BlogBlogs.Com.Br

domingo, 30 de novembro de 2008

Fernando Cortes Leal - Plataforma e ME: À beira de um (des)entendimento de transição?

O FERNANDO NÃO DEU CONTA DE QUE TÍNHAMOS MUDADO DE ENDEREÇO, E CONTINUOU A PUBLICAR NO "AS VICENTINAS DE BRAGANZA", VÍTIMA DE CENSURA DA MULHERZINHA DO COSTUME. AQUI SE REPRODUZEM OS TEXTOS LÁ PUBLICADOS.

"Temo que a plataforma sindical, deliberada e/ou (pouco) inocentemente, caia em esparrela ou cilada semelhante àquela em que se deixou (aceitou?) aprisionar aquando da assinatura do famigerado memorando de (des)entendimento.

Pergunto-me: O que faz Mário Nogueira freneticamente esgueirar-se em tudo o que é órgão de comunicação social para a anunciar publicamente que os sindicatos têm uma contra-proposta de avaliação de desempenho docente, de carácter transitório, para apresentar à ministra? Os professores já conhecem a tão propalada contra-proposta?

Afinal, o que realmente faz correr Mário Nogueira?

Responda quem souber, mas uma coisa é certa:
Para que se não repitam erros anteriores, entendo que a Plataforma sindical não deve submeter à apreciação do ministério da educação qualquer proposta alternativa de avaliação de desempenho (por muito hiper-simplex que a mesma possa parecer) sem, em primeiro lugar, a DIVULGAR AOS PROFESSORES.

Esta é (deverá ser) uma questão de honra sindical (pelo menos da sua recuperação), cumprindo, por essa via, o desiderato institucional de efectiva e democrática representatividade socioprofissional.

Muitos são, felizmente, os professores que têm opinião formada (ainda que naturalmente fragmentada) sobre tão vital e delicado assunto. Opiniões que, também salutarmente, devem ser entendidas como uma real mais-valia para o debate e para o consenso, o mais alargado possível, a obter em torno das soluções que se venham a encontrar, tendo por objectivos cimeiros a promoção da qualidade das aprendizagens, o efectivo sucesso escolar dos alunos e a eficácia educativa e social da escola pública.

Relembro, porém, que o pressuposto base ( comum e transversal à generalidade dos docentes) para qualquer negociação e desejável entendimento em matéria de avalição de desempenho, resume-se à seguinte tríade de pressupostos e princípios angulares:

(i) Queremos ser avaliados por um modelo que acrescente valor efectivo às nossas práticas profissionais;

(ii) O modelo instituído pelo Decreto Regulamentar nº2/2008 (seja na sua versão original seja nas suas remendadas variantes), não é exequível e deteriora a qualidade da educação pública;

(iii) A pretexto de um hipotético ano de transição tendente a refazer o modelo mãe, não queremos que alguns de nós sirvam de cobaias e outros de singelos observadores mais ou menos (des)comprometidos com o processo.

Em súmula: a indesejável (para mim impensável) sonegação aos professores do modelo de avaliação (transitório ou não) a apresentar pelos sindicatos ao ministério da educação, pode abrir brechas irreparáveis na causa comum que tem vindo a mobilizar, justa e fundamentadamente, os professores contra o modelo arcaico e terceiro-mundista de Lurdes Rodrigues.

Qual é, então, a contra-proposta sindical ao simplex ministerial?

Fernando Cortes Leal"


Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas

0 commentaires:

Protesto Gráfico

Protesto Gráfico
Protesto Gráfico