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segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Saramago: um dos momentos mais reles da Língua e do Pensamento Português: "Shame on you", sua sarjeta analfabeta!...



"O Laramago": breve introdução

Algures, num qualquer dia do Ano de 1992, de que já não me lembro bem, e a propósito de um qualquer prémio literário europeu, cujo nome ainda menos recordo agora, um tal de Sousa Lara (*), alçado, durante a "Période Vache" do consulado cavaquista, à burocrática dignidade de Subsecretário de Estado da "Cultura", lembrou-se de proibir o livro, do simpatizante comunista José Saramago, "O Evangelho Segundo ( Qualquer Coisa )", de integrar o painel de candidatos nacionais ao tal prémio europeu. Esse simples facto imediatamente gerou uma acesa polémica, tipo de réplica aldeã da crise mundial que acompanhara a condenação à morte, pelos Integralistas Iranianos, de um escritor de terceira linha, cujo nome igualmente já esqueci. Como infelizmente, num mundo dominado pelo constante martelar de rádios, televisões, etc., tais coisas, embora não nos interessem, acabem por provocar uma quotidiana poluição sonora, reflecte, "O Laramago", uma dessas solarengas tarde de cansaço do autor.
*
O Sousa Lara não presta, mas o Saramago
ainda presta muito menos, e vice versa...

O Lara fez muito bem em proibir o Saramago, porque o Saramago não presta.
Mas o Sousa Lara escusava era de ter proibido o Saramago da maneira que o fez, porque o Sousa Lara devia era ter logo dito que o Saramago era o Manoel de Oliveira da Literatura Portuguesa, o Analfabeto do Desconforme, o Fermento da Fome de Qualquer Pão Balofo, o Esbulhador da Simplicidade dos Parágrafos, o marceneiro que quis ser escritor, e que, afinal, só conseguiu lançar no desamparo os clientes da sua marcenaria!...

