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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

"Escrita de Luz - Ponte de Afectos", de Margarida Martins, é amanhã, na FNAC-Colombo. Apareça, porque nós também lá estamos :-)




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Esta coisa saiu do pelo de muita gente, sobretudo, nos momentos mais difíceis.

E mais agradecimentos para o Jorge Aguiar de Oliveira e para Madame Karima Benyaich, Ambassadeur de Sa Majesté le Roi, que também tiveram de aturar as doidices da Guida dos Gritos, rai's te partam, m'lher... :-)

Brasil 2016




Minaretes são na Arábia, filhos...


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YES WE CAN

"The Braganza Mothers", no dia em que, enquanto a Maria Cavaca andava a servir de sopeira às outras, a Profecia Maia, 2012, começava no Dubai...


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Venha falir em direto, no Dubai


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YES WE CAN

Abertura da XIX Cimeira Ibero-Americana termina em violência, com Maria Cavaco Silva a ser chamada de "Subproduto de CNO"




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Matin


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domingo, 29 de novembro de 2009

"Escrita de Luz", de Margarida Martins, é lançado no dia 1 de Dezembro, na FNAC-Colombo



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CONTAMOS CONSIGO

"The Braganza Mothers", no dia em que Portugal cada vez se parece mais com uma república das bananas


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Venha falir connosco, no Dubai


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NO DUBAI É QUE É BOM

A caminho, a caminho do Irão, eu vi passar um foguetão...


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YES, JÁ ESTEVE MAIS LONGE...

O "INTEMPORAL" celebra hoje o seu primeiro ano de incontornável existência. Parabéns, "Intemporal" :-)



I got my name in lights with notcelebrity.co.uk

 

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"INTEMPORAL" BLOGOSFERA DE ARTE E QUALIDADE

O gajo das Escutas partiu os cornos na Avenida da Liberdade. Abençoada Avenida :-)




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Mozart e Piotr Andrezewsky




Ó meu caríssimo amigo Serafim, por quem sois... :-)


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DEUS ESTÁ CONVOSCO

Cimeira Ibero-Americana começa hoje em Lisboa. Há de tudo: gajos que se borrifaram para ela, suspeitos, escutados e gente decente


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Foto do "SOL"

LULA VIU O SOLZINHO DANÇAR, RECEBIDO PELO GRUPO DE DANÇARES E APARIÇÕES DA COVA DA IRIA

sábado, 28 de novembro de 2009

Saudades de Michael Jackson


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2012

Meu filho de 4 anos assistiu ao filme "2012" e disse: "Pai, estou preparado para escrever o roteiro de um filme".

Isabel Alçada, entre "mestrada" e menstruada, em Boston


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NAVARRA DÁ O CANUDO À OPUS, E BOSTON, O VERNIZ AO "AVENTALINHO"

Não há título


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Era um tornado de emoções, de todas as cores e sabores, boas e más, eu a tentar a pintar minha janela com os dedos em tinta vermelha, e tentar ali espalhar um bocado das minhas feridas suficientemente doídas.

Fantasmas como este hão-se embora.

Sou um desvairado, toda a gente sabe e toda a gente reafirma.



Como ele diz aqui e aqui ...

Google Bike


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A Face Oculta da Peida à Mostra


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Grandes Êxitos do "The Braganza Mothers" - Correio da Lola - "Novo Accordo Ortográphico: como deverei escrever Fernanda Câncio?"

 

Querida Lola:

Estamos em 2009, querida, e chegou o Novo Acordo Ortográfico. Como não tinha mais nada para oferecer às minhas sobrinhas, comprei o número de Dezembro da Revista "Ler", e vi lá o nome de Fernanda Câncio... Câncio... Câncio tem acento. Fiquei logo na dúvida. Querida, com o Novo Acordo, deveremos escrever "Câncio" ou "Cancio"?...

(Maria de Lourdes Roldão Preto, Universitólica Caquética)

Querida Maria de Lourdes:

