009
Correio da Lola - "Novo Accordo Ortográphico: como deverei escrever Fernanda Câncio?"

Querida Lola:
Estamos em 2009, querida, e chegou o Novo Acordo Ortográfico. Como não tinha mais nada para oferecer às minhas sobrinhas, comprei o número de Dezembro da Revista "Ler", e vi lá o nome de Fernanda Câncio... Câncio... Câncio tem acento. Fiquei logo na dúvida. Querida, com o Novo Acordo, deveremos escrever "Câncio" ou "Cancio"?...
(Maria de Lourdes Roldão Preto, Universitólica Caquética)
Querida Maria de Lourdes:
A sua dúvida é a dúvida da maior parte dos Portugueses. É evidente que, para si, Docente Universitária, e para mim, traveca do Conde Redondo, portanto, pessoas diferenciadas, com um percurso semelhante, é quase transparente que o acento circunflexo, quer em "Câncio" ou em "Constâncio" é perfeitamente dispensável, já que o ditongo "an", por si mesmo, lê-se "an", quer seja escrito "an" ou "ân". Infelizmente, acho que isso está mais ligado ao Poder cair, ou não, na rua, em 2009, já que me parece tão difícil que caia o acento nesses dois nomes como eles próprios caírem do assento. Não se esqueça de que em Portugal nada se cria, nada se inova, tudo se transforma em perda, como pode ver pela "Ler", onde são sempre os mesmos a continuar a escrever para os mesmos. Não será por acaso que a outra já mudou de esquina blogosférica, e está agora no "Jugular", onde lhe pode deitar mais facilmente as mãos aos gasganetes. Todavia, voltando à vaca fria, "An" é dos sons mais ricos e generalizados do nosso romance corrente, já que vai desde o "hã?..." com que os seus alunos a presenteiam, quando você os apanha a copiar nas frequências e lhes diz para se virarem para a frente, como no som guloso da jumenta a ser coitada pelo onagro, que faz com que a minha querida Lourdes (devia escrever com "u", linda...) tenha de acordar às 4 da manhã, para bater com o chinelo na parede, para ver se a sua vizinha, também catedrática, finge menos orgasmo e se dedica mais à ação, deixando os vizinhos dormir. Talvez a minha resposta esteja a ser uma deceção para si, mas vamos direitas ao assunto: você, como eu e a Câncio, é claro que acedemos aos nossos postos por concurso, e somos anualmente avaliadas, eu, eventualmente, mais analmente do que vocês, mas o importante é que haja avaliação, e de tromba rija. Agora, conhecendo a menina como eu conheço bem os Portugueses, é normal que pessoas indispensáveis ao nosso universo cultural e financeiro não queiram ter os seus nomes ligadas ao "an, an, an, an..." corrente da puta ou da cadela que são comidas onde quer que calha, e em qualquer baiuca, e se reservem o direito de querer conservar o "ân" no nome. São gentes de outros voos, que em nada partilham de nossos enjoos, e não se sentem como meras infeções, mas, antes, altas referências dos seus limitados setores. Quer um conselho?... No fundo, fica tudo ao seu gosto, mas não se esqueça de que a própria Câncio já tomou uma decisão firme, ao fazer cair o circunflexo no seu email: uma autentica vidente, muito antes do tempo: fernanda.m.cancio@dn.pt. Lembre-se tambem da rapidez com que corre a Língua. Enquanto uns quantos ainda andavam a zanzar em redor de um Acordo que levou 100 anos (!), como uma guerra medieval, a obter, já o usucapião de todo o analfabetismo futuro estabelecia, nas mãos dos seus alunos, a norma culta futura, dos "k", em vez dos "que", ou do "qd", em vez de "quando", ou ":-)" em vez de "sorriso hipócrita". Em 2009, amorosa, já o Acordo Ortográfico está desatualizado, tal como o Kamasutra face a certos pratos nojentos que os meus clientes, todas as noites me pedem. Quer que termine o meu conselho com chave de ouro?... Lembra-se de Mértola?... Se não fosse a ação de certos autarcas de pulso, grandes valentins loureiros de séculos de história, já a flexão de Mértola tinha passado por Mérdola até acabar naquilo que a maior parte dos Portugueses tem sempre na cabeça e na ponta da língua. Se Câncio perdesse o acento, passava a Cancio, de aqui a dez anos a Can cio, e só sabe deus quando acabaria em com cio, e sem ninguém que lhe o satisfizesse. Não se deseja isso nem ao pior inimigo, não acha, meu amor?... Já agora, para que não sinta que saiu de aqui com as mãos vazias, e para seu próprio uso e dos seus alunos pretensiosos, lembre-se de que a partir de 2009, o correto é escrever "ha dem" e "há des", em vez de "há-dem" e "há-des". Kisses e um Bom Ano.
