Num país de brandos costumes, que proclama direitos e garantias a toda a hora e que se pretende civilizado, os 22 mil casos de violência doméstica registados anualmente deveriam causar uma perturbação social semelhante à do tiroteio na Quinta da Fonte e o combate a este flagelo elevado a desígnio nacional. Penalistas, analistas e socialistas apressar-se-iam a garantir protecção e dignidade a estas vítimas. Nada disso. O desígnio nacional dos socialistas que pretendem dignificar as mulheres através de quotas para o Parlamento é, afinal, dar garantias aos agressores: o Código de Processo Penal de 2007 gerou um retrocesso na protecção às vítimas.
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