A sua dúvida é a dúvida da maior parte dos Portugueses. É evidente que, para si, Docente Universitária, e para mim, traveca do Conde Redondo, portanto, pessoas diferenciadas, com um percurso semelhante, é quase transparente que o acento circunflexo, quer em "Câncio" ou em "Constâncio" é perfeitamente dispensável, já que o ditongo "an", por si mesmo, lê-se "an", quer seja escrito "an" ou "ân". Infelizmente, acho que isso está mais ligado ao Poder cair, ou não, na rua, em 2009, já que me parece tão difícil que caia o acento nesses dois nomes como eles próprios caírem do assento. Não se esqueça de que em Portugal nada se cria, nada se inova, tudo se transforma em perda, como pode ver pela "Ler", onde são sempre os mesmos a continuar a escrever para os mesmos. Não será por acaso que a outra já mudou de esquina blogosférica, e está agora no "Jugular", onde lhe pode deitar mais facilmente as mãos aos gasganetes. Todavia, voltando à vaca fria, "An" é dos sons mais ricos e generalizados do nosso romance corrente, já que vai desde o "hã?..." com que os seus alunos a presenteiam, quando você os apanha a copiar nas frequências e lhes diz para se virarem para a frente, como no som guloso da jumenta a ser coitada pelo onagro, que faz com que a minha querida Lourdes (devia escrever com "u", linda...) tenha de acordar às 4 da manhã, para bater com o chinelo na parede, para ver se a sua vizinha, também catedrática, finge menos orgasmo e se dedica mais à ação, deixando os vizinhos dormir. Talvez a minha resposta esteja a ser uma deceção para si, mas vamos direitas ao assunto: você, como eu e a Câncio, é claro que acedemos aos nossos postos por concurso, e somos anualmente avaliadas, eu, eventualmente, mais analmente do que vocês, mas o importante é que haja avaliação, e de tromba rija. Agora, conhecendo a menina como eu conheço bem os Portugueses, é normal que pessoas indispensáveis ao nosso universo cultural e financeiro não queiram ter os seus nomes ligadas ao "an, an, an, an..." corrente da puta ou da cadela que são comidas onde quer que calha, e em qualquer baiuca, e se reservem o direito de querer conservar o "ân" no nome. São gentes de outros voos, que em nada partilham de nossos enjoos, e não se sentem como meras infeções, mas, antes, altas referências dos seus limitados setores. Quer um conselho?... No fundo, fica tudo ao seu gosto, mas não se esqueça de que a própria Câncio já tomou uma decisão firme, ao fazer cair o circunflexo no seu email: uma autentica vidente, muito antes do tempo: fernanda.m.cancio@dn.pt. Lembre-se tambem da rapidez com que corre a Língua. Enquanto uns quantos ainda andavam a zanzar em redor de um Acordo que levou 100 anos (!), como uma guerra medieval, a obter, já o usucapião de todo o analfabetismo futuro estabelecia, nas mãos dos seus alunos, a norma culta futura, dos "k", em vez dos "que", ou do "qd", em vez de "quando", ou ":-)" em vez de "sorriso hipócrita". Em 2009, amorosa, já o Acordo Ortográfico está desatualizado, tal como o Kamasutra face a certos pratos nojentos que os meus clientes, todas as noites me pedem. Quer que termine o meu conselho com chave de ouro?... Lembra-se de Mértola?... Se não fosse a ação de certos autarcas de pulso, grandes valentins loureiros de séculos de história, já a flexão de Mértola tinha passado por Mérdola até acabar naquilo que a maior parte dos Portugueses tem sempre na cabeça e na ponta da língua. Se Câncio perdesse o acento, passava a Cancio, de aqui a dez anos a Can cio, e só sabe deus quando acabaria em com cio, e sem ninguém que lhe o satisfizesse. Não se deseja isso nem ao pior inimigo, não acha, meu amor?... Já agora, para que não sinta que saiu de aqui com as mãos vazias, e para seu próprio uso e dos seus alunos pretensiosos, lembre-se de que a partir de 2009, o correto é escrever "ha dem" e "há des", em vez de "há-dem" e "há-des". Kisses e um Bom Ano.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

"The Braganza Mothers", no dia em que Portugal deixou de ser governado por uma ditadura de gabinete e passou a ser uma democracia parlamentar


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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

No mês da morte de Mário Cesariny de Vasconcellos, um mesmo texto de epitáfio, porta de eternidade








Morreu este mês há três anos, mas isso é puramente emocional, porque definitivamente entrou naquela faixa da Eternidade, onde o Tempo já parou.


Este texto, cujas muitas voltas o levaram à edição na Suíça, é, evidentemente, dedicado ao João, que, comigo, então o concebeu, "un cadavre-exquis", numa noite de sombras e álcool a rasgar os tectos, defronte de uma janela alta, com um bosque vastíssimo, pela nossa frente, os meus lugares secretos. E é sobretudo dedicado ao Mário, o maior, de um tempo de infindáveis figuras rastejantes.


Que pena nunca se terem lembrado de ti para o "Nobèle", mas não eras cómodo, sabias escrever, coisa imperdoável, e REALMENTE estavas vivo, o que é, de facto, gravíssimo, neste miserável tempo que nós atravessamos.














Luto Directo, nos Quatro Elementos: a Terra e a Água e o Fogo e o Ar











“Cadavre Exquis”, in memoriam Mário Cesariny de Vasconcellos














No Princípio, era um osso calcinado, mas calcinado em branco, de todas as voragens dos séculos das dunas, e das superfícies extremadas, e impossíveis, do polimento dos sóis desérticos, e de todo o espelho ardente do Astro, totalmente abismado de Luz. E era então a Idade do Crómio, com um frágil deambulador lançado pelas encostas semicerradas de olhos, e afogado na impossibilidade das sensações do Reflexo, todo, e do Esplendor. E este foi o Primeiro Momento.