O Sousa Lara devia era ter logo invocado que o Saramago era o imitador dos piores dias do senhor Dom Francisco Manuel de Mello, dos calcanhares mais rasos do grande poeta Luis de Góngora, e do mais humilde varredor de ruas do Siglo de Oro peninsular!... O Sousa Lara devia era ter logo posto a nu que o Saramago era o plágio azedo das piores prosódias seiscentistas, e com um tal fedor que já dele ninguém se podia aproximar!... E devia ter-nos lembrado que aquilo era o Nouveau Roman, mas posto a girar tão fora de rotações, e tão lento e tão roufenho que mais parecia uma abelha Neo-Realista a sibilar um fado antigo!!!...
O Sousa Lara fez muito bem em proibir o Saramago, mas devia era ter-nos imediatamente dito que o Saramago era o presente Esterco da Língua, o Contra-Reforma da Modernidade, o Inquisição da Largueza do Épico, o Tesoura Afiada da Imaginação!... Que ele era o Académico Assumido das Obras Feitas, o Lugar Comum do Parágrafo da Banalidade, o esfriado da prosa fria da confusão sintáctica do Modernaço Já Caído na Andropausa!...
E, por isto tudo, e por todas as coisas simples e maravilhosas que distinguem a Literatura do mero papel estragado, o Sousa Lara devia era ter-se posto aos berros, a dizer-nos que o Saramago não sabia, nem nunca saberá escrever o que quer que seja, que ele era o acomodado da barriga grande de se andar a encher das alardoadas de já ter feito tudo o que podia fazer no campo do encher a burra, coitado, com os seus ombros meridionais, e encolhidos, a voltar todas as tardes p'ra casa, recontando tostões e milhões de uma farsa acumulada!!!... Pois é fácil sermos comunistas de Lanzarote, com o resto do mundo a arrastar-se na miserável miséria da sua modorra sempre idêntica!!!...
Porque o Sousa Lara, se fosse uma coisa séria e não um mero penduricalho da política de circunstância, devia era ter logo batido ali o pé, a uivar que o Saramago não sabia fazer livros que o valessem; que a única coisa que ele sabia fazer era debitar as lombadas atrás de lombadas da hora certa de qualquer lugar!... Que a maravilhosa criatura, agora censurada, não passava do mero triunfo de uma máquina de gigantesca propaganda, da broa pesada e ressequida, e amanteigada em 100 quilos de ulcerar o estômago, mas toda embrulhadinha em dourados, hoje, e iluminada em candelabros, e posta nas banquinhas da Maria del Pilar, a vender-se produto reciclado nas esquinas do grande teatro do mundo!... Que o Saramago era a alegria das bancas do Jumbo, e do Continente e do El Corte Ingles. Que o Saramago, afinal, não passava era de uma triste Jangada de Pedra, num resvés de não ir ao fundo, porque no fundo já nós andávamos há muito, e por fadado destino!... E assim continuamos, e agradecemos e insistimos, com uma remediada reverência latina e compungida!!!...
Porque o Sousa Lara, se afinal não fosse mais uma coisa sem tomates deste pobre pocilgueiro lusitano, devia era ter-se virado logo para nós, olhos nos olhos, e gritado com viril profundidade, que o Saramago se tinha tornado no Cem-Mil-Vezes-Pior-do-que-o-Dantas, no Pseudo Prosador Presente da Situação Dolente, no Sucesso Absoluto deste País dos Milhões de Analfabetos, na ferina Agustina do Sul rançoso, no Ai-Jesus-Dos-Que-Tanto-Adoram-a-Literatura-de-Escaparate, no Prateleira Preenchida da Doméstica Analfabruta, no Poia Anual para o bruto ter sempre coisas sérias para oferecer no Natal, no Centésima Edição de Coisa Alguma, no Bota-de-Elástico, que não passava da Bosta de Elástico de Andar a Esticar Milhentas Vezes uma Ficção Inexistente, nos Triunfos de Tradução dos Três Exemplares Da Livraria Arruinada do País Nenhum!...
O Sousa Lara devia era ter rapidamente posto em cima da mesa que o Saramago era a Menina dos Olhos do Reino da Mafia Generalizada, o semideus da terra do Cinismo, da corrupção, e dos conluios partidários... Que o Saramago era agora a arte oficial soviética de há sessenta anos, mas aqui reciclada e prontamente à beira mar plantada!... E que o Saramago era uma coisa tão manhosa que até tinha conseguido pegar na sinistra mão dos seus manos da Sinistra, para lhe fazerem subir à cena a travestida Blimunda, pobre Ópera Requentada dos Nenhuns Vinténs, e hipocritamente revestida de Luva Branca, ainda por cima no litoral atrasado onde esta pátria de gente impiedosa se entretinha com castrar todas as carreiras de cantores que o valessem!...
E, no meio disto tudo, o Sousa Lara, afinal, escondeu-nos foi a terrível verdade de o Saramago ser a novela pobre, a mera fraude, a anómala operação de branqueamento do deserto da nossa Ficção; porque não teve a coragem de nos saber dizer que quanto o Tempo organizasse um dia a justiça destas coisas todas, mas mesmo todas, naquela hora de impiedade em que todas as cunhas e as mentiras há muito se espalharam pelos derreados cemitérios das eras, e se tornaram pó e vento e esbanjada glorificação, para o Saramago já não iria sobrar nem margem, nem franja, nem lugar algum no futuro dos maiores poetas...
Ó meu caça tostões; ó meu soletrador obscuro, ó meu Incapaz-de-Fazeres-Qualquer-Coisa-que-o-Valesse-Pela-Língua!...; ó meu Quasímodo empenhado em distorceres a frase, em perverteres o ponto e amalgamares maiúsculas corcundas em muitas saladas obscuras, e inúteis, e retorcidas!...
E por estas coisas todas, e mais as outras, e as que eu nem sei, nem delas suspeito, nem sequer nunca saberei, pobre humano ludibriado que hoje sou, o Sousa Lara fez muito bem em proibir o Saramago, embora eu ache que ele não o devia ter proibido só ali, naquela hora, naquele dia, e naquele mês, mas devia era tê-lo proibido logo de vez, e fechado num armário de coisas vergonhosas, como todos aqueles esqueletos que ele acusa a Igreja de ter escondidos, quando a igreja dele não passa de outra sinistra igreja de almas e esqueletos descarnados...
E porque tudo na vida é política, era então que o Sousa Lara nos devia ter também mostrado, mas mostrado a sério, como um verdadeiro homem de verdade, e não com a pobreza dos seus fracos vetos retortos e traiçoeiros e envergonhados, que o Saramago era o Senhor Comunista Plutocrata do Nosso Vão de Escada, o Ex-Profeta Gago da Germânica Stazsi, dos electro-choques na Oposição, o príncipe das parolas dos abatidos do Muro de Berlim, o Comissário de Terceira da Securitat Doméstica Eslava, de arrancar unhas aos livres pensadores, o cantador das praias de miséria do gueto cubano, onde eles e elas hoje se prostituem por um bom par de calças, o abutre redundante do mar das silenciosas massas para sempre deportadas para a lúgubre Sibéria, o não-arrependido cronista dos muitos milhões de vítimas do Grande Sol Soviético, o mau estalinista, já tornado agora no péssimo padrinho apressado das reformas, o Gorbachov da capoeira da inveja dos outros, o Yeltsin cambaleante da eterna borracheira, o fotógrafo das fotografias apagadas dos retratos oficiais, o Quarta Via do autoclismo puxado à pressa, o descambado censor de sentinas do KGB do Nosso Descontentamento, o tesourinha arrepiada dos diários de notícias, mas passados agora em replay de cassetes, num ora agora me censuras tu p'ra a frente, ora agora te censuro eu p'ra trás!... Lembras-te, Saramago, de quando também tu eras censor?... Censor!?... Mas eu nunca fui censor!... Mas isso já lá está tão para trás!!!... Para trás!... Para trás!... Mas, por que será que com ele haverá de ser sempre para trás?... E por que será que com o Saramago se terá sempre de repetir o sinistro termo da Censura?...
E por tudo isto, e tantas outras lastimosas coisas, lamento eu agora que o Sousa Lara não tenha sabido lembrar-nos, com a sua proibiçãozinha de secretário secretariado de secretices e sacanices, que afinal o Saramago continuava a ser o mesmo Saramago de todos aqueles repassados invernos de outrora, soturnos fazedores deste lúgubre século do nosso descontentamento, o mesmo Saramago mal encapotado do Neo-Fascismo da Língua, do descarado Oportunismo-Chegado-Tarde-e-a-Más-Horas-Da-Severa-Disciplina-Do-Meu-Partido-Vale-Me-Sempre-Pelo-Menos-Sessenta-Mil-Leitores-Bem-Certinhos!...
E assim nos deveria o Sousa Lara ter lembrado a glória presente da grande figura de tão grande homem, que afinal ainda era tão só o Outro, o perpétuo cantador das falsas virtudes de um mundo completamente castrado, o silencioso cúmplice da cumplicidade silenciosa de todas aquelas ditaduras, para quem o mal só existia no regime ao lado!... E assim nos deveria o Sousa Lara ter falado do espantoso Saramago daquele enorme amor que eu comungo com todas as sociedades secretas, que, como os albinos receiam o sol pleno do meio-dia, perpetuamente se furtam à transparência e à frontalidade de todas as palavras livres.

