Os iranianos parece que não querem negociar... Se for realmente essa a sua posição é porque querem a guerra e vão tê-la. Israel não pode, pelo que nunca deixará, as potências vizinhas terem tecnologia nuclear. Assim, serão forçados a optar pelo mal menor, que é atacarem o mais breve possível, enquanto parece viável fazê-lo com armamento convencional.Creio que se lerem os outros três textos que escrevi sobre o assunto perceberão...
Um regime como o do Irão só se sustém assim, a guerra é para eles necessária... Um estado como o de Israel, não pode deixar de a fazer sob pena de desaparecer. Portanto, tudo se conjuga para a eminência de mais um muito grave conflito, desta com resultados de perdas humanas e económicas imprevisíveis.
Textos : 1 Só resta saber quem e quando… 2 Ainda e sempre os mísseis… 3 Ainda o Irão, Israel e os EUA…
Textos : 1 Só resta saber quem e quando… 2 Ainda e sempre os mísseis… 3 Ainda o Irão, Israel e os EUA…
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10 commentaires:
Tens toda a razão, mas essa guerra ao acontecer vai ter maiores impactos que não teve o Iraque, no Iraque o ditador era um produto made in USA, by the USA and for the USA, quando o gajo resolveu não beneficiar os USA, eles caíram-lhe em cima.
Neste caso o IRÃO não tem já no poder o produto dos USA, o Xá Mohammad Reza Pahlavi, assim um conflito pode arrastar a um conflito de mais uns quantos países que odeiam visceralmente Israel e os USA, aí a coisa pode complicar-se a valer e armamento nuclear pode ser usado, não podemos esquecer que a Rússia assim como a China estão só à espera de uma oportunidade para, um demonstrar que ainda tem poder e quer se reafirmar como potência mundial, outro quer mostrar ao mundo o seu potencial bélico e afirmar-se como a maior potência do mundo, sem qualquer receio dos USA. Claro que a Coreia do Norte também correrá em auxílio do Irão, aí meus caros estaremos bem perto da 4ª GG Mundial (a 3ª foi a guerra fria), ou a 3ª GG quente, pois acredito que a UE será instruída pelo seu patrão USA para apoiar Israel.
É o último patamar que falta ultrapassar, para que finalmente o Grupo Bilderberg possa impor a NOVA ORDEM MUNDIAL, mas para isso têm de ganhar, o que muito sinceramente pode não acontecer e o mundo irá mergulhar num conflito que pode muito bem ser o fim do domínio ocidental.
Há vários aspectos diferentes no teu comentário...
1º O Irão não é o Iraque de Saddam, de facto, não. É bastante mais perigoso, pois assenta num fanatismo religioso quase generalizado, o que não acontecia no Iraque em que o poder estava nas mãos de uma minoria.
2º Não creio que mais ninguém se junte directamente ao Irão, por trás todos esses lá estarão, mas muito encobertos, pois, parece-me que nem a eles interessa que aquele regime tenha armas nucleares. Pois e estaremos no
3º Sim há o perigo muito sério de se utilizarem armas não convencionais, por isso é que é preferível que o Irão não tenha oportunidade de levar as suas ideias avante, porque senão, estou em crer que os israelitas usarão o nuclear...
Não será o fim do domínio ocidental, mas será o fim do mundo que conhecemos...
Concordo contigo em absoluto sensei.
Só espero que os filhos da puta dos sionistas, que actualmente mandam economicamente no mundo, sejam postos ao nível, o que me parece algo difícil, no entanto...
Desde tempos imemoriais que estes cabrões sempre tiveram de ser postos na ordem pelos povos vizinhos (egípcios, assírios, babilónicos, etc., etc., etc.) armando-se sempre em vitimas e sem nunca aprenderem nada com a história.
Nunca foram capazes de mudar a sua asquerosa maneira de ser, ou seja, o enriquecerem à custa da miséria alheia com a prática da agiotagem e da usura, o que deu origem às actuais instituições bancárias que, por sinal, estão quase todas nas suas mãos.