O segundo sortilégio era uma Falsidade: o seu Nome escondia-se por detrás de uma Fachada-Legião, a ordenar os muitos volúveis rostos do Mar, e nas ondas, e nas areias, e nas divindades ctónicas das pequenas coisas, e nos deuses minúsculos, e também nos que comandavam a Matéria inteira e o Sonho extenso. E um corpo nu, pela Aurora, a desafiar a roda inexorável do Tempo. E este foi o Segundo Momento.
Embriagado de pólen, o besouro metálico ainda ignorava tal destino. E assim cumpriria, antecipado, o ingrato fado do seu próprio fado: meia estação, no seio de um mel amargo, e o ano de trevas da Metamorfose, e os dois curtos êxtases do instante da Procriação, e, logo após, o silêncio do Fim, de novo, e indolor. Pouco tempo, o seu, e sem sequer chegar a conhecer os pausados sabores do Outono. Pois ele jamais saberia que o Amor não passava de uma melancólica preparação para a Morte.

E este foi o Terceiro Momento, mas era ainda o tempo do Mar, e da Luz e da Areia. Era a tarantela mágica, no calor da palha, a emudecer a roda dos receios. Cor contra cor, tarde demais, o escaravelho distinguiria as falsas preces do entorpecer. Sonolento e plácido, ele apenas sonhava com um vago equador de sensações, a brisa solar do meio-dia, e os infindáveis pólenes, cálidos e afrodisíacos, da sua breve deriva estival. Asa de fogo, a tarde cobre-o então. E é então que, hipnótico, o Entardecer também tacteia, e o recomeça a enredar.

Por um momento, a Atmosfera assim irá antecipar, nesse triângulo extremado de luz, todos os matizes do Poente, pois o seu corpo não passa agora de um lugar confuso de esplendores, e dos confusos rumores das sombras, e dos infindáveis jogos irisados do Crepúsculo, fundidos nos clarões rasos de uma tarde devastada.
A Aranha então avança, e já o pólen é negro e a penumbra das pétalas, e, quando o abraço nele esboça, é no conturbado instante, onde se franqueia a linha turva, para lá da qual se semeiam só Silêncio e Medo. Não a chegará a ver, pois é tarde, e já o estreita, num súbito convulsionar. Em vão se debaterá, enquanto, férrea, lhe procura as juntas da couraça, para injectar um mortal veneno.

Como numa cama apressadamente revolta, também a corola se encontra agora desfeita. A luz decai e a dança cessa. Mineral, a tarde inteira avança. E também o besouro se torna ali de pedra, e a Aranha inicia o seu brutal repasto.

Pelas frestas das portadas, eis que surge agora o doce encanto. E este é o Quarto Instante. E eu reconheço a radiante face, que ora se ergue altiva, sobre um negro manto. É a soberana candeia nocturna, a Deusa, que rompe o breu e o silêncio, no seu cúmplice cumprimentar prateado. Ora anseia o fechar do Ciclo, em que desvelará todo o seu esplendor.
Convida-me, Esbat, para a tua Grande Reunião. Sob o olhar atento da Venerável, as crias perscrutam aqui, nas trevas, e correm ao encontro da Progenitora, anfitriã da celebração inteira, e eternizam o selvático êxtase, no momento da devota comunhão.

Eis o astro marginal, minha mãe e amante, sedutora confidente, conselheira indulgente, que me ilumina a Escuridão. E a Lua, no oxímoro da sua esfera escura, recomeça então a erguer-se ao fundo, como outra forma ardente dos astros.




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"Navio de Espelhos", no 3º aniversário sem (?), com (?), Mário Cesariny de Vasconcellos




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Escape from São Paulo

Tomei uma decisão. Moro na segunda maior cidade do Estado de São Paulo e uma das dez maiores do Brasil. Guarulhos. Só vou descer para São Paulo agora em caso de vida ou morte. E olhe lá.

Twitter e Facebook são duas merdas

Eu já havia abandonado o Facebook há tempos. Não aguento aqueles joguinhos insuportáveis que me mandam o tempo todo.
Agora decidi, pela segunda vez, abandonar o Twitter. Por um motivo muito simples: é desegradável a sensação de estar falando sozinho.
Aqui nos blogs, por exemplo, um post meu pode não ser comentado agora, mas será futuramente. Esta semana recebi um comentário sobre meu primeiro post, de 2006.

Hoje não há nada para escrever: é só para dar as boas vindas à F@... :-)



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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Jaime Neves: mais lixo na já degradada paisagem "escultórica" de Lisboa



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Imagem do "SOL"

No dia em que o Julgamento do "Casa Pia" faz 5 anos, Paulo Pedroso e Ferro Rodrigues assinam um texto lapidar, em defesa das vítimas dos abusos


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LEYA AQUI

Enquanto os Obama dão Banquete Indiano na Casa Branca (?) a "Google" diz que não lhe apetece chatear-se com as fotos racistas que aparecem no "Google"


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OLHA, NÓS TAMBÉM NÃO :-)

"Casa Pia" está em fase de abafamento há 5 anos, fazendo rodar no Tribunal meia dúzia de caras, para evitar que sejam julgadas outras


REVEJA OS MELHORES MOMENTOS AQUI, E AQUIAQUI E AQUI

Nuages, matin


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A Face Oculta tentou decapitar um Governo Honesto. Indigno de um pais do Primeiro Mundo!...




