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segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Orçamento para 2009: Défice

Bem sei….
O Vesgo, aparentemente anda na balda.
E está pensado está dito!
O Vesgo anda mesmo na balda…
Mas deixem-me pensar no que perdi:
As eleições dos EUA onde, felizmente – nem que por absurdo fosse eu, vai tomar posse na casa branca, um qualquer tipo que não é nem Cowboy, nem atrasado mental, nem fala com Deus, nem afirma “Wanted, Dead or Alive…”;
Os Professores do ensino secundário que, de barafusta em barafusta acabarão, por falta de coesão e de determinação, a beberem do veneno da Sinistra;
A crise financeira no BPN (por favor, podiam-me poupar esta!);
A velha sinistralidade nas estradas Portuguesas;
Alguma criancinha, que, segundo a TVI, enquanto expelia o renhito do nariz foi atropelada por um bulldozer no Cu de Judas;
Outros.
Se calhar…
Mas a mim o que me preocupa mesmo é a Taverna do Vesgo!
E a Taverna do Vesgo está preocupadíssima com o Orçamento de Estado para 2009, rapazes e raparigas! Preocupadíssima!!!
O Vesgo – que tem tanta legitimidade para votar como os demais cidadãos Portugueses, não para de chorar (confesso) pela nobreza deste orçamento! Nem sei, sinceramente, se as dicas que lhes dei (aos governantes - relembro que os tipos param todos aqui) foram determinantes em tão nobre proposição para os haveres e gastos do Estado para 2009!
Juraram-me a pés juntos que o orçamento nada teve a ver com o 2009 ser ano de eleições. E, não obstante a palavra dos chulos e das putas que pairam por cá valer mais, faço fé nas palavras deles!
Só me faz alguma confusão esta coisa do défice…
O défice, para quem não sabe (o Vesgo sabe! Tomem!!!) é algo tão simples de explicar que qualquer merceeiro e, sobretudo, nós, nas nossas casas, o sabemos na pele:
Se recebermos, por exemplo, no final de cada mês “x” euros e gastarmos “y” euros, é do mais elementar bom senso que “y” nunca pode ser superior a “x”. BRILHANTE, meus caros Watsons!
Isto é, para nós, caso contrário cai-nos o Carmo e a Trindade em cima. Porque o nosso Estado, desde Abril de 1974 até agora (esqueçamos o estado novo por agora), tem-se literalmente cagado para o défice. Porquê? Porque “areia no cu dos outros é refresco para mim”, isto é, gerindo dinheiro provindo sabe-se-lá-de-onde, “é tudo nosso!” Tem sido tudo à fartança (gosto mais de “fartazana” mas o Português ainda não me o permite!).
Recentemente – sim porque o Vesgo não tem fraca memória, a Manuela Ferreira Leite e o José Sócrates, muito contrariados, depois de levarem um valente puxão de orelhas de Bruxelas, daqueles que ainda se deviam aplicar aos nossos putos por cá, não tiveram outro remédio – que grande merda – senão equilibrar as contas públicas do Estado. Isto, esganando com mais impostos os Portugueses de tal forma que muitos sufocaram. É óbvio que não o conseguiram, porque Expos, Estádios de Futebol, Auto-estradas, Casas da música, Centros culturais (de Belém), etc. não são compatíveis com uma economia do quarto mundo, que é aquela que vem a seguir à de praticamente todos os países do terceiro mundo (consultem o ultimo relatório da OCDE).
Bom, “só me faz confusão esta coisa do défice”, escrevi eu. Sim, porque afinal não deve ser assim tão importante! Então a gloriosa bandeira do Sr. Engenheiro tem sido a correcção desta coisa, contra ventos, marés e tempestades e agora – logo em ano de eleições, deixa de ser prioridade?
Porque será? Ai, ai, das eleições não é porque eles já me prometeram – e as promessas deles, que são gente refinada, não se colocam em causa.
Garantiu-me ao ouvido o Engenheiro: “Vesgo, não tem nada o cu a ver com as calças”.
Portanto, está dito, está dito!
Porcas mentes que não percebem que o Engenheiro é um mãos-largas e que, quando quer, sabe dar uns bombons à malta!...




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