Talvez Ela me faça perdoar as ambições continuamente esmagadas, - que um fim azado repare os tempos de indigência, - que um dia de êxito nos adormeça sobre a vergonha de nossa fatal inabilidade,
(Ó palmas! diamante! - Amor, força! - mais alto que todas as alegrias e glórias! - de qualquer modo, em toda parte, - Demónio, deus, - Juventude deste ser que sou eu!)
Que os acidentes da magia científica e os movimentos de fraternidade social sejam apreciados como a restituição progressiva da liberdade primitiva?...
Mas a Vampira que nos faz gentis ordena que nos divirtamos com o quanto nos deixa, ou então que sejamos ainda mais palermas.
Rolar nas feridas, no ar exausto e no mar; nos suplícios, pelo silêncio das águas e do ar assassinos; nas torturas que riem, em seu silêncio atrozmente encrespado.
Arthur Rimbaud
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