Imagem KAOS

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Grandes Êxitos do "The Braganza Mothers" - "José Sócrates e a Síndroma do Homem do Táxi"



O KAOS ainda perdeu tempo a ver a entrevista, eu não: já estou muito para lá disso, como estou muito além da maior parte das pequenas coisas que insistem em querer que assumamos como prioritárias, do nosso dia a dia.
O séc. XXI é um século de vertigem, e o peso das horas é hoje o dos meses, de outrora, como uma semana ora vale, nas balanças dos nossos antepassados, uma década inteira da virtualidade de hoje.
Metaforicamente, continuar a bater no ceguinho da "Licenciatura" do "Engenheiro" é a versão 1.1, de um "software" que já vai na edicão 8.3.
Os mamarrachos da Covilhã, para os quais ele punha a assinatura, no final da folha dos acabamentos dos cálculos de estabilidade é chão que também já deu uvas. A coisa, aliás, é tão rápida, que ainda ele estava ontem a mentir, nos estúdios da S.I.C., e já a mentira dele estava completamente fora de moda.

Vamos, pois, às meta-estruturas: uma delas já a referenciei aqui, a de que alguém que frequenta um curso superior -- mas frequentar DE FACTO, não andar a fazer serviços nocturnos, de motorista à porta, a enviar trabalhinhos por fax, e cartões de Boas Festas antecipadas -- uma pessoa, dizia eu, que realmente subordinou a mente à ginástica rigorosa de um percurso académico das antigas licenciaturas, mestrados ou doutoramentos, fica com o raciocínio moldado de um modo especial, que é muito difícil explicar aqui, quem o sabe sabe, quem o não sabe também não lho posso ensinar em duas linhas, e, portanto, vamos já adiante: sempre que o "Engenheiro" abre a boca, vê-se imediatamente que "andou por lá", deu "por lá" umas escapadinhas, mas nunca "esteve verdadeiramente lá", no sentido de se sentar, ouvir com atenção, modificar os esteios do raciocínio, e ganhar o fortíssimo aparato argumentativo, que torna o frequentador do Académico absoluta, e definitivamente, diferente do homem comum.