Quem ler "Os Protocolos dos Sábios de Sião" verifica fácilmente que o que hoje se passa no mundo há muito que anda a ser programado por esta cáfila de filhos da puta.
há várias questões de estratégia externa e interna que se estão a verificar nestas últimas semanas por parte dos US. no momento actual, os americanos não se encontram numa conjuntura económica muito favorável para assumirem uma nova guerra e a subida do preço do petróleo com a escalada das ameaças em relação ao Irão está a agravar esse problema. Israel só tem a arrogância com que se pavoneia na região porque conta com os americanos, mas Israel não tem petróleo... e os americanos estão falidos! agora, para não perderem a face, a administração Bush passou a jogar a carta das negociações com a Coldoleza Rice como diplomata da boa vontade e o jogo vai mantendo-se assim, mas sem que o Irão possa verdadeiramente negociar, pois são-lhes impostas as clausulas dos outros e a única solução é para eles não as aceitar.
o Irão possue das maiores reservas de gás natural e as terceiras de petróleo e Israel é um elemento extremamente perturbador na região. um dia os americanos desligam a ficha e depois ? o que fará Israel ? Estamos perto de ver algumas mudanças no médio oriente e não forçosamente com um novo conflito armado que pode vir a ser desastroso para a região e para o mundo...
Talvez fosse bom que Israel compreendesse que a chantagem da vitimização pode ter um fim brevemente, quando os US se centrarem unicamente em se abastecerem em petróleo para poderem continuar a usufruir do american way of life que não estão interessados em rever em baixa!
EStimados,
ponto prévio: estas questões devem ser abordadas, se o queremos fazer com algum rigor, como elas nos parecem e não como gostaríamos que fossem.
Assim, abstendo-me totalmente de responder à besta, porque só diz asneiras, passo à e-ko. Israel, antes de mais, tem a arrogância que tem porque dispõe de capacidade militar, estratégica e convencional, para enfrentar sozinho todos os seus vizinhos... Tout court... Depois, neste momento, apenas o Irão está a ameaçar Israel, mas tem o Iraque a interpor-se-lhe, pelo que não consegue alcaçar Israel sem atravessar espaço aéreo controlado pelos americanos, o que, a não ser que recorra a mísseis balísticos ( e ainda assim...) não o conseguirá fazer. Israel sim. Conta com, se não com o apoio incondicional, com o apoio táctito e tácito dos EUA e tem meios para atacar o Irão. Quanto ao petróleo, Israel não o tem, mas tem muitos votos na América... e isso, sobretudo com as eleições a aproximarem-se, conta ainda mais que o petróleo...
Quanto aos países da peninsula arábica, creio que temem mais o Irão do que Israel, pelo que poder-se-ão manifestar contra mas ficarão mais descançados. Os outros tradicionais inimigos de Israel estão mais preocupados em integrarem-se no mundo ocidental do que no mundo fundamentalista iraniano. Finalmente, temos a China... neste momento tem uma única prioridade: os jogos olímpicos... Pelo que esta é a altura certa para uma intervenção militar de carácter cirúrgico no Irão, resta saber é se, por um lado, as suas instalações estão suficientemente concentradas para o efeito e se os americanos não se terão que envolver numa suicida, mas possível, guerra convencional com o Irão...
A Rússia, condenará, tentará tirar dividendos, mas, no fundo, também ficará satisfeita por o Irão não ter armas atómicas. Para além de que, destruídas estas instalações poderá novamente, com a Coreia do Norte, voltar a vender tecnologia ao Irão... Isto se o regime de Teerão não mudar, o que me parece muito pouco provável...
