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terça-feira, 25 de novembro de 2008

De Natura Sonora

Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas
Imagem do Kaos
Nobilíssimo foi que, hoje, sem qualquer contacto, se conseguisse manter um dia de silêncio, em memória das vítimas do "Casa Pia", a quem a podridão do conluio entre o Poder Jurídico e o Poder Judicial nunca permitirá fazer toda a Justiça. Haverá uns repentes, e umas maçãs podres. Misturar-se-ão alhos com bugalhos, crianças inocentes, de 6 e 8 anos, e adolescentes que se vendiam, em troca de pares de "jeans" e de ténis. Vendiam-se, e vendem-se. E não só ténis. Hoje, à conversa com um amigo meu, ainda mais ficámos com a certeza de que, do "Casa Pia" só ficarão umas raspas e aparas. Nunca se saberá quem fez cursos à pala da coisa, ou vive dourados exílios, no Estrangeiro, para NUNCA abrir a boca sobre o resto do icebergue de que aquela meia dúzia de bodes expiatórios era a humilérrima ponta. Maldade suprema, tal como Napoleão nunca deveria ter comparecido em Waterloo, uma fatia importante desta misteriosa cabala teria -- meu deus, estes condicionais, situados em futuros recheados de passados em surdina... -- teria passado pelo que aconteceu -- meu rico cu... -- depois da primeira vinda de Rod Stewart a Portugal. A acreditar na "Wikipédia", "Rod Stewart actuou quatro vezes em Portugal, em Julho de 2003 no Estádio do Restelo, em Julho de 2005 no Pavilhão Atlântico a 7 de Outubro de 2007 no Casino Estoril e a 1 de Junho de 2008 no Rock in Rio." Como nunca fui a nenhum, desconheço se houve algum antes. Apenas me disseram que foi importante, e poderia ter alterado o rumo da História.
Deixemo-nos de enigmas: a coisa que mais prazer ora me tem estado a dar é o Político a quem tenho maior ódio visceral, e pelo qual nutro um irredutível desprezo, Aníbal, de Poço de Bolliqueime se andar, repetidamente, a sentir-se "incomodado". Faz-lhe bem, porque há muitos anos que nos andava a incomodar a todos nós, e agora começaram a chegar as horas de tratar os bois pelos nomes, e de saber quem era quem, como agia, onde fazia, e até onde conseguiu chegar.
Em Sócrates, execro a figura que se acha "o máximo". De Aníbal, ficamos agora a saber o que já sabíamos, que está acima de "o máximo", e nem admite que tal posição lhe seja abalada.
Por mim, conte com abalos diários, meu medíocre algarvio...
É evidente que Aníbal nada tem a ver com o BPN, mas toda a Corja que alimentou, durante os 10 anos em que destruiu Portugal como Primeiro-Ministro, tinha, tem e teve. O BPN é uma Boceta de Pandora: começa por parecer inócuo, mas tal como o Casa Pia, mal se puxa um fiozinho, vem a meada toda atrás. A meada chama-se "Regime", e corresponde ao período pós-25 de Abril, em que se cozinharam e permitiram as piores barbaridades que este País conheceu. Quando se extinguirem os Dinossauros, chamar-lhe-ão o Salve-se-quem-pudercensis Inferior, reles, baixo nível, Camorra de Vão de Escada, com Sócrates, Soares, Aníbais, Durões, Loureiros e "Nosferatas" Nobre Guedes, tudo à mistura.
"People" do bom e do sério, obviamente.
Estava já tudo revisto, na entrevista que concedeu, na Campanha Eleitoral de 2005, à nossa colega, Katia Rebarbado d'Abreu, e que poderão reler, em baixo. É mais um dos monumentos do extinto blogue eleitoral, "The Great Portuguese Disaster (1985-1995)"
Que Vítor Constâncio esteja em agonia também é um facto, aliás, devia haver uma alminha caridosa que dissesse ao senhor, que sim, que o Aventalinho lhe tinha permitido chegar lá, sem grande esforço, numa franja de carreiras exemplares, a que poderíamos juntar a Carrilha, a Mega Ferreira e tantos outros, da mesma laia, mas também é verdade que uma Brigada da Eutanásia lhe poderia acabar agora com o sofrimento. É verdade, Senhor Governador: o senhor está com o mesmo "Karma" e a mesma cota de rasquice da Bruxa da Educação e a inocência de Paulo Pedroso, pelo que talvez fosse ocasião de voltar ao seu canteiro de batatas. Olhe... quando for, leve o seu João Constâncio, que é tão fraquinho como você, e escusa de andar a destruir o Ensino Público Universitário.
O sentimento final é nauseante.
Dias Loureiro não se demite, porque não percebe que um Conselho de Estado deveria ter a dignidade de um pequeno Senado, onde se reunissem figuras que já estão, pelo seu rasto histórico, acima da Política, não saloios que telfonam ao pai: "Pai, já sou Conselheiro de Estado". Entende-se que lá se sentem, com todos os seus defeitos, Eanes e Soares. Em contrapartida, talvez este arrastado Outono encontrasse um bom pretexto para pôr, não no Conselho de Estado, mas na barra dos Tribunais figuras indecentes, como Leonor Beleza, ou esse tal de Dias Loureiro, cavalheiro da cor dos burros quando fogem... pior: dos burros... quando ficam.
(Dupla no "Arrebenta-Sol" e em "The Braganza Mothers" )

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