José Sócrates está ao nível dos homens dos táxis, daqueles piores, que têm um lugar obsessivo na cabeça, ou, quando muito, um banal juízo de valor, que tentam repetir, "ad nauseam", como se fosse a espinha dorsal de toda a sua estrutura defensiva e interventiva. Esses são a pior coisa que se pode apanhar, no banco de trás desse especial transporte público. Você vai, como eu muitas vezes vou, com o Ipod nas orelhas, concentrado no "Ich ruft", do Bach, e começa ele, lá da frente, a olhar pelo retrovisor, e a lançar a sua frase única, a sua frase de ouro, a constituição de todas as discussões da sua parca existência, sei lá, são tantas, mas vamos por uma sexista, só para exaltar os ânimos:
"As mulheres nunca deviam sair de casa!... ",
e olha pelo espelho, para captar a reacção, mas eu estou completamente noutra, concentado no célebre SI, em que ele, Bach, faz o primeiro trilo, e digo "ahn...?",
e ele,
"As mulheres nunca deviam sair de casa, não acha?...",
e eu sem saber o que lhe responder, porque sei lá de que mulheres é que ele está a falar, e digo, "pois...", a ver se ele se cala, mas ele não se cala, e repete "as mulheres deviam estar sempre em casa...", e eu nas tintas para isso, todas as mulheres que eu conheço raramente páram em casa, a não ser para fodas e jantares de estadão, mas como explicar ao motorista que vivemos em universos totalmente disjuntos, e ele repete, com mais ênfase, "o lugar das mulheres é mesmo em casa...", à espera de iniciar uma extraordinária conversação, com alguém totalmente fora do âmbito do disparate corrente dele, e eu lá poderia manter este solilóquio durante o tempo da corrida, mas vou inflectir aqui o rumo da narrativa, porque o que me traz a este teclado, esta noite, é a proximidade entre a estrutura mental de Sócrates e o fraco condutor de táxis e rebanhos, e a coisa explicita-se em muito poucas frases: tudo aquilo que, desde o Sócrates de Atenas, aprendemos, o poder da argumentação astuciosa, volátil, e quantas vezes tergiversadora do rumo inicial das pelejas da Razão, está no oposto da frase feita, do juízo de valor, da epígrafe de taberna, que, como nos pedreiros da Idade Média, deixava, na forma de grifo da pedra talhada, uma assinatura eterna... mas até isto é demasiado poético para o medíocre de Vilar de Maçada, que insiste, na ausência de qualquer possibilidade de desenvolver até aos altos voos da águia poderosíssimas posições e oposições, do argumentativo ao apologético, enverendando pelo contraditório, pela redução ao absurdo, Sócrates, o de Vilar de Maçada, não o de Atenas, sofre da Síndroma do Homem do Táxi, e insiste em que um mesmo argumento pobre, envolto em tons exaltados, assertivos ou de pseudo segurança, pode ser a justificação para todos os actos disparatados que comete.
É o predomínio da Emoção, a suprir a total ausência de Razão.
A coisa convenceria as domésticas, os reformados, os benfiquistas de taberna, até as ordinaronas do Bolhão, mas o problema é que a mesma frase emocionada do "Engenheiro" é uma fraca mentira passional, que lhes vai diariamente ao bolso, ao presente, ao futuro, e ao empenhamento da prole inteira, até um limiar sem fim à vista.
Para o "Engenheiro" nada do que acontece na Economia é mais importante do que poder repetir "as mulheres, ou a Economia, nunca deviam sair de casa", "A Educação nunca devia sair de casa", "O Desemprego já baixou uma única vez..., mal deixou de sair de casa...", nunca mais ninguém devia sair de casa, como o taxista do aeroporto, que acabou de enfiar a sueca no banco de trás do táxi, e lhe diz, "aqui vamos apanhar a Segunda Circular", e ela, numa língua de mediação, "what?...", e ele faz uma pausa, e repete, mais devagarinho, pausando cada sílaba, "a-qui, va-mos a-pan-har a Se-gun-da Cir-cu-lar", e tantas vezes até que ela, exausta, acaba por aceder, "oh, yes...." ficando ele convencido de que deu a volta à "càmòne" e ela certinha de realmente ter caído no Terceiro Mundo.
Sócrates não é mais do que isto: aquela cabeça, que nunca fez nenhum trajecto académico decente, contenta-se com repetir, silabicamente, os disparates emocionais de um substracto racional totalmente inexistente. Sócrates não tem, como já não tinha, e nunca terá, nada de objectivo, para nos dar, apenas empolamentos do tom de voz, frases repetidas até à exaustão, e uma crescente miopia, relativamente à Realidade.
Não sei se isto é só patético: não é, antes de mais, a não ser por ricochete, um problema nosso. Sócrates é, sim, um problema interno do Partido Socialista, que apenas se tornou escândalo público, por estar à frente de uma inesperada Maioria Absoluta. O problema Sócrates é, até por indemnização devida ao cidadão comum, um problema que o Partido Socialista vai ter rapidamente de resolver, sob pena de ser identificado com o seu fraquíssimo figurante de plástico, e arrastar toda uma faixa inteira do nosso espectro político para a ruína, e o desastre histórico.
E aqui fica resumido o meu recado para o Largo do Rato.
Quanto ao homem, Sócrates, enquanto homem, é visível que estamos perante uma figura debilitada, e com problemas do ego alterado, no sentido do empolamento paranóico: mesmo quando tudo nos diz estar mal, ele insiste em ver o bem até ao horizonte, como é típico da patologia, pelo que, a querermos resolver a questão, ou vamos directos ao Partido Socialista, ou vamos logo ao médico acompanhante da degenerescência cerebral do Senhor Engenheiro.

Em tudo isto, e pelo exposto atrás, a desgastada figura pública, por estranho que pareça, tornou-se-nos totalmente irrelevante, já que quaisquer contactos, propostas de diálogo ou solução, já não passam por ele: vive, sorridente e isolado, numa coisa virtual, muito íntima, muito dele, que, nos filmes da década de 50, tinha uma clássica imagem epigráfica e metafórica, que era a do alienado, sempre sorridente, mãos cruzadas em cima dos joelhos, sentado num canto, numa cela branca, de paredes totalmente acolchoadas, para que a sua integridade física não pudesse sofrer nenhuma acidente, derivado de algum gesto abrupto da sua pobre psique perturbada.

Barahona Possollo


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BARAHONA POSSOLLO

"The Braganza Mothers", no dia em que cada vez fica mais claro que é mais barato tomar a Vacina da Gripe-A do que ir fazer um aborto a Badajoz




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Luís Figo assiste, chocado, ao desfilar da lista de arguidos do BPN: "Uma Seleção Nacional", comentou


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YES THEY CAN

O "Mangalhócrates" volta a atacar


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YES WE CAN

Manuela Moura Guedes bem quer saber o que está nas Escutas Sócrates/Vara e a gente também quer. Quando põem isso na Net?...



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Imagem do KAOS


Estas são as coisas que nos devereriam mesmo preocupar...




