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sexta-feira, 13 de março de 2009

Hoje é dia do Tribunal de Gaia fazer mais um branqueamento de Pinto da Costa


Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas

Imagem do KAOS

YES HE CAN

2 commentaires:

Jose Silva disse...

Caros BM,

Deviam ler e publicar este comentário:

Tencionava escrever este artigo há vários meses. Mas eis que o post precedente de António Alves me obrigou a antecipar.

Enquadramento do FCP na disputa por negócios lucrativos: A guerra que o Centralismo contra o Porto, cidade ou região, tem a ver com o facto de este ser uma ameaça ao modelo de crescimento económico por Drenagem do mercado interno de que as elites de Lisboa se especializaram desde que perderam o controlo as colonias africanas. Este modelo passa por concentrar-se nos sectores de bens e serviços não transaccionáveis no mercado internacional, abrigados da competição de economias emergentes, e portanto de maiores margens, produtividade e rendimento. Deixam para o resto do país os sectores menos lucrativos, industria, agricultura, PMEs, comercio e de distribuição. Basicamente é a teroria da Dependência aplicada ao território nacional onde o resto de Portugal «Poor nations provide market access to wealthy nations (Lisboa) (e.g., by allowing their people to buy manufactured goods and obsolete or used goods from wealthy nations), permitting the wealthy nations to enjoy a higher standard of living. Wealthy nations actively (though perhaps unconsciously) perpetuate a state of dependence by various means. This influence may be multifaceted, involving economics, media control, politics, banking and finance, education, culture, sport, and all aspects of human resource development (including recruitment and training of workers)». Exemplos dos sectores que Lisboa se dedica são a administração de empresas de mercado doméstico, banca, telecomunicações, energia, trasnportes, serviços públicos a caminho ou já privatizados, delegações de multinacionais, negócios de consultoria, cumunicação, cultura, turismo e lazer: Tudo isto é feito «manipulando» o Estado Central, que devido ao facto de estar sedeado na mesma cidade, se torna cúmplice do modelo, tal como Saldanha Sanches referia há uns tempos atrás. Neste contexto, todos os sectores de serviços, marcas, imagem de marca, cultura, comunicação, publicidade, como a NTV, Serralves, Casa da Música, visitar o Porto ou FCP tornam-se negócios/projectos/empresas/marcas/destinos cuja oferta aos consumidores é necessário eliminar para dar lugar/mercado às SICNotícias, MuseusBerardos, CCBs, visitar Lisboa ou SLBs. O combate contra o FCP só é mediaticamente mais visível porque é mais popular que os outros exemplos. Porém o padrão é o mesmo.

O que motiva so dirigentes do FCP: Pinto da Costa e Reinaldo Teles são profissionais da gestão do seu negócio desportivo. E como quaisquer outros usam mais ou menos moral cinzenta para atingir os seus fins. Alguém da Associação Comerial do Porto disse-me há uns anos que uma vez foi abordado por um congénere de uma cidade da América Latina, referindo que os 2 dirigentes do FCP tinham uma empresa lá sedeada que servia para parquear o lucro de transacções de jogadores entre as 2 margens do Atlântico... Relativamente aos negócios da noite de Reinaldo Teles, a sua génese é simples de entender cá no Norte. Um jovem no pico da forma e da auto-confiança, a ganhar fortunas mensalmente, não se satisfaz com a namorada dos tempos de liceu. O controlo da oferta da diversão sexual nocturna é sobretudo garantia de assiduidade nos treinos diários diurnos... Porém, o mesmo negócio também pode ter outros usos como aparentemente acabou por ter, o que não me choca mesmo nada se comprarmos com as práticas lisboetas em vários níveis...

PGR ao serviço das «máfias» de Lisboa: Caro leitor, se julga que já leu tudo, desengane-se. Ora desde que começou o Apito Dourado e sobretudo desde quando Carolina Salgado entrou em cena desenrolou-se a mais sem vergonha subserviência do Estado Central ao serviço das oligarquias de Lisboa. Estas querem deitar a mão ao mercado da publicidade/merchandising no futebol que o FCP domina. Em tudo isto o poder político socrático também ajuda, porque vender a propaganda à nação suburbana de Lisboa, de vida pendular, sem referências civilazionais e a pagar crédito à habitação até à reforma, resulta melhor se esta estiver motivada com as vitórias do SLB. O ponto mais visível desta circense cruzada protagonizada por MJM foi terem comprado o silêncio contra Carolina do surrado advogado portuense natural de Lisboa, Ricardo Bexiga com um cargo de administrador na CP, como demonstrou o José da GLQL. Há portanto um assalto das oligarquias da capital ao sumarento negócio que o FCP detém, como escreveu António Alves.

