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terça-feira, 4 de novembro de 2008

A Segunda Morte do Cavaquismo, seguida da Segunda Maioria Absoluta de José Sócrates

Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas
Imagem do KAOS
Há uma espantosa coisa comum entre José Sócrates e o "Magalhães": é que, por muito que os atiremos ao chão, eles não se partem.
Como sabem, tecla-vos uma mão insuspeita, porque é a mão de um dos muitos enganados que o colocaram na Cadeira do Poder. Como é público, não repetirei o gesto, mas isso agora é irrelevante, porque, em 2009, Sócrates, com Maioria reforçada, continuará a governar Portugal.
Neste início de Novembro de 2008, no dia exacto em que a América se encontra em riscos de cometer uma das maiores asneiras da sua História, Sócrates, ou quem o suporta na sombra, acabou de dar mais um dos seus fabulosos golpes de mestre, ao assestar baterias contra uma baiúca fedorenta e duvidosa, que dava pelo nome de BPN, e era uma espécie de frankenstein de tudo o de pior produzido durante o consulado do homem que é responsável pela (quase) totalidade do que está hoje a acontecer em Portugal: Aníbal Cavaco Silva, o Capitulador Incondicional da nossa Agricultura, Economia, Finanças, Exército e outras pequenas comodidades, que, outrora, distinguiam os países dos não-países.
De um dia para o outro, ficámos a saber que esse BPN era como a Maria João Avillez: já lá tinha passado tudo, até os eléctricos, um tal de Oliveira e Costa, que dera golpes atrás de golpes no Fisco, enquanto Cavaco fazia de Manequim dos Anos 50 da Rua dos Fanqueiros, e Manuela Ferreira Leite alimentava os "deficits" mais monstruosos de toda a História do Portugal C.E.Esco. Foi posta na rua, como se sabe, e imediatamente conduzida àquelas pastas mornas, a da Educação, onde nada se faz, excepto dilapidar as gerações futuras. Parece que pelo BPN também andaram um tal de Rui Machete, com um cheiro de gambá, muito ligado à Fundação Luso-Americana, cheia daqueles artistas e intelectuais que integraram a Comissão de Honra à Candidatura de António Costa à Câmara Municipal do Martim Moniz (Reveja-a AQUI, porque é realmente espantosa... Na altura, não percebi o que moveria tão generosa Comissão de Honra, até que estalou o escândalo dos arrendamentos e "ateliers" da Autarquia: era gente simples, que, humildemente, procurava ninho e casinha... Deus-caneco lhas deu...), por lá também passaram Dias Loureiro ("Pai, já sou Ministro!...") e o inevitável Cadilhe, de reputação mais queimada do que um tição de Natal.
Nada disto é de espantar. Glorioso foi que Sócrates e a sua máquina de propaganda tenham aproveitado este justo momento para disparar, em cheio, contra as gangrenas herdadas do Cavaquismo Áureo, as negociatas, as ascensões dos ranhosos, os Bancos Insufláveis -- lembram-se do BCP, uma outra das glórias do Aníbal?... -- e os cofres do Branqueamento: Droga, Armas e Corpos.
Manuela Ferreira Leite, um bacalhau em decomposição da segunda metade do Séc. XX, perdão, XIX tem caminhado gloriosamente, para que Sócrates, depois de ter sido magalhanicamente atirado ao chão 100 vezes, vá reforçar a sua Maioria Absoluta, em 2009. A sua última "trouvaille" foi a de que as Obras Públicas Portuguesas iam diminuir o desemprego na Ucrânia e em Cabo Verde. Tem razão, e só lhe fica bem. Esquece-se de que, quando os países da Europa Civilizada fizeram, no seu tempo natural -- há 20 anos atrás -- os seus aeroportos, e TGVs, a execução de tais obras só foi possível baixando o nível de Desemprego em... Portugal. A mulherzinha esquece-se de que somos um tradicional povo de emigrantes, gente pacata e de bom trabalhar, que tem de ir procurar lá fora os grandes projectos, que não encontra nesta Medíocre Mercearia que ela sonhava dirigir. Acontece que não dirigirá nunca, porque os Portugueses optaram e vão reoptar por um Vigarista, nascido em Vilar de Maçada, que incarna o chico-espertismo pós-cavaquista, com que todo o analfabeto comum Português hoje se identifica, já esquecido que está dos valores bolorentos que orientaram o Aníbal e o seu "peixelim" mal salgado, a cheirarem ao Maior Português de Sempre.