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Brouillard du Matin


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Grandes Êxitos do "The Braganza Mothers" - "Solidariedade para com Carlos Silvino"

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Dedicado a José Maria Martins, com imagem do KAOS

Hoje é um dia com alguns factos notáveis. Eu sei que as figuras são velhas e recauchutadas, mas pertencem a um tempo em que não nos queriam tornar a todos em "Yes Men/Women". Falo, pois, de Mário Soares, que desancou esta merda toda, e de Santana Lopes, que vem para a Vingança do Ceguinho. São "benvindos", aliás, tudo o que desestabilize a situação é bem-vindo. Não falo das pseudo-crises de Nobre Guedes, que, em vez de andar a fingir que faz "oposição" a Portas e a sabotar-lhe o pouco espaço de manobra de uma voz forte, se devia era casar com ele. Nobre Guedes é um cobarde e um inapto, que grimpou pelos poleiros todos, empurrando sempre para a linha da frente o Portas, esse, sim, de oração brilhante, e que se esteve zenitalmente nas tintas, para tudo o que andaram a fazer, quando lhe enxolhavaram a muito conhecida vida privada, vivida em lugares públicos. Borrifou, continuou, e andou, é daquilo que gosta, pois está no seu direito, não anda a enganar Sofias, nem a emprenhar de 4 filhos, que o número 3, na bichanagem, é perigoso. Já agora um beijo para a Teresa, mulher de coragem, que o apanhou no restaurante (à "Nosferata"), e, à medida que ele avançava pelo restaurante afora, com a prole atrás, ela só repetia "paneleiro", em tom crescente, até que o outro -- uma senhora -- por ela passou, sem mexer um músculo. Hábitos: faziam-lhe o mesmo com o Estádio do "Belenenses" todo cheio, e nem por isso deixou de casar e... procriar: um ferreira-leitista de gema.
Adiante.
Outro merecidíssimo louvor vai para José Maria Martins, que, no Processo "Casa Pia", quando já toda a gente percebeu que os verdadeiros culpados nunca serão condenados, nem sequer o seu nome veio indiciado, a não ser nos círculos do rumores, ou dos iniciados, no qual, infelizmente, me incluo, pediu, para Carlos Silvino, uma pena simbólica, que não o penalize mais do que o já foi, por um Estado que não tem vergonha na cara e uma população indigna, que preferiu multiplicar anedotas de bibis, em vez de se debruçar sobre as graves raízes do problema.
Esta é uma das chaves: somos um povo cobarde, vil e vingativo, e recheado de inclinações pedófilas.
Sobre o Bibi caiu toda a porcaria que o Português típico, o mesmo que, nas obras, assobia às mamas das miúdas de 13 anos e lhes diz "comia-te toda...", ou, nas oficinas de automóveis, enfia, nos ânus dos novatos, tubos de pressão de ar dos pneus, ou, nas brincadeiras em família gostam de estrear as bocas e os rabinhos dos familiares desfavorecidos ou deficientes, quando não dos próprios filhos.
O Povo Português não presta: foi exímio em desmultiplicar-se em chalaças reles sobre os "Bibis", mas incapaz de inventar anedotas sobre os "Senhores Doutores", e, quando chegava ao patamar dos senhores doutores, defendiam-nos, com unhas e dentes, porque os senhores doutores, para a mente medíocre, tacanha e agachada do porcalhão de rua português, por definição, não pode ter os mesmos comportamentos desbragados dele, senão ele não era o homem da rua, e o doutor... doutor.
Com esta gente não há nada a fazer. Para os eleitos, ou seja, para os que, em Portugal, sofrem de lucidez, de razão e de ponderação, isto é um permanente suplício, sentir que o bode-expiatório é que é importante, não a expiação, ou qualquer apuramento da verdade. Na realidade, qualquer faz-de-conta chega, desde que não chateie muito.
Do ponto de vista meramente humano, Carlos Silvino, ao ser entregue à memória reles da populaça, já cumpriu a sua pena, não por que não tenha tido culpas, mas porque o cenário onde tudo se desenrolou é de tal modo sinistro, deplorável e inacreditável que, por mero apelo aos direitos humanos, não podemos pedir que alguém, mais frágil, sofra, por toda a prepotência, o poder formidável da máquinia intimidatória e mentirosa, a desinformação da ocultação, o compadrio do salvem-se-os-poderosos, e a verdadeira ocultação da difusa maré dos grandes culpados.
Do "Casa Pia" ficará, entre os diferenciados, a prova provada de que não vivemos num Estado de Direito; no Senso Comum, a de uma história muitíssimo, e propositadamente, mal contada; na plebe, na ralé e na massa bruta deste povo da Cauda da Europa, o prazer sádico de punir, para sempre, alguém, num anedotário de taberna, assim empurrando para o catártico o que era do puro foro de uma Justiça... inexistente.
Para vocês, que agora me estão a ler, uma elite das informáticas, da intelectualidade, da Comunicação Social, da Academia, do Bom Tom e do Bom Gosto, apenas um pequeno esforço: colocai-vos na pele do "Bibi", ensarilhado na ratoeira de, pela primeira vez, e depois, por todas as outras, receber, do outro lado da linha, chamadas de vozes muito nossas conhecidas da Política, da Comunicação Social, da Diplomacia, dos Órgãos decisórios do Estado, da Economia, das Finanças, das Artes e do Espectáculo, do Futebol, e de tudo o que queiram imaginar... sim, ponham-se no lugar de um homem do Povo, filho de um orfanato, onde todos sabemos, naquela ideia difusa e arquetípica, que "estas coisas" das violações dos mais novos pelos mais velhos são estruturantes, constituintes e, atrever-me-ia... heráldicas, um homem destes, simples, indiferenciado, e, ele próprio, apanhado pela maré, a ser crescentemente interpelado, e assediado, pelas figuras e vozes mais importantes de um País.
A resposta, inevitável, é velha de tradição e séculos: teria de ser, pois, um... "sim, senhor doutor..."
Numa lei pragmática e impiedosa, chamar-se-ia a isto "proxenetismo" e cumplicidade em condenáveis e inenarráveis -- eu também quereria esquecer isto tudo, mas nunca poderei... -- actos, que nunca conheceremos. Num palco totalmente minado e corrupto, como é a Sociedade Portuguesa do Final da III República, dominada por Seitas e Sociedades Secretas do pior cariz, ao pé das quais a Chicago do Anos 20 era uma brincadeira de crianças, um "não, senhor doutor..." poderia ter custado, como custou, a Carlos Silvino, o direito de redenção e de readmissão numa Sociedade de Cidadãos. Cortar-lhe-iam, como agora querem voltar a cortar, deixando-o sozinho, a humilde cabeça.