Um abraço
sinceramente, espero que tanto Israel como os US ponderem seriamente o que representa uma guerra cirúrgica contra as alegadas instalações se não militares pelo menos civis do ,e já abordei este aspecto num outro comentário que fiz num poste teu anterior sobre este mesmo tema. ou são ameaças de parte a parte e as ameaças podem durar muito tempo e se Israel atacar primeiro vai fazer explodir todos os barris de pólvora da região e não sei se há muitos países por lá que condenem o Irão nessas circunstâncias.
de tudo o que tenho conseguido apurar sobre o que se tem passado na região e tendo lido e escutado especialistas internacionais, não pude concluir que o Irão queira avançar para uma guerra contra Israel, mas parece que tanto os políticos como os médias tradicionais não estejam muito interessados em olhar objectivamente o problema e escutar esses especialistas que não são perigosos extremistas.
depois, a questão do peso dos votos sionistas nos US tem sido determinante nas políticas internacionais, em particular a favor das administrações republicanas, mas, isso pode ter um fim, quando o voto dos americanos não sionistas sancionar as administrações guerreiras dominadas pelos lobys das armas e da chantagem sionista e começar a exigir mais das políticas internas que já começaram a mostrar os seus limites.
a Corea do Norte está agora fora de jogo. a Rússia para além de querer vender tecnologia procura afirmar-se como potência e está a posicionar-se ao lado do Irão e, não é líquido que a China não riposte, mesmo durante os JO, seria subestimar as suas capacidades de organização a par dos seus esforços para também se afirmarem como potência.
A coisa joga-se em terreno apertado!
A forma como eu vejo as coisas está longe de ser como eu gostaria de as ver, ok? Portanto, é nesse pressuposto que falo, apenas e tão só, friamente, como um analista.
1º A contestação interna à guerra ainda não atingiu peso suficiente, um pouco como por todo o lado no ocidente, as pessoas estão-se nas tintas, desde que não estejam envolvidas. Para além disso, o perigo do terrorismo na américa é,
desde as torres gémeas, uma realidade que os apavora. Depois, temos o Afeganistão, que contrabalança, em termos de opinião pública interna, os aspectos negativos do Iraque.
2º Creio que ninguém está verdadeiramente interessado em que o Irão possua armas atómicas, pelo que poderão fingir que refilam, mas ficam-se por aí... Também o que podem fazer? Atacar Israel? Seria atacar os EUA, entregar armas nucleares ao Irão? Seriam destruídas imediatamente, se preciso fosse com armas nucleares israelitas, que outras hipóteses restam? A meu ver nenhumas...
3º Israel tem armamento atómico desde o início da década de 70 e possui um arsenal muito significativo de ogivas nucleares, com centenas de ogivas que podem ser lançadas de qualquer forma Terra-Terra, Ar-Terra, Mar-Terra e para qualquer parte do mundo, não esqueçamos que Israel tem vários submarinos preparados para o fazer... portanto o Irão é um alvo facílimo.
4º Os problemas de Israel: a)a condenação internacional da utilização do nuclear,
b)a reacção iraniana face aos efectivos dos EUA colocados na região, que como já disse constituirão sempre a linha da frente face ao Irão.
c)se deixarem passar este período dos jogos olímpicos, a china estará mais interventiva e o serviço tem de ser feito enquanto lá estiver o Bush.
Conclusão: se eu fosse o estratega israelita não deixava passar esta oportunidade de ouro... China distraída e preocupadíssima com a sua imagem internacional devido aos jogos; forças americanas e inglesas a servirem de tampão entre Israel e o Irão, (seria a repetição de 1956 com a guerra do Suez, em que aproveitando a presença e o ataque Franco-britânico, Israel aproveitou para conquistar a península do Sinai e esmagar, completamente, o exército egípcio) Toda a comunidade internacional, através da ONU e da AIEA a condenar e proibir o programa nuclear iraniano. Portanto, dificilmente voltarão a ter circunstâncias tão favoráveis, algo que nunca é de desperdiçar.
Incumbido da missão de escolher uma data ou altura para destruir as instalações nucleares iranianas, seria agora, antes de começarem os jogos e numa altura em que o calor, naquela zona, não é nada propício a um ataque terrestre...
Oxalá eu não tenha razão e haja outras soluções que eu desconheça, mas terão de passar, sempre, pela desistência do Irão ao seu programa nuclear.
Estimado quink644zinho,
dizer asneiras é aquilo que maior gozo e mais prazer me dá, digo-as de uma forma descomplexada tentando atingir sempre as mentes estreitas com ideias pré- concebidas e formatadas que só dizem aquilo que é conveniente e politicamente correcto com medo de caírem no ridículo perante aqueles que os ouvem ou que os lêem.