Porque, do Saramago, dizem agora, coitadinho do Saramago, que foi censurado!...., mas do Saramago, digo eu, coitadinho é de mim!..., porque tenho de continuar a respirar o mesmo ar que ele anda a conspurcar; e sou diariamente forçado a passar p'las mesmas ruas dele, num mano a mano com tão grotesco mastodonte, vergonhosa espécie de Imprime-Folhas de serviço, reles piquete do Não-Presta-Mas-Continua-a-Vender-se-Que-Nem-Ginjas!...
Porque o Saramago agora é que está na maior, e, quando eu aqui digo NA MAIOR, é com todas as palavras maiúsculas que o soletram!... Porque a ele só lhe faltava a excomunhão iraniana do obscurantismo, para por cá poder continuar a regurgitar badana após badana!... E assim lhe valeu a grossa asneira do Lara Secretário, torná-lo hoje beeeeeeeem e actual!...

E assim sejam dados mil parabéns ao Saramago, por assim poder voltar ao asiático luxo de multiplicar as resmas de papel com que os desgraçados da Incultura se passeiam debaixo do braço, no doloroso abismo que hoje separa comprar e ler!... E assim lhe sejam dados parabéns, por esta alegria das gentes simples, em cujas testas vazias reina a sempre eterna confusão enorme entre o intragável passar por ser o mérito próprio das obras grandes!.... Mas o que é que isso agora importa, pois tu imediatamente morrerias de pesadelo, ó glorioso escritor, se eles realmente decidissem um dia ler-te, e por fim compreendessem, mas só pelas grandes razões estéticas da Literatura, e só por essas, e mais nenhumas, e por aquelas razões mais básicas, e mais elementares, e mais profundas, aquelas razões pelas quais um dia o Homem descobriu que as palavras também eram comoção, sortilégio e Magia, e então amargamente descobrissem por que é que tu, afinal, nem sequer existes, ó meu mero fruto de uma Insignificância em silenciosa ascensão!...
E é só porque nós ainda nos encontramos nesta entaipada Grécia do Feio, que o adormecido Pascoaes cassandrizava no brumoso encerrar do seu Saudosismo, que tu hoje podes continuar a ser o melhor cão dos ossos de todos estes compradores, que te tornaram maravilhosamente rico, mas tão rico, que nem sequer aqui te distingues dos piores cetáceos da Plutocracia!... Ó perfil obsceno de um comunista convertido aos euro-cifrões!... Ó venal corpo esculpido nas franjas do pior de dois mundos!... Ó derradeira mão armada do Reino Curto dos Analfabetos!... Ó primeiro entre iguais dos gigantescos ideólogos do Liberalismo-Do-Saca-Hoje-o-Mais-Que-Puderes-Que-É-De-Aproveitar-a-Confusão-deste-Lusco-Fusco.
Porque o Saramago é a Boceta de Ouro da Boçalidade, e quando lhe deitarem a mão aos gorgomilos, ele há-de vomitar todas as benesses da Abundância!... Porque o Saramago é fértil e fecundo e suculento!... E vai-se tornar agora na alegria dos pobrezinhos dos seus irmãos desapossados, só p'lo prazer de ver passar por cá as sedas suecas do seu grande defensor!...
Porque o Saramago vai ser hoje o Mãos-Largas da Caridade, o Rockfeller Inicial da Lascívia, o arauto Maxwell da Televisão, o Carlos Cruz da mediocridade a bater à porta, olha, olha, outra vez o Carlos Cruz, olha ele, olha ele, truz, truz, truz, a mediocridade a bater à porta outra vez!!!... Ó meu trovador do sucesso, não de qualquer sucesso, mas do Sucesso-Em-Si-Mesmo, do triunfo permanente da página da frente, e do meio, e da notícia do fundo, e da referenciazinha de rodapé, da publicidadezita de qualquer recanto, do intruso do vil anunciozeco de penhora, da indiscreta interpolação da triste nova do necrotério!... Ó perpétua alegria dos limitados do Expresso, no seu eterno copular com o Poder, dos Independentes, que só souberam dar à estampa o pior dos ressentimentos, o ressentimento do próprio Ressentimento, de todos os esvaziados jornais do mais triste remedeio da esquerda de meia leca, dos sonhos húmidos de todas as rameiras finas das Olás, Semanários, das leituras das Saviottis e das Prietos e das Caneças, a caírem das tripeças, das televisões e das rádios do grito caseiro da primeira página, para quem agora fica a prova provada de que, afinal, e mesmo sem se ter de fazer nada, se pode parecer, e ser, e beneficiar dos privilégios do melhor, e até chegar sem aflição à cabeça coroada dos espantosos lugares da frente!... E, assim, também tu acabarás em breve por cair nas graças de todos os cangalheiros do efémero, e para sempre serás com eles enterrado na passageira penumbra de uma reles masturbação jornalística!...

