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Apesar de nos estarmos a aproximar do precípio do Natal, hoje voltou a ser um dia divertidíssimo. Já em tempos falei aqui do fenómeno dos "flash mob", coisa das sociedades civilizadas, em que um grupo de pessoas, através de sms ou de emails, combina aparecer num determinado lugar, a determinada hora, para fazer um disparate público, e depois desaparece, como que por encanto sem deixar rasto, e ainda com toda a gente a pensar se foi realidade, se sonho.
Hoje, na Assembleia Geral do BPP, houve um "Flash Mob": gente que nos estamos permanentemente a interrogar sobre onde andarão, e que, de repente, do nada, aparecem, para logo voltar a desaparecer. Acho que não preciso de citar nomes, porque seriam tantos, os mais corridos, Joe Berardo, que até me admira ainda não ter sido visto nesta panela, Proença de Carvalho, que está em tudo onde houver moscas, e, ah, sim, o sinistro José Miguel Júdice, ideal para presidir ao BPP.
Suponho que nisso estamos de acordo: era mesmo ideal para presidir ao BPP, e foi pena o "Flash Mob" ter falhado: fica para a próxima.
A segunda parte é ainda mais breve: hoje, pela primeira vez na vida, senti-me cavaquista. Já muitas vezes aqui escrevi o contrário, e toda a gente sabe a aversão epidérmica que tenho ao cavalheiro. Dei, por acaso, com um argumento de Freitas do Amaral, que me pareceu plausível, e que parece estar no centro da questão: aparentemente, a trafulhada de Sócrates implica que dissolver uma Assembleia Regional se torna mais complicado do que dissolver a Assembleia Nacio..., perdão, da República. Numa primeira análise, li isso como um "américo-tomasismo" de Aníbal; presentemente, e como as coisas se estão a degradar de dia para dia, rolo com a maré: por péssimo que o homem seja, é Presidente da República, e assiste-se a um tourear por tourear, como sempre liderado pela criatura mais inapta que Portugal já conheceu (excluído Durão Barroso). Ora, a não ser em circunstâncias excepcionais, um Chefe de Governo não tem qualquer autoridade para estar a tourear o Presidente da República, muito menos, quando se chama José Sócrates, pelo que, se se vai tornar mais difícil dissolver uma Assembleia Regional, então dissolva-se já a Assembleia da República que permitiu isso.
Era um enorme favor que nos faziam.
Seis meses de suspensão da Democracia, assegurados por um Governo de Iniciativa Presidencial, constituído por notáveis, que fizessem a "Vassourada", a começar pela limpeza dos Tribunais, e depois faziam-se Eleições.
Voltando à vaca fria, não me parece abusivo admitir que o que sair do "Casa Pia" se poderá, em dois dias, tornar na gota de água que fará transbordar o copo.
Verrinoso, António Balbino Caldeira, volta a fazer explodir a caldeira, e segue, e devemos segui-lo.
Apenas um pequeno pormenor: um Conselho de Estado que faça implodir a Maioria Absoluta deverá, obviamente, continuar a integrar Dias Loureiro, tendo as conexões da Al-Qaeda uma última palavra, a melhor de todas, e a decisiva, claro...
(Duo no "Arrebenta-Sol" e em "The Braganza Mothers" )
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