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quarta-feira, 23 de julho de 2008

Alexandra Solnado em Masculino


Gonçalo Amaral, um incontinente verbal, acredita que a miúda inglesa foi morta acidentalmente pelos pais e que depois sabe-se lá como a fizeram desaparecer.
Apenas não consegue provar as suas crendices.
No caso da mãe da Joana foi muito mais fácil de provar aquilo em que ele acreditava.

Tudo isto vai relatar no seu best-seller cujo começo gulosamente o Correio da Manhã vai publicar em folhetins.
Aqui vai um exemplo:

Estava sentada entre Gerry McCann e David Payne, quando ouviu este último perguntar se ela, talvez referindo-se a Madelein, faria ‘isto’, começando em acto seguinte a chupar um dos seus dedos, o qual entrava e saía da boca, insinuando um objecto fálico,

Talvez, terá sido e outras construções gramaticais do género não abalam a certeza do romancista.
Este homem é muito perigoso.
Representa todo um modelo em como a polícia vê o cidadão.
Hoje já pode fazer pouco mal.
Ontem podia enviar qualquer um de nós para a cadeia, apenas por acreditar.

7 commentaires:

Farelhão disse...

E será excepção ou regra no conjunto dos agentes da PJ?
Lá vou ser crédulo mais uma vez: excepção, respondo eu.
Regra, dirão os que têm sofrido no corpo e no espírito com os desmandos a que temos assistido.

e-ko disse...

polícias que têm crenças e que não investigam... juizes que têm ideias preconcebidas e que julgam sem provas...

A Besta disse...

Porque é que tu não lhe dás o benefício da dúvida Fado???
É que este wagyu sem cornos sentiu-se atraiçoado e, como tu sabes, não há nada pior do que uma puta atraiçoada para dar com a boca no trombone...

Textusa disse...

Fado,

Discordo totalmente com o seu post.

Apesar de considerar essencial o estatuto da presunção de inocência, julgo que deva ser salvaguardado a possibilidade da culpa. Ou seja, não se precipitarem juízos. Nem os de condenação, nem os de inocência.

Existem circunstâncias casos aonde a martelada do meretíssimo juiz não é mais do que uma formalidade no desenrolar, previsível desses processos. Seja a martelada audível, ou surda. A maioria das vezes o martelo fica a pairar no ar por motivos processuais ou de influência externa, mas não há quem duvide do resultado justo, houvesse, porventura, justiça na justiça. Vejam-se os casos Casa Pia, Casa Pia versão Pedroso, FP-25, Apito-puta-que-o-pariu...

Neste caso, face às incongruências, discrepâncias e incoerências do casal em questão, levo-me a pender para o lado do tuga. Não julgue que, embora privadamente, eu tenha caído no facilitismo do julgamento em praça pública. Fi-lo após a análise possível da informação disponível, ciente que a mesma estava a ser desesperadamente manipulada por ambos os lados.

O relato do mamilo não é grotesco. A situação relatada é-o. A ser verídica, apenas fico um pouco mais desiludido ao confirmar a tamanha pequenez lusa face ao Sr. J. Bull, que já vem desde os tempos de Alcácer-Quibir e cujo auge parecia ter ocorrido nos finais do Século XIX, o que, caso, repito, se confirme a veracidade do escrito, parece que não. A não ser, estamos perante uma tentativa desesperada de uma mente torturada pela vergonha de ter sido, publicamente considerado (nesse caso, com razoabilidade), incompetente e, por tal, destituído de funções.

São as duas hipóteses possíveis. Julgue VExa, se assim entender, qual das duas lhe merece credibilidade. Já sabe qual a minha opinião.

No caso de a minha opinião estar acertada, o seu post é duma enorme injustiça. No caso de eu estar errado, da maior clarividência.

Textusa disse...

Nota de comentador:

O comentário acima foi escrito pela segunda vez. Foi apagado na primeira tentativa por um "comentário não aceite por duplicação de tentativa", ou algo similar.

Deduzo que alguém tenha tentado clonar o meu nick, o que muito me honra.

Caso eu esteja a delirar, o Xanax já passou do prazo.

Cona Seca disse...

Deve ser a "Controleira". De férias e sem dinheiro vem para aqui deitar o rasto de caracol dos mênstruos, se é que ainda os tem.
Odor de cadáver

fado alexandrino. disse...

Muito obrigado.
O post que coloquei sob o título "Tenebroso" penso que responde a algumas das questões aqui colocadas.

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