Porque nós vamos ter agora no Saramago uma nova Madre Tarada de Calcuteza, eternamente posta a planar com caridade as sobras da euforia canibal do pior capitalismo, e a sustentar, com caldinhos quentes, a alegria dos mais corroídos leprosários da mente, dos inúmeros analfabetos-do-preenche-agora-a-estante-com-eficácia-e-rapidez!... E é, à conta deste glorioso herói, que vai Portugal finalmente poder perder as suas cinco quinas de miséria, e a esfera armilar de tanto andar a merdilar, para se tornar, por mérito próprio e reconhecido, na derradeira Cornucópia da Abundância deste desgraçado Dobrar de Século!...
Porque ao Saramago, agora, já só falta ser cantado pela Amália, e a estátua, de cuzinho polido e arredondado, a ser habilmente martelada p'lo artista Cutileiro, e mais um retratinho-gatafunho, apressado, e à tarefa, pronto para entrar na grandiosa galeria de horrores do genial Luís Pinto-Coelho espanholês!...
Porque ao Saramago, agora, já só falta o Nobel (*), e um milagre, e a beatificação!...

Mas a beatificação lha dou eu, quando aqui lhe chamo Animal de Bestificação, e Antro de Ignorância, e sujo Esfarelador da Língua, e imbecil Impostor da Página Impressa!...
((*) O Nobel, já o teve também o Saramago, neste fátuo ano de 98, para agora finalmente se poder juntar aos gloriosos nomes de Benavente (1923), Bounine (1933), Quasimodo (1959), Montale (1976) e tantas outras "glórias" do eterno silêncio, que o mesmo prémio outrora consagrou... E assim contribuíram os Escandinavos para que houvesse um bom dia para Portugal, e mais uma vez fosse prestado um péssimo serviço à Cultura Portuguesa...)
Porque do Saramago digo eu: qualquer obra que dele saia nos há-de cheirar sempre mal!... Porque não será nunca livro de língua alguma, mas pura caca, a multiplicar-se no vil fedor da celulose contaminada do soletrador!... E de cada vez que eu lhe molhe em cuspo as páginas biográficas do Ensaio da Cegueira, hetero-biografia de todo o mundo --- que, se assim não andasse a cegueira do Mundo, ele nem sequer hoje existiria!... --- só me há-de ficar no ouvido um perpétuo coaxar de rã obsoleta, a entorpecer, e a entorpecer, e é então que eu terei de dar um grande salto, e postar-me em sentido, atrás, numa gigantesca pose guerreira, não fosse acabar por adormecer ali, com um enorme sapo entalado na garganta, e a carteira completamente vazia, nessas vetustas manhas barrocas de se usarem assaltar incautos durante o miserável espectáculo do Ilusionismo!...
Porque o Saramago já tem tantos defeitos que ora nem se consegue distinguir do mais decadente Poder!... Porque o Saramago manda hoje e aqui deita cartas de autoridade, no dia a dia dos nossos profundos vexames!... O Saramago é o analfabeto que lá conseguiu conquistar o Mundo!...
O Saramago é o Chernobyl, e a morte do Mar de Aral, e o devorar da Amazónia pela peste capitalista!... Ele é o buraco do ozono, e o monóxido e o dióxido e o pentóxido de carbono, e a Sida do virar do século!... O Saramago é a causa cruel do triste fim do derradeiro índio da raça extinta, a mão que quis deitar fogo à Comédia do Aristóteles, o soldado criminoso que matou o inimigo desarmado, muito depois de já saber a guerra acabada!... E sempre que desaparece um avião nos confins da Antárctida, e cai um prédio num pátio sujo, e há um criminoso a esfaquear meninas, a culpa há-de ser do Saramago!...
O Saramago é pior do que uma catástrofe ecológica!... Cada livro que o safado escreve não é mais do que um derramamento de crude na Baía das Encantadas, mais uma mancha de óleo numa sumptuosa montra de livraria, mais uma espinha cravada na garganta da Inspiração!... Porque o Saramago odeia a Natureza!... E, se redobra a edição do seu patoá grafado, é porque quer que muito mais do que mil novas árvores venham abaixo, que cem mil copas se deixem mastigar num monte de folhas sujas, espécie de futuro refugo de alfarrabistas, de vendedores de sebo desusado, de traficantes de páginas que ninguém conhecerá, nem voltará a ler, das sobras de amanhã, do lixo da imprensa dos netos, para quem teremos sido os avós cúmplices de tão grande boçalidade!...
O Saramago não presta, mas deixem-no andar p’ra aí!... E por que não haveria de continuar a andar, se a nossa história é toda feita dos carreiros de atavismos milenares em que insistimos em emburrar para os mesmos sítios, com os olhos sistematicamente desviados da Floresta da Realidade, e cravados na metafórica árvore seca do proteu de todas as formas com que o Homem insiste em enganar e oprimir o seu igual???...
O Saramago odeia a Flora, porque ele é o próprio euclipto-mor da Literatura, a crescer desmesuradamente num par de anos, à custa de um punhado de parolos que não se importou com secar a terra toda à sua volta!... O Saramago é o Abcesso de Coisa Nenhuma, o primeiro Levantado do Chão do novo-riquismo, de o que conta agora é triunfar, e bem, e sem nunca olhar a quem!... Ou contra quem, porque ele não passa do rosto escalavrado, boçal e vindicativo, desta nossa Classe Dominante, espécie de Antro Político da Porcaria Reinante, infame bando de corruptos, a quem Parece-Bem-Ter-na-Sua-Época-um-Animal-de-Escrita-de-tal-Sucesso!...

O Saramago é a erva saramaga, a alcunha de província repetida, que lá se acabou por transformar em apelido ressonante, mas que não era mais do que a amarga erva saramaga, que todos os agricultores arrancavam, para que o leite das suas vacas não amanhecesse azedo, mas até isso já nós conseguimos esquecer, nesta amnésica hora de hoje!... E é por isso que agora me apetece chamar-lhe aqui, e bem alto, e com toda a coragem da minha vontade, os piores de Todos os Nomes de que eu me viesse a lembrar!!!...