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terça-feira, 25 de novembro de 2008
Você sabia que Pinto Balsemão era o maior cliente do Banco Privado Português?... Estranho, não é?... País de coisas estranhas

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Imagem KAOS
Constâncio já está afanosamente à procura de uma solução para o problema do BPP.
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Bilderberg,
BPP,
Francisco Pinto Balsemão,
o polvo,
Vítor Constâncio
domingo, 23 de novembro de 2008
Paulo Portas manda o Loureiro e o Constâncio à merda
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sexta-feira, 26 de setembro de 2008
De como o "Intelligent Design" veio de Mário Soares e acabou miseravelmente em Sarah Palin
Imagem e citação do KAOS:
«Perante a catástrofe iminente, aqueles mesmos que reclamavam, há poucos meses, menos Estado, mais privatizações, recorrem agora ao Estado, com total desfaçatez, isto é: ao dinheiro dos contribuintes. Privatizam-se os lucros e socializam-se os prejuízos - essa parece ser agora a regra.»
No Princípio era o Dólar, e Deus fez o Dólar, e viu que era Bom.
Ao sétimo dia, depois de destruir a Natureza inteira, já estava traçada toda a História passada, presente, e futura da Humanidade: porque havia um gajo que vivia numa terra desertificada do interior, e que pediu companhia a Deus, recorrendo ao Choque Tecnológico do "Intelligent Design", e Deus, um oportunista de primeira, arrancou-lhe um "sub-prime", em forma de costela, e ali criou uma boazona brasileira, para o poder acompanhar.
Desde esse dia, o Paraíso tornou-se numa Casa de Alterna: a brasileira, habituada a comer papaias a vida inteira, resolveu virar-se para o ramo das maçãs, ao que parece, influencida por uma serpente, que era a coisa mais parecida com o Marcello Rebelo de Sousa que esses tempos recuados sabiam produzir, e comeu, e comeu, até ficar com a barriga toda inchada.
Deus chateou-se, porque serpentes, brasileiras, no fundo, no fundo, pouco mais eram do que um pretexto para disfarçar uma disfunção eréctil desse tal de Adão, e mais maçãs, e um entra e sai que nunca mais acabava, e então o Motor Imóvel pensou: "qualquer dia, tenho isto cheio de árbitros e de Pintos da Costa, o melhor é pô-los já na rua...",
e Deus pô-los todos na rua, e viu que era bom.
Já nessa altura a brasileira vinha prenhe de dois gémeos do futuro Primeiro Comando de Portugal, parece que um matou o outro, por meia dúzia de cêntimos e uma dose de "crak", e aqui a História é omissa, porque, reza a Bíblia, catálogo único do "Intelligent Design", o sobrevivente reproduziu-se, até Jessé, ora só havendo uma mulher naquele inferno, tudo leva a crer que haverá de ter comido a própria mãe, para procriar de seus futuros filhos, de onde até David, foram 100 gerações, e sempre a comer a mãe, houve depois 666 gerações, até que o Clã de Soares abandonasse o Jordão, e se fosse instalar no Colégio Moderno,
e Deus viu que isso era bom.
Soares apascentava suas ovelhas, quando lhe chegou um anjo, e lhe disse, "eu sou Carlucci, e Deus mandou-me a ti, para provar que tuas preces ecoam em Sua infinita grandeza", e Soares imediatamente se deitou a seus pés, e lhe disse, " e o teu Senhor que coisas pede a este seu pobre servo?...", e o Anjo Carlucci, cuja voz era poderosa como todas as Reservas Federais da Terra, e derrubava as Muralhas de Jericó, quando erguia suas trombetas que soltavam a nota CIA, disse-lhe: "haverás de fazer o que eu te mando, e só o que eu te mando, porque tudo aquilo que eu te mandar não é mais do que a vontade do Senhor".
Grande filho da puta.
"Disse-me o Senhor: irás para tua casa, e falarás com a pequena macaca mirrada com que casaste, e lhe dirás para te enfiar o Socialismo na Rabeta...", e Soares, que chorava ajoelhado perante o Anjo, só lhe suplicava que, dizendo as palavras do Profeta Aristóteles que duas coisas não podendo, ao mesmo tempo, ocupar o mesmo lugar, haveria o buraco de sua rabeta ficar muito largo, de tanto ter de enfiar ali dentro o Socialismo inteiro.
