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sábado, 29 de novembro de 2008

O Fim do Cavaquismo e os seus funerais de campa rasa

Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas
Imagem do KAOS
O termos tido um primeiro cavaquismo como um dos períodos mais desastrosos da nossa História, em nada deixava prever que o segundo se revelasse ainda pior. Execro Cavaco acima de todo e qualquer político da nossa praça. Ele incarna tudo aquilo que de pior posso encontrar entre as Extremas, quer Direitas, quer Esquerdas. Quando foi corrido, em 1995, havia um certo consenso nacional de que uma coisa daquelas nunca se poderia repetir, um pouco como havia a consciência de um pesadelo do qual finalmente se despertava.
O erro da Eleição de 2006 correspondeu a um dos maiores da nossa História: o homem não estava apenas mais velho, estava mais senil, mais limitado e mais esclerosado em todas as suas referências. Nada, nele, permitia a transição para o estranho, e tumultuoso, séc. XXI. Era, para todos os efeitos, uma figura estagnadas dos horizontes do Salazar tardio, dos Anos 60, reunindo o que de pior pode haver na Alma Portuguesa: um irreversível provincianismo, e uma incapacidade para perceber que, quando se vem para uma capital, é mesmo para abandonar as mundividências da aldeia branca, não para tentar tornar a Capital numa réplica alargada do pequeno burgo.
Quer agora que "todos se mobilizem". Eu já estou mobilizado, de olhos postos no relógio, à espera de que venham as próximas Presidenciais, para lhe dar um valentíssimo chuto no cu. Acho que, com a minha obsessão, até já desgastei os ponteiros do relógio, só do afã de nunca tirar os olhos de lá...
Fui, sou, serei, até que ele feche os olhos, um dos mais ferozes adversários de Cavaco e de tudo o que de ele emane.
Cavaco é tão mau que me faz lembrar, relativamente a Sócrates, aquelas historietas popularuchas, em que se dizia que ele vendia saúde, e ela era a doente crónica, mas deus nosso senhor acabou por decidir levá-lo, a ele, primeiro, para junto de si.
Simplificando: quando isto parecia ir rebentar pelas costuras de Vilar de Maçada, a Verruga de Boliqueime, mais as suas neoplasias anexas, puseram-se-lhe à frente e o leprosário deslocou-se todo para lá.
Que me recorde, não há memória de tanta conjunção de medíocres e inimputáveis, na primeira fila dos Poderes Nacionais, ou, sendo ainda mais radical, não há um único que se salve.
Politicamente, isto conduziu a uma dissolução, "de facto" do plantel político, e todos os quadrantes, por força das circunstâncias, tirando o ridículo episódio do "Zé faz falta" (O Zé está para o Socratismo como o Dias Loureiro para o Cavaquismo: "submarinos" insubmergíveis e inimputáveis) radicalizaram o discurso, e adoptaram posturas "revolucionárias", isto, quer se cruze o discurso de Portas com o de Louçã, o de Paulo Rangel e Ferreira Leite com o de Manuel Alegre, o de Jerónimo, de braço dado com as Conferências Episcopais, enquanto, nas franjas disto, monótona e autisticamente, Sócrates continua a vender aquela merda reciclada da Intel, o "Magalhães" (José Magalhães, recorde-se...), o Sr. Silva e a sua esposa, de Centro-Esquerda a inaugurarem maravilhosos presépios, o Sr. Constâncio a pagar as fortunas dos tubarões deste país, "salvando-lhes" os bancos, e a Dª. Lurdes, cujas provas académicas são escassas, a achar que são os outros, e não ela, que devem ser "avaliados".
Sim, estão todos a ser avaliados: 2009 prenuncia um exame de tal ordem que vamos ver alguém a debitar bovinamente o "esternocleidomastoideu" e a seguir o País a implodir.
Espero estar de férias nessa altura, se deus quiser.
(Duplo exercício de estilo, no "Arrebenta-Sol" e em "The Braganza Mothers" )

1 commentaires:

Anónimo disse...

Ai m'lheres isto é tão monótono!
Todos os dias a mesma lenga-lenga!
Já estou a ficar enjoada com o cavaco e o magalhães e a cauda da europa e o fim dos tempos e mais não sei quê, todos os dias, dia após dia...ai que enfado!

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