Mas nem me lembro, e apenas me vêm banalidades aqui, e uns quantos insultos de infância, e simples rasgos de chacota, porque o Saramago é o Glutão, e o Papa-Formigas, e o Frieira das tiragens!... O Saramago é o Coceira, e o Erisipela, e o Sarna da ideia alheia!... O Saramago é o Peidolas!… O Saramago é o Doença dos Pézinhos, o Paralisia Agitante, o Allzheimer, a Síndroma de Dawn e a Síndroma de Up, e o Delirium Tremens de qualquer desgraçado!... O Saramago é o Batata Grelada, o Alho Porro, a Maçã Bichada do desespero da melhor cozinha!... O Saramago é o Fel da Língua, o Óleo de Fígado de Bacalhau dos Leitores Incautos, o Melancia Regada com Vinho do Ai-do-Meu-Pobre-Estômago De Quem Lhe Quis Abrir um Livro!... O Saramago é o tóxico-dependente do seu próprio fedor, o fábrica de curtumes atrelada ao ventilador, o lixeira das dioxinas, o incineradora ambulante, o Está-Podre-Mas-Lá-Se-Irá-Servir-Bem-Temperado, prato fino e CARO, dos melhores restaurantes da lusitana cidade!...
O SARAMAGO É O REVOLTANTE HERMAFRODITA DA INCANSÁVEL FORNICAÇÃO DA OBSCURIDADE DA LÍNGUA CONSIGO MESMA!...
Mas a triste verdade é que o Saramago nem sequer sabe escrever!... Porque ele é o horror da Prosa Má tornada coisa péssima!... O borrão, a rasura, a narração estragada, o Ponta-e-Mola de Quem Disser o Contrário!... O Saramago bem tenta cuspir vírgulas, e escarrar pontos e vomitar conjunções, mas cada vírgula do Saramago é a pior afronta do entrecho, e cada ponto dele um mero atentado à morfologia, e o seu mais pequeno travessão aquela horrendíssima guilhotina de qualquer fluência!... Porque o Saramago é o paraplégico que só escreve de mão parada, o Faz de Conta do pior calão judicial, o Grande Gago da Pontuação, o Galholho da Prosódia dos Coitadinhos Que Só Sabem Falar Achim, o Disléxico dos Malabarismos da Rima, o Desequilibrado do Ponto Final Parágrafo a Meio do Melhor Sentimento!... O Saramago é o Diarreia, o Incontinência, o Soltura, o Faz-Chichi-P'las-Pernas-Abaixo da Prosódia!... O Saramago é a Praga dos Sete Anos da Falta de Imaginação!... O Saramago é a menstruação do período, o dodecassílabo desvalorizado, o malfeitor das frases feitas para soarem nada!... O Saramago é o maior ladrão de ideias de Aquém e Além Mar!...
O Saramago é o Verbo Tomado pelo Cio dos Impotentes, o Ponto e Vírgula das Garotas Coxas Que Nunca Quiseram Aprender A Ler!... O Saramago é o Esgoto das Sílabas, do verbo mal conjugado, do adjectivo que lá atraiçoou a sua própria substância!... O Saramago é o Muleta Negra, o Gavião Entrevado, o Tapa Olhos e o Tira Olhos, o Arrebenta Bois, o Cana Rachada, o Caixa de Óculos, o Gaita de Foles, o Capitão Gancho, o Mãozinhas Frias, o Mana Gorda, o Vaca Louca, o Riba Fria e o Picha Mole da castração de nada lograr escrevinhar!... O Saramago até tem um buraco na testa, para poder escorrer as suas manhosas cacofonias!...

