Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas
É este o Inferno de víboras peçonhentas, de corcéis indomáveis, de mentes perversas que galanteiam-se em lúgubres terras estéreis sem ornato nem atavio aprazível. Aqui vagueiam por cómodos lugares, e em tempos perdidos dissipam-se por infindáveis caminhos de chão de terra batida e empoçada, qual é, meramente uma imagem vil de fantasias pálidas de si mesmos.
E eu, que nunca percebi o meu lugar, medito no vazio de mim mesmo entre recordações esquecidas e lugares nunca alcançados, e simultaneamente, com o carbúnculo a ceifar-me a vida, atiro pedras ao rio a contemplar o meu reflexo atroz desvanecer. Então, permaneço estático, pungente e doentio a sentir-me esmaecer e aos poucos, enquanto, na minha ignorância, fitando a valente escuridão me cegar os olhos.
O meu fôlego escasso, nada hábil de me manter lúcido, faz com que a vitalidade extinga-se em mim e como decadente figura inexistente, submerjo.
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