"Assim farás", disse Carlucci, "pois tal é a vontade do Senhor, e a tua rabeta tomará as formas do "Intelligente Design", e quando voltares para perto de tua macaca, ela te dirá, "Vê Soares, ontem, tua rabeta era espalmada, como as areias de Gaza, mas o Senhor fez com que agora se inchassem como duas romãs prenhes, e voltarás às tuas ovelhas com o ar da mulher que vai conceber".
O resto da História acho que já sabem, porque está no "Sermão de Santo António aos Peixes": os médios haveriam de vir comer os pequeninos, e vir depois os maiorzões comer os que Deus pusera no meio, até que mais nada houvesse para comer.
Virou-se então o Peixe grande para Jeová e lhe disse, "Senhor meu Deus, agora que tudo comi, como me alimentarei eu?..." E Deus lhe respondeu: "pois comerás das nalgas do Socialismo, depois de teres roído os ossos da rabeta, mas não o farás sózinho. Sete dias correrão até que uma esposa te encontre. Seu nome será Sarah, a quem tratarás por Palin, pois essa é a minha vontade, e apesar de ser estéril, física e mentalmente, haverás de vê-la conceber o filho de sua filha: não a confundirás com um monhé de dentes brancos, porque esse monhé de dentes brancos é a sombra e a alucinação de um dos demónios enviados para te tentar, mas tu resistirás, e agarrarás na filha prenhe de Sarah em teu colo, e a sentarás com um "Magalhães" em cima de sua barriga, e escrevrás "sex" no "Google", e percorrerás todos os lugares da pornografia da Terra, até que o Mundo finde, e que, como já estava previsto, tu que és Pó, ao pó tenhas de voltar".
E a United Airlines, a US Airways, a Delta Airlines e a Northwest, e Enron, e a WorldCom e a KMart e a Lehman Brothers e a Neuberger Berman Inc., e a Aurora Loan Services, Inc., a SIB Mortgage Corporation, o Lehman Brothers Bank, o FSB, a Eagle Energy Partners, e o Crossroads Group e a Fannie Mae e a Freddie Mac e a AIG, e a Alitalia e a Tormo & Asociados, e a Martinsa Fadesa e a Metrovacesa, a Colonial, a Reyal Urbis, a Renta Corporación, a Kirch, a Fairchild-Dornier e tantos outros querubins e anjos assim se refugiaram em esplendor na calma dos dízimos que os pobres pagavam, nesse tempo, como tributo ao nome do Senhor.
E Deus, Vítor Constâncio, o Borges, da Ferreira Leite -- há muito calada como uma múmia criogenada, ao ver o seu paraíso de merceeira dissolver-se -- e o filho da puta do João Salgueiro olharam para tão grande obra, e viram que era boa.
E foi assim que se fizeram trevas, durante mais 100 gerações, e Deus viu que era bom.
domingo, 20 de julho de 2008
Mon ami Mugabe soma e segue


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Para celebrar a visita de "son ami" Sócrates a Angola, Mugabe lança a célebre nota de 100 000 de catinga dólares, que o Kaos já retratou e que, conhecendo a cabeça de Vítor Constâncio, poderá ser a Solução Portuguesa (Hitler começou assim)
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Nuclear!?... Pois claro que sim!....
Imagem do KAOS
Este texto inaugural é dedicado a todo o grupo do Braganza Mothers, que, no meio de tantas vicissitudes, nunca me diz "não", sempre quea sineta da mudança muda. Suponho que isso seja uma sincera forma passional, e mais não digo
Portugal é um país muito especial: em plena Idade Moderna, éramos eméritos na Segunda Escolástica; com uma rede europeia de TGV, conseguimos que ela ficasse desactualizada, antes de lançar a primeira linha, e no fundo, do que gostamos mesmo, é de corpos de Futebolistas, de coiratos e de "carjacking".
Depois de a Dinâmica das Centrais Nucleares ter entrado na sua fase do passe da Terceira Idade, nós relançamos, com toda a modernidade, o debate. É natural, são os tais 50 anos de atraso que nos caem, de uma só vez, em cima, e cum laude.
Vou tentar ser breve: eu sou pró-nuclear, mas tem de ser um nuclear à minha maneira, tem de ser uma coisa assim... como é que eu hei-de dizer... em grande, e à portuguesa.