O SARAMAGO É O PROXENETA-REI DA PONTUAÇÃO!!!...
O Saramago casou com uma espanhola, e julga que por isso passou a ser mais ibérico, mas o Saramago nem sequer é português!... O Saramago é daquela velha raça de carapaus de corrida que, no tempo das fronteiras, andava a traficar bonecas na raia de Badajoz!... O Saramago é cigano de se pôr a roubar meia peseta nos antros de facadas de Algeciras!... O Saramago é daqueles para quem o dinheiro não sofre de qualquer cheiro!... O Saramago é uma alminha boa, para quem só os fins é que contam!...
O Saramago é pior do que um Torcicolo, do que uma Unha Encravada!... O Saramago é o Pontada, o Mal de São Vito, o Cirrose, da falta de digestão de qualquer página!... O Saramago é o Olha-O-Rei-vai-Nu-De-Já-Nem-Isso-Se-Poder-Sequer-Dizer!... O Saramago é o pior dos Motores Imóveis, o Biela Torta Primordial, o genuíno Roldana Lassa do aprendiz de dactilografia!... O Saramago é o requeijão indignado das vacas despojadas do seu próprio leite!...
O Saramago é o pão bolorento do Estilo, o iogurte fora de prazo, o Manteiga Rançosa da escrevinhação!... O Saramago é uma flatulência tipografada, o fotólito do ditado daquela criancita que acabou de reprovar!... O Saramago é o Pois-Sim da patetinha, que passa os dias inteirinhos a rir, toda pendurada à janela da sua casa suja!...
Eu nunca li o Saramago, nem sequer o hei-de ler, juro, muito menos agora, porque haveria de odiar tudo o que ele pensa que escreveu!... Eu antes queria desmanchar um pé do que ter de ler o Saramago!... Eu antes queria andar de rastos do que ter de soletrar o Saramago!.... Mas, quando o começar a ler, há-de ser por aquelas páginas profundas, dolorosas e sentidas, em que esta novel luminária da nossa minúscula constelação literária estiver a cantar a tristeza e a perseguição e a morte dos muitos homens e mulheres que não criaram, e não sonharam, e não puderam viver, nas trevas do hemisfério ideológico em que ainda se move, com tal graça, e presunção, o nosso enorme Saramago peninsular!... E é então que eu haverei de decorar, com solenidade e avidez, os nomes, e os outros nomes, e Todos os Nomes daqueles que foram mortos e castrados e lançados no silêncio de uma das mais monstruosas mentiras da História, e, contigo, glorioso, e contemporâneo e honesto Iago, Saramago, eu hei-de assim gritar aos sete ventos a memória de todos os artistas e pensadores e intelectuais e as muitas, muitas, mas mesmo muitas, vozes de todas aquelas gentes comuns que foram tragadas pelo terrível vórtice desse Nome da Morte, que o nosso estremunhado século acabou de conhecer!!!... Mas só nesse dia, e nessa hora, e nessa grave circunstância, é que perante ti me curvarei, e glorificarei e reconhecerei, como criador supremo e inigualável, magistral corolário de uma cultura de figuras menores, modestos camões e eças e pessoas, porque antes, eu terei de continuar a dizer aqui que tu não passas do pior Verbo de Encher, do Peso Morto e do Barriga de Freira da nossa Literatura!... Que tu não chegas aos mais baixos calcanhares daquela meia página besuntada de manteiga que a miúda gulosa esteve a esfregar com os dedos todos!... Porque não és mais do que um perneta que insiste em dançar o tango à nossa frente!... E é assim que nunca irás passar além dos cinquenta anos que durar a mentira de poderes continuar a fazer literatura à custa do teu tráfico de paixões!... Mas até lá, quanto engano, e quanta treva, e quanta melancolia...
E por isto, e por aquilo e mais aqueloutro, o Sousa Lara até fez muitíssimo bem em pôr na sarjeta o ignorante Saramago!... Porque o ar assim fica mais limpo, e o dia parece pesar menos, e até já se pode sair de casa, sem se estar à espera de que a última porcaria do Saramago nos caia em cima!... Porque o Saramago é como os pombos do cunhal, e constantemente obra, e bem, e sem nunca olhar a quem!...
O Saramago não presta, e ainda muito menos do que julga prestar o Sousa Lara, mas só porque o Sousa Lara é menino de escrever menos, e não nos consegue andar a infectar com tanta audácia!... Mas não julguem que é por isso que eu gostaria mais do Sousa Lara!... Porque sobretudo abomino nele o feroz castrado de todos os dias, o escriba das mais sinistras tertúlias do senso comum, o colunazinha tacanha do jornal da tarde, o manga de alpaca de se ter contentado com andar a fazer de palhaço de vão em vão de Estado na Secretaria Nacional da Bruteza!... Porque o Sousa Lara tem é muita dor de cotovelo do Saramago se lhe ter colado à sua reles bandeirinha triunfante de coçada propaganda política!...
