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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Cavaco Silva chama a atenção para aquele pequeno pormenor histórico de que tendemos a esquecer-nos, condecorando Pedro Santana Lopes




Imagem KAOS


O gesto veio tardio, mas é um sinal para os entendidos: não é, por acaso, que somos um dos povos com mais elevado nível de iliteracia do Hemisfério Civilizado, e com um nível mínimo de intervenção e posicionamento cívico.
A Maçonaria, com o seu descaramento e poder mantidos no Portugal do Pós 25 de Abril, revela que ainda não somos uma Democracia, pois não há democracias regidas por sociedades secretas.


Aquilo a que se assistiu, durante o consulado de Jorge Sampaio, Laico, Socialista, Maçon e de "Esquerda", foi um golpe de estado encapotado, manipulado por uma poderosa máquina de influência dos órgãos de comunicação, que nos fez crer que Santana Lopes estava a chefiar o Pior Governo de Sempre.
Hoje, a quase meia década de tal feito, vemos o erro e o enrolamento em que caímos, porque o pior estava para vir, e a manobra, escabrosa, foi uma jogada múltipla: a coberto do pior Primeiro Ministro de Portugal, Durão Barroso, em fuga de um País, que deixava ingovernável, e com a cenoura da sua vaidade política satisfeita, o cenário previsível seria o de Eleições Antecipadas, caso a Coligação Maioritária não apresentasse solução para o vazio gerado.
Recordo que a Assembleia se comportou exemplarmente, avançando com uma segunda proposta de Governo, cuja novidade era o nome de Santana Lopes, um dos atores mais temidos do Sistema.
Os idiotas acreditaram que tinha chegado a hora da vingança, por mais defeitos que queiramos, ou não, imputar a Pedro Santana Lopes, e vou aqui passar por alto sobre o assunto, porque ele não é o tema do que escrevo.
Santana Lopes, ingénuo, creu que lhe estavam a conceder uma folga de intervenção, mas não estavam: a sua passagem pelo Governo foi um dos momentos de desvergonha mais desavergonhada do Portugal "democrático", com algo que mais se assemelhou a um massacre do que a um período de governação.
Os jogos de bastidores eram elementares: o maçónico Jorge Sampaio, vergonhoso cúmplice do bloqueio das investigações do "Casa Pia", apenas pretendia que o PS pusesse a salvo o seu então Secretário Geral, Ferro Rodrigues, ferido de morte, pela suspeita de Pedofilia, e se renovasse internamente, apresentando um pseudo-messias, Sócrates, que a menoridade colectiva de um povo sem instrução entenderia como um sinal de salvação.
A armadilha foi bem montada, e fez-me carimbar, até mais ver, Jorge Sampaio como o mais medíocres dos Presidentes da III República, conseguindo mesmo, com a sua perfídia, bater aos pontos o caráter nulo de Cavaco Silva.
As consequências destas duas manobras de bastidores, engendradas por duas sociedades secretas que governam Portugal, a Maçonaria e o Clube de Pedófilos, sentimo-las nós, hoje, todos os dias, na pele: assustou-se a sociedade, criou-se um clima de suspeita generalizado sobre vastas fatias de cidadãos, e meteu-se medo à população, tudo, enfim, que desviasse as atenções de um Polvo que esteve, quase, quase, a ser apanhado na rede.
Se o Processo "Casa Pia" tivesse sido levado às suas consequências extremas, teria permitido uma depuração do tecido social da III República, revelando toda a sua miserável podridão, ao pé da qual, todos os disparates de Santana Lopes são desculpáveis, como, com esta condecoração hermética, Cavaco Silva veio mostrar, a um Povo que oscila entre a memória curta e o puro esquecimento, ditado pela ignorância.

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