Chega desta porcaria: se Portugal se revelou indigno de proteger os seus órfãos, e usou casas, de acolhimento, como talhos para os apetites dos novos Tibérios e Gilles de Rais da lusofonia, e utilizava os elos mais fracos para servirem de correios e de fornecedores, de cada vez que os caprichos de Suas Excelências por aí passavam, poupemos os elos fracos, já que falhámos a tarefa histórica de sentar os Poderosos nos bancos dos réus.

Somos um país de infelizes e cobardes, onde o Supremo Magistrado da Nação se compraz com o fascínio das suas mulheres dominadoras, as Leonores Belezas, as Ferreiras Leites e as Lurdes Rodrigues, e que só me faz lembrar alguém que precisaria de Madame de Sade, e, já que falamos de Madame de Sade, cubra-se também de vergonha, Senhor Primeiro-Ministro, você, e a sua Sexualidade Urânica, mais do que conhecida na nossa comunidade homossexual: se Carlos Silvino ficou ligado a tudo o que são sórdidas anedotas, você ficará, para sempre, como o Político que varreu, para debaixo do tapete, e com o carimbo da impunidade, toda a sordidez do Casa Pia.
Acautele-se: pior do que todos os seus quotidianos actos ridículos, a sua passagem, bem como a da Maioria que o apoiou, corresponderam, no meu dever, enquanto escritor e intelectual, de o redigir, a um dos períodos mais baixos e vergonhosos de toda a nossa História de Povo Livre e Independente.
"Shame on you", Sr. Sócrates!...


(Duo vexado, no "Arrebenta-Sol" e em "The Braganza Mothers")

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Delfins - Soltem os prisioneiros

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Soltar os prisioneiros, pois os bandidos e corruptos estão soltos...

É p'rá amanhã

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Há coisas que não entendo, são o deixar para amanhã o que podiam ter feito hoje... Aconteceu no caso da Universidade Independente, onde havia "coisas polémicas" acerca da licenciatura do Sócrates, mas no dia seguinte foram todos silenciados...


Agora, vem os altos cargos da justiça portuguesa dizer: "esclarece-se amanhã o caso das escutas..."




Portugal é um país lindo, para quê paraísos fiscais?! Cá temos bem melhor... temos o PS a governar...

A Cauda da Europa




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Conselho aos socialistas dado pela Dr.ª Paula Teixeira da Cruz

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Aconselho os socialistas a ouvirem a Dr.ª Paula Teixeira da Cruz no Jornal da Nove da SIC-Notícias...


O que ela afirmou acerca da justiça e a promiscuidade que existe entre os políticos e a justiça foi uma verdade que é difícil contornar, como é possível que se faça sempre leis à medida dos políticos?! Foi a Casa Pia, actualmente o PS quer minimizar os crimes fiscais e económicos?! Só neste país...

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

O Vídeo das Escutas do "Casa Pia" atingiu hoje as 100 000 visitas!... PARABÉNS!!!...




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A VISITA 100 000 FOI A MARQUESA DE PIMPINELA, POR ACASO, PELO QUE O PRÉMIO FICA EM CASA :-)))

A Justiça do "Aventalinho" e da Cauda da Europa


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O Estado de Direito!?... Que é isso???...


