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José Miguel Júdice, figura que não me merece qualquer tipo de respeito, por razões que não posso pôr aqui, mas também por ISTO, acabou por ter hoje uma frase espantosa: "Pode acontecer que Portugal nem seja viável..."
Deve ser a primeira vez em que concordamos plenamente. Discordaremos quando eu o olhar, olhos nos olhos, e lhe disser, "pois acredite, Doutor, que acho que você até faz parte do reduzido número de pessoas que conseguiu levar a cabo essa inviabilização..."
Sobre isso, não me apetece falar mais. O Pargo das Finanças, em pânico contido, vem fingir, para a TV, que tudo o que está destruído em Portugal "vai bem".
"Vamos andando" é uma das piores frases do nosso romance fático diário. O "vamos andando" tem correspondências numéricas que, em clima de Globalização, ainda piam mais fininho. Obviamente que não vamos andando, estamos a afundar-nos, pior, a finalmente reparar que já estamos completamente afundados.
Umas senhoras europeias, cheias de tiques, vão hoje voltar a reunir-se em Paris, para tentarem fingir que "vamos andando".
Depois, sairão de ali, e por entre os marginais que infestam os "Champs Elysées", irão comer scones, num antro comercial para Chineses. A partir da meia noite, já será 13 de Outubro de 2009, no Extremo Oriente, (consulte aqui) e fará mais um aniversário em que a Saloia de Fátima apareceu à Analfabeta da Cova da Iria.
Por mim, já tinha partido a Santa de Louça há décadas, mas há quem goste e Ela vai corresponder.
Haverá um milagre, para comemorar, mas nós, acho, que vamos odiar: o das Bolsas do Extremo Oriente -- "Globalization, you said" -- se afundarem a pique, mal abram.
Vai ser horrível, não vai?...
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