A mulher está horrível, e o próprio Luis Filipe Meneses já lhe deu ordem de metralhar, porque, como qualquer pessoa com dois dedos de testa, já percebeu que aquela coisa só pode motivar modistas e cerzideiras do tempo da Senhora Dona Maria III, Rainha-Consorte do Presidente D. Aníbal, "O-da-Bomba", e, quando não as motiva, só dá azo ao gozo e à galhofa, já que aquele palheiro mental nada tem para nos oferecer, senão o regresso às mercearias cheias de baratas, e às sacas de batatas, carregadas às costas, por barrigudos analfabetos com três dentes, montados em burros em extinção.
A Dona Ferreira Leite, quando, num golpe de génio, Sócrates fez falir um dos bancos do Cavaquismo, devia era ter sido imediatamente nomeada Administradora, por parte da C.G.D., do buraco sem fundo, chamado BPN. Não faria má figura, ao lado de Celeste Cardona e Armando Vara, em vez dos nomes pardos que lá puseram. A cada país as suas pequenas sarahs palins.
A verdade é que Sócrates tem, em Ferreira Leite, a mais espantosa mandatária para a sua Segunda Maioria Absoluta. Tiro-lhe o chapéu, porque foi uma escolha brilhante. Com um bocado de sorte, ainda poderiam ir tirar à prateleira da reforma o Eurico de Melo, para estabelecer o "missing link" entre as estranhas moedas do Euro-2004, que enchiam os cofres do BPN, os rapazinhos da Casa Pia, e os investimentos feitos -- 500 000 000 € -- como revela a Zézinha da Boca Torta e o António, do "Portugal Profundo", no BPN. Já se fala de que, entre outras coisas, o BPN seria uma espécie de Banco Casa Pia, coisa que só lembraria aos Portugueses, mas nós lembramo-nos sempre de tudo o que nunca passaria pela cabeça aos outros povos. Resta saber onde teriam as economias o Ferro e o Pedroso, célebres "compagnons de route" de uma Comissão Política, onde estavam todos, Sócrates, Vieira da Silva, o pedófilo que tutela a Santa Casa da Misericórdia (ainda tenho a matrícula do SEAT prateado dele, aí, algures, era só procurá-la...), e "atacava", ao lado de Adelino Granja, nos sanitários da Estação Fluvial de Belém, e que, estranhamente (?), desapareceu das páginas virtuais do P.S. Temos isso guardado, mas não me apetece procurá-lo.
Eu sei que nesta altura já estão em pânico. Não estejam, para quem ouviu Vítor Constâncio, um Cancro Maçónico da III República, falar tecnicamente, para mostrar que "sabia da fruta", e proteger a sua cabeça, que devia, há muito, ter sido decapitada, a bem do respeito do Estado Democrático, mas que preferiu sacrificar Cadilhe e a sua "troupe" cavaquista, para quem o ouviu perorar, dizia eu, sabe que esta gente dispõe de retórica q.b. para se proteger, sempre que o alarme soa. Mais baixo do que ele, só a Marcela-quer-morcela a defender o Obama, cuja avó -- estive para escrever isso a semana passada, mas esqueci-me, azar... -- tinha justamente de ter a tal avó, que o ensinou a mentir, a morrer, justamente nas vésperas das eleições. Coitada da velha: deve ter tomado um cházinho de Bilderberg, como a Lucrécia dava aos mariditos, quando lhes queria ficar com as terras.
O texto vai longo, e se se torna muito longo torna-se pesado, e, pesado, leva-nos ao fundo. Portugal anseia por mergulhar na Fossa das Marianas.
O espectáculo ainda só começou.
Para terminar, um pequeno carinho para os Militares: se querem dar um sinal, arreiem aquela bandeira de croché, que está no Palácio de Belém. Por muitos defeitos que a República possa ter, aquele Palácio tem sido a residência dos Chefes de Estado deste país: é triste que agora lá só vejamos o pouso de uma fraca bordadeira de Boliqueime...
(Edição conjunta no "Arrebenta-Sol" e no "The Braganza Mothers" )

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