O Senhor Einstein, que sonhava alto, ainda nós andávamos a ter aparições na Cova da Iria, lançou para cima da mesa, eventualmente, a mais célebre equação de sempre, só comparável, na Geometria, com a lenga-lenga do Teorema de Pitágoras: E=mc2, onde "E" representa a energia que está potencialmente contida numa determinada massa "m", e que é tão grande como o produto dessa massa por "c", ao quadrado. Ora "c" é a Velocidade da Luz no vazio, qualquer coisa como 300 000 Km por segundo, coisa que radar algum, em tempo algum, detectaria, e ainda bem, para que pelo menos a Natureza consiga salvaguardar alguma coisa das brigadas do paranóico da ASAE e dos frenesis do Orçamento.
Deriva da Equação de Einstein que uma pequena massa, sei lá uma meia dúzia de quilitos, multiplicada por 300 000 x 300 000 dá... deixa cá ver que sou péssimo em contas... 6 x 300 000 x 300 000... dá 540 000 000 000, o que é bué de energia.
Tudo isto só tem um problema: a massa é fácil de arranjar, e bastava converter um tractor em energia, para termos o planeta integralmente abastecido, por 500 anos; todavia, alcançar a velocidade da luz é virtualmente impossível, e traria sequelas que não posso explicar aqui. Infelizmente, nenhuma central nuclear, hoje, em dia é capaz de fazer uma coisa destas, e as perdas são tantas e os efeitos colaterais tão maléficos, que, enfim, é como ter um filho com três orelhas, mas antes isso do que ser paneleiro, como diz a minha vizinha...
Eu quero o Nuclear, mas tem de ser uma Central muito especial. Nome já tenho: chamar-se-ia, obviamente Central Cristiano Ronaldo, a nossa mente mais brilhante do Séc. XXI, e a madrinha seria Margarida Rebelo Pinto. Seria inaugurada ao som do "Meu Bacalhau", de Quim Barreiros, e com a presença honorífica de Sua Excelência o Saloio de Boliqueime e da convidada Carla Bruni. Ah... claro que esta central teria de fazer o que as outras não fazem, que é aplicar E=mc2 integralmente. Suponho que não teremos problemas em fazê-la, já que somos hábeis no desenrascanço, e o caralho, mas... desculpem lá, mas eu hoje ainda estou abalado com as férias de Capreia, teríamos de escolher a massa inicial, para nos dar energia por mil anos, a Galp dos Mil Anos, como o Reich dos Mil Anos, qualquer coisa como 67 quilitos, mais umas centésimas, como é do gosto corrente. Por mim, proponho que esses 67 quilitos inaugurais, para serem já convertidos em energia, numa espantosa, reacção nuclear em cadeia, fossem... a Ferreira Leite, posto que, pintelhos e rugas incluídos, deve ser isso que ela lê no monitor matinal da balança: 67, 32 Kg.
Geralmente, as centrais nucleares funcionam com urânio enriquecido, coisa que não se adequa muito à Bruxa do PSD, pelo que teríamos de ir pelo urânio empobrecido... bom... acho que também não, a mente dela é demasiado obtusa para coisas tão sofisticadas, de maneira que é melhor percorrer a Tabela Periódica até à base: é isso, uma Ferreira Leite de Hidrogénio empobrecido, a ser enfiada a força no núcleo de fissão, para dar 1000 anos de energia a um país tão carente.
Dir-me-ão... e a velocidade da luz?... Bom, nós somos mais modestos, e à falta da velocidade da luz podemos apostar na velocidade das trevas, na qual somos peritos. Produz-se menos energia, mas já nos está na massa do sangue.
Atenção, isto é só uma experiência, e o sonho de um louco, que sou eu: contamos já com os fundos de investigação da Universidade de Aveiro, que foram convertidos em salários (!), para arrancar com esta verdadeira maravilha do Séc. XXI. Perguntar-me-ão, por quê a escolha Ferreira Leite?..., mas tenho duas respostas para vos dar: a primeira é pessoal, "c'est un coup de coeur"...; a segunda é de intervenção mais ampla e social: para uma mulher que acha que o sentido da família é o de procriar, fica-lhe mal ter desmantelado a família num divórcio, depois de lançar ao mundo um drogado e um traficante. Você gostaria de ser governado pela mãe de um traficante?... Eu... não, antes ter um Primeiro-Ministro que "atracasse de popa", como diz a minha empregada.
Ah, sim, se a coisa resultar, até podemos já pensar no abastecimento de energia para os milénios seguintes, convertendo já, em energia, a massa do Dr. Vítor Constâncio, da Porteira da Educação e... sei lá... vá, avancem vocês com nomes... A Maria?... Não, coitado, que o homem está completamente xexé: tirarem-lhe o expositor de reposteiros era a mesma coisa que o condenarem a um estado vegetativo, e não queremos para o nosso querido Presidente da República algo de semelhante ao belo presente com que nos contemplou.
Bem hajam.
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