Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas
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Cidade nua, feita em linhas cruzadas.
Vaga, intocada.
Em tardes ligeiras, o som a deslizar entre as ruas abafadas e o canto dos pássaros, semelhantes a acordes desenfreados, a repousar sobriamente nas terras aromáticas, desfazendo-se nos céus cintilantes.
A metrópole misteriosa incorporada num universo de sensações.
Fluidez das avenidas sob o luar de cetim, obra inaudita, cortejo dos povos.
Seu rio, braço de cristal, testemunho glorioso, zelo escolhido.
Ela vem, branca e perfeita na ingenuidade sonhadora rodeada de fidalgos, bradando a impotência devorante.
Vidente falsificação, alucinação poética
Luzes por demais vivas a focar os pilares desaparecidos e o querer minúsculo de deus a perecer no próprio sonho.
Perpétua tortura fantástica, sem começo nem fim.
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