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O País onde se queimavam escutas


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Imagem do KAOS

Grandes Êxitos do "The Braganza Mothers I" - "As Crianças-Lixo"

O tema já tinha sido aqui tratado pelo Alexandrino, mas eu não percebi logo do que se tratava: havia uma brasileira, um gajo, chamado "pai-biológico", um tipo da tropa, muitas crianças a chorar em volta de um sofá, mas eu, como não percebi, pensei que fosse Futebol ou "Floribella", mas não era, era o País inteiro a fracassar e a fingir que aquilo tudo era possível.
Eu entendo perfeitamente que os gajos andem a comer as brasileiras, e vice-versa, e que o façam sem preservativos, nem pílula, nem nada, porque é aquela tusa da foda semi-proíbida, no meio do mato, na ressaca de uma noite de bêbeda, nos entrefolhos de uma padaria.
Já não percebo é que nasçam crianças dessas coisas.

Há muito tempo que defendo que, muito antes de fazerem referendos e palhaçadas afins, deviam obrigar a população inteira, que estivesse em vias de enveredar por tais caminhos, a frequentar cursos de Paternidade e Maternidade.
Era nessas coisas que o Estado devia empenhar os seus fundos, antes de evitar que a multidão dos Desgraçados engrossasse, se acumulasse nas portarias das Escolas de subúrbio, nos recantos da esfera da Infelicidade, do caos emocional, do corpo transgredido e da alma atropelada.

É evidente que a tal foda canina, dada à brasileira, ou vice-versa, em caso algum, nem em qualquer NUNCA premente, devia ter dado origem a um ser vivo.
O tal militar que lhe deitou mão, suponho que o tenha feito, tomado pelo pietismo, muito preciso, de um acto de revolta, mal sabendo ainda o imbróglio que por aí vinha.

Acho o termo "pai biológico" uma coisa porca, digna dos sobejos de legumes das prateleiras do Carrefour. Nós não temos pais biológicos, temos maus-tratos, ou afectividade, temos uma história do Coração, ou um atalho do Chicote. A Família não é uma estrutura topológica, nem um dever de uns quantos montes de pelos e mamas para com umas pobres peles imberbes; a Família é o que nos vai acontecendo, e, como dizia Sartre, pode "ser como a varíola, ter-se em pequeno, e deixar marcas para toda a vida", como, em Portugal, cada vez mais deixa.
Essa miúda já saberá bem o que isso quer dizer, mas isto é apenas o grau inicial da Vergonha, o nível seguinte vem daquele estado de alma do "querer-ser-pai-às-vezes", que pode levar um gajo, que abandona uma gravidez perdida, a achar que é agora a hora de mostrar ao Mundo que pode carregar o fardo inteiro de um momento renegado. O fardo já vai longe, como naquelas longínquas águas, de Heraclito, e não há voltares atrás, nesses casos, excepto em Portugal, onde uma máquina obsoleta, insensível e kafkiana, chamada "Justiça", se acha no direito de imiscuir em tudo o que não deve, e deixar, à rédea-solta, tudo aquilo em que poderia, e deveria, intervir.

Só num país de loucos se pode colocar nas mãos de um tribunal a massa de um processo cuja essência é o próprio Tempo, tempo de amar e ser amado, tempo de proteger e ser protegido, jamais um caso questiuncular, pronto para fazer prova e fé, para situações monótonas, idênticas e seguintes, transcritas em montanhas de processos caducados.

Quanto a mim, o filme devia ser agora corrido até ao fim: a criança deveria ser entregue ao pai adoptivo, que, por estar preso, pela nossa Justiça Biológica, teria de ser entregue a uma família de adopção, no caso vertente, para que o ramalhete se compusesse, à brasileira e ao gajo sem coração que a fodeu. As soluções intermédias remetem para lá do Patético, a meio caminho do Tragicómico, não fosse estar em causa um ser vivo, obrigado a conviver com pais disto e daquilo, e mães dela e dos outros, numa enorme salganhada. Sim, a "Justiça" deste país de canalhas, no fundo, sonhava com que se entendessem todos, a brasileira, afinal, até se descobria que era boa a sacar caipirinhas para a família inteira, e podia acontecer que o pai biológico acabasse a dar uma queca na mãe adoptiva, com o militar a ver. Quanto à criança, até poderia ter a sorte de muitas, e ser estreada por quem a pariu -- quem senão eu, deverei, inaugurar aquilo que é meu?... -- e, se isto não me metesse um nojo tal, ao ponto de ser incapaz de achar, ou fazer, aqui, humor, aconselhava a miúda, que já teve 3 nomes, a lançar uma daquelas maldições do olhar, uma espécie de "Carrie", sobre este país maldito, capaz de gerar tais monstros, a minha Pátria Biológica, tão abjectamente, filha da puta, que nos levará, um a um, a ter de procurar, uns atrás dos outros, novos e longínquos Países de Adopção.

"The Braganza Mothers", no dia em que cada vez somos mais conhecidos no Mundo como "O País dos Palermas"


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ENTRE LIXO E SUCATA

domingo, 22 de novembro de 2009

Capturar a Luz, numa Figura de Lichtenberg, com uma descarga de 2 000 000 de Volt...




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STONERIDGE ENGINEERING

Protesto Gráfico

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