Assim:
1 - É por isso que eu continuarei sempre a dizer que os sionistas são uns verdadeiros filhos da puta com um poderio militar imenso, sedeado em Israel, o qual é mais do que suficiente para fazer face ao poderio militar Islâmico que os rodeia.
2 - A sucursal neo-conservadora norte americana de Israel que actualmente governa este País e lhes forneceu este arsenal, há muito que sonha com o dominio estratégico desta região do Globo. 3 - Não fora a opinião pública mundial que neste momento anda a ser totalmente intoxicada pelas agências de informação ao serviço do CFR, já estes filhos da puta teriam deitado as garras de fora há muito mais tempo como tentaram na altura da ocupação da faixa de Gaza e do deserto do Sinai.
4 - Apesar de tudo isto, foi graças a essa opinião pública que esses mesmos filhos da puta tiveram de devolver o Sinai ao Egipto e, depois de assassinarem Yasser Arafat, tiveram de devolver aos palestinianos a faixa de Gaza que continua a ser um autêntico campo de concentração para a sua grande maioria.
5 - Segundo a tua opinião, a contestação interna norte americana à guerra no Iraque ainda não atingiu o peso suficiente para dissuadir o monte de merda do atrasado mental do Bush a meter-se noutra aventura bélica no Irão...
Acho melhor que leias este link
http://en.wikipedia.org/wiki/Opposition_to_the_Iraq_War
para realmente veres como talvez possas estar enganado.
6 - Ainda bem que não és um estratega israelita, porque se o fosses, ir-te-ias meter num cagalhão tão grande que, para o cagares, terias de estar na forma, pelo menos três semanas, com um melão dos grandes metidos no cú.
7 - Olha, queres um conselho? Caga lá nos Jogos Olímpicos, porque há já algum tempo que os chineses resolveram esse "grave" problema que o teu heterónimo analista agora inventou.
8 - Penso que estás enganado quando dizes que não há outra solução que não seja a desistência, por parte do Irão, do seu programa nuclear, não te esqueças que este país é o 3º. produtor mundial de petróleo, o que quer dizer que eles têem nas mãos uma arma muito mais poderosa do que muitas armas nucleares e, em todo o caso, pode ser que entretanto apareça um novo Hitler na Europa para acabar de vez com estes filhos da puta. Já que se tem a fama que se tenha o proveito.
9 - Já agora para sermos precisos, não é "descançados" mas sim descansados e desculpa lá esta minha observação.
Farewell my friend
Caro 'A Besta'
Não tens de quê, agradeço e tens toda a razão no que respeita ao descanso... Já agora, e com isto pode ser que percebas...fácilmente é um advérbio de modo, pelo que não leva acento, domínio, como se trata de uma palavra grave já tem que levar, coisas que o meu amigo não fez... Portanto: 2-1, vantagem de cá...
Quanto ao resto... concordo que eles sejam uma cambada de filhos da puta com um arsenal imenso, como, aliás, já o tinha referido.
Já não sou da tua opinião no que respeita à importância que eles dão à opinião pública, quando decidem fazer uma coisa estão-se nas tintas para ela, a seguir mando-te um link de um bom exemplo...
Depois, contrariamente ao que possas pensar não gostaria de ser um estratega israelita, pelo que guarda lá o melão... Mas, se o fosse era essa a avaliação que fazia e o conselho que daria.
Quanto ao nuclear, não creio que o Irão consiga levar o seu projecto avante, mas aí o tempo o dirá. Para terminar, não defendo,nem nunca me preocupei com defender posições politicamente correctas ou que estejam na moda e, muito menos, deixar de as expressar por recear cair no ridículo. Se tens lido ou quiseres ler os meus textos verás que eles não são nada desse tipo. Este é apenas um exemplo e 'reflete' (já estou a usar o acordo, eh,eh,eh)infelizmente aquilo que penso.
Um abraço, quink644zinho
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