Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas
Sou apenas um caos no meio de gente triste.
"Os meus gostos são muito simples: prefiro o melhor de tudo" Oscar Wilde
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O FERNANDO NÃO DEU CONTA DE QUE TÍNHAMOS MUDADO DE ENDEREÇO, E CONTINUOU A PUBLICAR NO "AS VICENTINAS DE BRAGANZA", VÍTIMA DE CENSURA DA MULHERZINHA DO COSTUME. AQUI SE REPRODUZEM OS TEXTOS LÁ PUBLICADOS.
"Temo que a plataforma sindical, deliberada e/ou (pouco) inocentemente, caia em esparrela ou cilada semelhante àquela em que se deixou (aceitou?) aprisionar aquando da assinatura do famigerado memorando de (des)entendimento.
Pergunto-me: O que faz Mário Nogueira freneticamente esgueirar-se em tudo o que é órgão de comunicação social para a anunciar publicamente que os sindicatos têm uma contra-proposta de avaliação de desempenho docente, de carácter transitório, para apresentar à ministra? Os professores já conhecem a tão propalada contra-proposta?
Afinal, o que realmente faz correr Mário Nogueira?
Responda quem souber, mas uma coisa é certa:
Para que se não repitam erros anteriores, entendo que a Plataforma sindical não deve submeter à apreciação do ministério da educação qualquer proposta alternativa de avaliação de desempenho (por muito hiper-simplex que a mesma possa parecer) sem, em primeiro lugar, a DIVULGAR AOS PROFESSORES.
Esta é (deverá ser) uma questão de honra sindical (pelo menos da sua recuperação), cumprindo, por essa via, o desiderato institucional de efectiva e democrática representatividade socioprofissional.
Muitos são, felizmente, os professores que têm opinião formada (ainda que naturalmente fragmentada) sobre tão vital e delicado assunto. Opiniões que, também salutarmente, devem ser entendidas como uma real mais-valia para o debate e para o consenso, o mais alargado possível, a obter em torno das soluções que se venham a encontrar, tendo por objectivos cimeiros a promoção da qualidade das aprendizagens, o efectivo sucesso escolar dos alunos e a eficácia educativa e social da escola pública.
Relembro, porém, que o pressuposto base ( comum e transversal à generalidade dos docentes) para qualquer negociação e desejável entendimento em matéria de avalição de desempenho, resume-se à seguinte tríade de pressupostos e princípios angulares:
(i) Queremos ser avaliados por um modelo que acrescente valor efectivo às nossas práticas profissionais;
(ii) O modelo instituído pelo Decreto Regulamentar nº2/2008 (seja na sua versão original seja nas suas remendadas variantes), não é exequível e deteriora a qualidade da educação pública;
(iii) A pretexto de um hipotético ano de transição tendente a refazer o modelo mãe, não queremos que alguns de nós sirvam de cobaias e outros de singelos observadores mais ou menos (des)comprometidos com o processo.
Em súmula: a indesejável (para mim impensável) sonegação aos professores do modelo de avaliação (transitório ou não) a apresentar pelos sindicatos ao ministério da educação, pode abrir brechas irreparáveis na causa comum que tem vindo a mobilizar, justa e fundamentadamente, os professores contra o modelo arcaico e terceiro-mundista de Lurdes Rodrigues.
Qual é, então, a contra-proposta sindical ao simplex ministerial?
Fernando Cortes Leal"
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A ministra da educação revelou o seu mais sólido (e sórdido) argumento para não suspender este modelo de avaliação de desempenho docente. Diz ela:
“Parar agora a avaliação dos professores seria uma vergonha.”(1)
Fica, para a história, o registo suficientemente ilustrativo das convicções mais profundas da casta política que nos governa:
Não é porque seja tecnicamente incorrecto, não é porque seja procedimentalmente inexequível e não é porque seja politicamente desajustado. Sabe-se agora, pela voz da sua autora moral, que este modelo de avaliação só não é suspenso porque parar agora seria uma vergonha(!)