Porque o Saramago e o Sousa Lara, afinal, não passam da mesma cara feia e suja de quem quer, pode e manda, no meio de uma autocrática esterqueira de Insucesso!... Porque, se calhar, o Sousa Lara e o Saramago até estão muito bem um para o outro, e nem passam do safado piolho um do outro, cada qual prantado no mais tinhoso cocuruto da Cultura da Cara e Coroa de uma moeda desvalorizada!... E é por isso, e por aquilo e aqueloutro, que o Sousa Lara e o Saramago não são mais do que um bom par de trastes!...
Porque o Sousa Lara é a laranja podre da partidocracia que quis cair em cima da manta vermelha, e rota, e à beira de extinção, do Carniceiro de Moscovo-Posta-À-Venda!... O Sousa Lara é o meia lycra que perdeu a malha no meio da festa dos embaixadores!... O Sousa Lara é o Rolha-Que-Entrou-Para-Dentro e azedou o champanhe da senhora fina!... O Sousa Lara é a fuligem, a ureia e o colesterol de qualquer liberdade de expressão!... O Sousa Lara é a sinusite crónica de todo o ano!... O Sousa Lara é a obstipação, a constipação, a contracepção, a indigestão e a congestão e o aborto do melhor negócio das farmácias!... O Sousa Lara é a parteira do aspirador de Badajoz!... O Sousa Lara é a hérnia inguinal de se ter estrangulado este menino na sua cova de nascença!... O Sousa Lara é o buraco pequenino do Coitadinho-Nasceu-Anão-Do-Mais-Apertado-Peneiro-Da-Censura!... O Sousa Lara é o Fecha-te Sésamo, de se poder continuar a pensar todos os dias!... O Sousa Lara é o sifão entupido da fortuna dos canalizadores!... O Sousa Lara é o Torniquete, o Garrote, o Forca E Meia, o Gargalo Soprado Demasiado Estreito, da proibição de sonhar com publicar qualquer besteira, de continuar a andar à solta, a fingir de romancista de sucesso, de ainda poder brincar ao reles prosador!... O Sousa Lara é o Cabeça de Abóbora do Autoritarismo!... O Sousa Lara é o Borra-Botas do Cala-Te-Senão-Vais-Para-A-Rua!... O Sousa Lara é a imunda desvergonha que o Poder tem de andar a apregoar que está roto em cima, e em baixo, e furado, até dos lados!... O Sousa Lara é a Muleta do Desconforme, com que o Partido se entretém com fazer cócegas na queixada da Cultura!... O Sousa Lara é o Homem da Régua Cheia de Bocas, posto a traçar as linhas turvas com que o Governo aqui se cose!... O Sousa Lara é o Cinquenta e Um Por Cento de Analfabetos que finalmente acabaram por tombar na cachola dos Trinta Milhões de Mortos do Estalinismo!...
E é por isso, e mais isto, e mais aquilo, e mais todas estas coisas que eu tenho para aqui entaladas na minha irritada garganta, que eu só quero que o Saramago e o Sousa Lara voltem para o seu fecal caixote!... Que deixem de se pôr na ponta dos joanetes desta Ante-Pendureza da Europa!... Que se afundem, mas silenciosa e muito discretamente, e sem continuarem nesta infrutífera via do escândalo, no pontão minúsculo desta nossa extremidade peninsular, que só deixou de já ser Cauda, porque foi decretado, por decreto-lei -- como é hábito desta corja!... -- passar a ser a Cauda da Europa um lugar hoje vazio!... E que ambos assim se afoguem, e rebentem, neste fedorento Boião do Compadrio presente, na Globalização do Mal Universal, neste fundo roto da pátria do Socialismo Metido Na Rabeta, do Liberalismo Da Livre Circulação De Defeitos E Deveres, do Ultra-Liberalismo De Já Se Poder Andar Na Rua De Pé Descalço, da Social Democracia Da Taxa Generalizada De Todos Os Santos Dias, Da Democracia Cristã Das Tias Velhas Mais Sodomíticas, Que Tanto Gostavam De Levar No Cuzinho, do Anarquismo De Odiar Tomar Banho Todas As Manhãs, do Comunismo Das Antigas Comadres De Cárcere, Que Já Não Têm Mais Nada Que Fazer E Se Continuam A Entreter Com Andar Nisto A Vida Inteira, desta Sagrada Trindade Quarta Reinante das Piores Vielas do Cavaquismo, e todos os seus passados, e presentes, e vindouros amanteigados sucedâneos políticos, cada esquina com seu banco, seu polícia, seu drogado e seu pedinte!...