A dupla ética habitual: O negócio da «fruta» de LFVieira: Mas se o leitor julga que leu tudo, desengane-se novamente. Entre 2003 e 2006 convivi profissionalmente com vários sócios (benfiquistas, residentes em Lisboa, mas naturais do resto de Portugal) de um dos vice-presidentes de LFVieira. Em várias ocasiões houve possibilidade de conversar abertamente sobre todos estes temas, das minhas suspeitas e interpretações. Numa das últimas conversas soube de uma revelação importante. LFV tentou montar ele próprio um negócio de «fruta». Porém, Pinto da Costa, abortou a iniciativa, porque, «é mais inteligente, anda nisto há mais anos». Afinal de contas, LFV também tentou comprar árbitros com recurso a sexo.

Favores sexuais a árbitros não é Corrupção: Caro leitor, a verdade maior ainda vem a seguir: Imagine que um director de informática de um grande banco nacional tinha 2 propostas em cima da mesa sobre importante fornecimento. Ambos apresentavam boas condições. Mas um deles disponibilizava favores sexuais Elefante Branco (este cenário é baseado em factos verídicos). Seria isto Corrupção ? Não. Tecnicamente Corrupção tem que prejudicar o Estado local regional ou central. Não acredita ? O Wikipedia responde. Como corolário de uma oligarquia lisboeta egoista, que manipula o Estado Central para proveito próprio, que trata Portugal fora de Lisboa como colónia, ainda temos que aceitar uma PGR preocupada com a virginal «Corrupção Desportiva» praticada entre agentes privados, como se não houvesse séria Corrupção nos submarinos ou obras públicas megalomanas em Lisboa... O nosso Estado Central é como o USD... Está em decadência...

O grande equivoco Portuense: Caro Rui Valente, devia perceber que as mamas da Isabel Figueira não entram neste campeonato. O Jogo, o JN, o PortoCanal, as rádios locais, a blogosfera portuense não tem páginas infindáveis a falar sobre das mamas da Luciana Abreu, Marisa Cruz, da Leite Castro, Merche Romero ou da Sónia Araújo. Ninguém sabe de cor as «medidas» destas jovens de alguma forma associadas ao Porto. Mas aposto consigo que grande parte dos residentes sabe o plantel, as estatisticas, os melhores marcadores do FCP. Insinuar que alienação há muita e de muito tipo, branqueando o peso regional que a alienação futeboleira tem, não é muito atento.

Dos 217 territórios listados no relatório anual da CIA, Portugal está no lugar 190 em termos de crescimento do PIB. Agora, caro leitor, imagine em que lugar estaria o Norte recessivo em que vivemos, sabendo que Portugal é um dos primeiros a contar do fim, se o relatório desagregasse por regiões dentro dos estados... Estariamos a competir com desertos, atois e campos de combate no Médio Oriente... Quem tem consciência disto ? Enquanto Rui Moreira grita e apela para que se forme uma frente de opinião para tratar do nosso futuro no ASC, abundam estes dias no MSM, na blogosfera e nas conversas de café a Norte, repúdio pela condenação do FCP e PdC. O grande equivoco portuense é deixar-se alienar por tudo isto, como se a felicidade individual, auto-estima, realização, dependessem disto, como se fosse a coisa mais grave que se tenha abatido sobre esta parte de Portugal. Há muito que acho que as vitorias do FCP actuam como o Prozac, coincidentemente parece que somos Felizes Como no Prozac (FCP). São uma desforra para a nossa «colonização», inviabilidade, emigração e pobreza. Somos pobres, mas ganhamos o campeonato. Somos prejudicados pelo Estado Central, mas dá uma grande satisfação ver os benfiquistas danados... Pura alienação. É patetico distrair ainda mais as massas, dar mais Pão e Circo e esquecer o que verdadeiramente é importante.

Uma solução de meio termo à Budista: Gostar de futebol mas preocupar-se com o desenvolvimento regional. Longe de mim querer proibir a alienação das massas como em tempos defenderam em tempos maoistas ilustres como este ou esta. A solução é simples: Basta dedicar algum do nosso tempo de antena a Nortear por aí. Gostar de futebol, acompanhar as vicissitudes de 25 homens atrás duma bola todas as semanas é perfeitamente compatível com algum tempo dedicado a perceber a diferença entre TGV e bitola ibérica, perceber porque é que o ASC como está condena a região ao atraso ou perceber porque é que a Regionalização por Fusão de Autarquias é uma alternativa à Regionalização tradicional. Muitos já o fazem. Mas são uma imensa minoria. Caso contrário, não estariamos onde estamos.

http://norteamos.blogspot.com/2008/05/alienao-desportiva-no-norteia.html

Licenciada disse...

Publicar, sim; ler... não. Odeio Futebol

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