O ego de MLR não lhe permite discernir e muito menos optar pelo politicamente mais justo e mais adequado. Prefere, apenas e só, tudo fazer obstinadamente para não se sentir envergonhada e, desse modo, não ferir o seu autista orgulho pessoal.
É preciso ser política e democraticamente anão (anã, neste caso) para se pensar assim; é preciso ter um «egozinho» muito provinciano para se ter vergonha de assumir publicamente o erro de quase todos sobejamente conhecido e reconhecido.Esta declaração de Maria de Lurdes Rodrigues, faz-me lembrar o maquilhado rubor da virgem noiva, que de há muito já não o é , a caminhar, envergonhada e lacrimosamente, para o santo altar de vestido branco e de flor de laranjeira em punho para que na aldeia de brandos costumes todos consintam com a farsa de todos conhecida.
Triste, triste figura a dos nossos serranos governantes. Afinal, ainda há noivas assim…
* In “Correio da Manhã”, 15/XI/2008
Fernando Cortes Leal
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E. Rangel, in “O Correio da Manhã”, 15/XI/08
Não fosse a minha assumida intenção de aqui sumariamente indicar alguns dos actores políticos e alguns dos seus coniventes opinion makers nacionais que política e intelectualmente foram mundialmente ultrapassados pela “Era Obama”, e, garanto-vos, não perderia um minuto com tagarelices e muito menos com “Rangelices” desta pequenez.
Explico-me:
(i) Rangel, nesta sua nova mas vezes sem conta repetida investida, acusa os professores de terem promovido as manifestações de alunos contra os nossos governantes, dispensando-os, para o efeito, das aulas. A pergunta óbvia e natural que se deve fazer num Estado de direito é se Rangel pode provar judicialmente esta sua infame acusação?
(ii) Acusa os professores de promover a má educação dos nossos alunos. Pergunto, quem é mal educado, os professores ou o sr. Rangel que apelida de troglodita o presidente de um Governo Regional e, como se não bastasse esse deseducado acto de desrespeito pessoal, institucional e constitucional, atreve-se a menosprezar o inegável contributo do Poeta Manuel Alegre para a cultura portuguesa, apelidando-o de “Poeta Traidor”, apenas porque, ao contrário do difamador, procura ter, felizmente, pensamento próprio e independente;
(iii) É claro que com caluniadores e colunistas assim, o trabalho dos professores nas escolas é redobrado, porquanto têm de combater a falta de civismo, a indecorosa falta de jeito para conviver com a honestidade moral e intelectual de senhores desta estirpe que à democracia fazem figas e à Constituição da República rogam pragas, pública e politicamente consentidas.
Um conselho, sr. Rangel: inscreva-se e frequente, se possível a tempo inteiro, o programa “Novas Oportunidades”. Recicle-se profissionalmente, e seja mais um dos nossos institucionais promotores de vendas do computador “Magalhães” no terceiro-mundo. Hugo Chavez agradece. Nós também.
Fernando Cortes Leal
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1º- Nas escolas coabitam, de acordo com este absurdo modelo de avaliação, três sub-grupos de interesses profissionais só aparentemente movidos pelas mesmas causas comuns: professores avaliados, professores avaliadores e gestores (Presidentes do Conselho Executivo). Pensemos comummente em voz alta:
1.1- Eu (ministra e governo) quero, a todo o custo, implementar este modelo de avaliação sem sair politicamente beliscado(a). O que posso fazer?
1.1.1- Hipótese 1: Pautar a minha conduta de acordo com os critérios gerais e genericamente aceites de transparência, honestidade e zelo pelo bem comum. Contudo, se o fizer, tenho um preço político a pagar, a ideia (imagem e marketing mediático) de recuo, desistência e cedência. Logo, não o faço. Qual, então, a alternativa?
1.1.2- Hipótese 2: Posso ou não manter intacta a minha imagem defraudando os que politicamente não me são rentáveis (dirigentes sindicais, conselho de escolas, comissões científicas e ‘coisas’ afins)? -Posso? -Posso! - Mas como? A resposta é fácil: deslocalizando a centralidade dos problemas e, aí, instigando o conflito, transformando-o, política e mediaticamente, no epicentro da ‘tal coisa’. Chegados aqui, qualquer secretário de estado mais desatento questionaria: -Excª, como vamos operacionalizar esta teoria de sucesso? (A partir daqui sou eu a responder)
2. Dá-se aos avaliados o que eles querem: têm bom se não quiserem aulas assistidas, ou seja, faz-se por simplificação tácita aquilo que Alberto João Jardim fez por simplificação jurídica “Todos os professores têm, no mínimo, a menção de «Bom»” abrindo as portas para que a discriminação positiva (”Muito Bom” e “Excelente”) se faça não por competência profissional efectiva e colaborativa mas por competitividade individual e tribal;
3. Arrumada a questão dos avaliados, o que fazer para destrinçar e conflituar o protagonismo de avaliados e avaliadores? Resposta óbvia: dispensa-se estes de serem avaliados. Ou seja, na ‘cadeia de comando da avaliação’ dá-se-lhes o papel de mediadores entre Deus e o Diabo, sabendo (ou querendo) que Deus e Diabo nunca almocem juntos. É a separação das águas entre professores (avaliadores e avaliados) sem que, em caso de tormenta ou tsunami, estes transbordem para fora da escolas evitando, assim, que os mesmos, a acontecer, atinjam os poderes de decisão da política nacional. Ou seja, há que tribalizar para governar.
4. Resta o papel ingrato dos Presidentes dos Conselhos Executivos ou dos Directores, porventura o mais difícil. Aí tomam-se vários cuidados tácticos:
4.1- O Presidente/Director não pode estar sujeito à interacção avaliados/avaliadores, pelo contrário, deve supevisioná-la de forma tutelar mas simultaneamente independente. Porém, em caso de conflito grave denunciador de mal-estar nas escolas, como calar ou imputar responsabilidades ao Presidente/Director, transformando-o em bode expiatório de toda e qualquer crise que se prenda com a operacionalização do simplex?
4.2- A resposta é tão óbvia e cristalina quanto o é a má-fé dos pais deste simplex: Os Presidentes do Conselho Executivo prestam contas não há escola e à comunidade educativa local, mas, apenas e tão somente, à tutela governativa, pelo que, para os calar, aplica-se-lhes o SIADAP (Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho na Administração Pública), facto este que significa uma coisa muito simples no actual modelo de direcção e gestão escolares: Os Presidentes dos Conselhos Executivos que não se portarem bem perante o poder discricionário da tutela, não poderão ser reconduzidos ou eleitos para o cargo de Director de escola(!), independentemente de outras perversidades disciplinares que se lhes possam aplicar por incumprimento ou deficiente desempenho profissional.
Claro que muito mais está por explicar. Esta é só uma primeira e curta introdução ao tema.
Fica para já a questão: será que agora perceberemos todos a maquiavélica triangulação que está por detrás deste simplex?
Num dos próximos dias procurarei retomar o assunto.
Até lá, saudações à ministra da educação por ainda não ter sido desta vez que me mostrou ser politicamente hábil e sociologicamente inteligente. Fico a aguardar pela próxima investida.
Fernando Cortes Leal
22.XI.2008 (Versão draft)
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A partir de certa idade deve deixar-se de acreditar no Pai Natal. A propósito, não foi esta senhora que deixou o "Processo do Diploma" ir para a gaveta?...
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Claustro oco o é
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Essa mulher ou salta agora, ou o país desintegra-se. É uma questão de opção...
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Via "Público"
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