Hurra, pelo Sousa Lara e pelo Saramago dominantes do mais imundo patriotismo deste generalizado futebol da droga, da prostituição e da corrupção, deste antro de toda a escravatura infantil, da miséria das boas intenções, dos pobrezinhos, mas honradamente, dos sempre em bicos de pés, do duro lugar dos livros de História, que persistem em estar cheios da nossa ausência, dos Atlas de Geografia, do rotundo Financial Times, em que continuamos a vir no anedotário das notas de rodapé, das estatísticas da prosperidade, em que insistimos em crescer três por cento de coisa alguma!...
E, assim sendo, só me falta agora mandá-los de volta para o fedor da sarjeta de onde, na verdade, eles nunca deveriam ter saído, não fosse a mim dar-me tal raiva, e muito ardor, e tanta vontade de insulto, neste grandioso dia de sol do Ano da Agitação de 1992!...
Luís Alves da Costa

Junho de 1992, mas oportunamente revisto em Outubro de 1998

10 commentaires:

Clitoriz Feliz disse...

Invejosa!
Bichona invejosa!
Querias era um Nobel pelo cu acima, mas não tens!
tentaste fazer uma espécie de cena do ódio contra o saramago-dantas, mas não passas de um epígono dos parodiantes de lisboa-

LOL



triste figura a tua! -
cais no rodículo
-tens cara de boga gorda
se ao menos soubesses escrever...
mas a tua cara é a impotência dos rebarbados
tudo só porque o man disse hoje que a biblia era livro malsão!
e não é?

LOL

deixa lá isso, m'lher!
caga na bíblia e no saramago
preocupas-te muito com ele e ele tá-se cagando prà tua existência

Missa Negra disse...

Saramago, uma figura lúgubre, que nunca se retractou dos crimes e dos milhões de mortos do Estalinismo, e que nunca leu os Evangelhos, onde estão escritas todas as normas do pacífico conviver. Só produzimos lixo

Semiramis disse...

A pobreza dos povos mede-se na pobreza dos seus escritores, por mais "nòbèles" que a máquina de propaganda lhes dê. Esse devia ir ao Irão em campanha promocional

Violência disse...

Este filho da puta ainda tem nacionalidade portguesa?...

Rota das Moscas disse...

A maluca anda outra vez aqui?
Gajas frustradas e mal fodidas :-)))

Clitoriz Feliz disse...

Os cães ladram...
a caravana passa.





moscas!
ratos!
imbecis e pretensiosos ratos de esgoto!


país de gentinha invejosa e pequenina!

regressai à cona das vossas mães que não fazeis cá falta nenhuma!

ou então limpai o cu às folhas da bíblia que tanto amais


"as normas do pacífico conviver!"
LOL

que cretino!
que ridículo!
que triste e pindérico beato!

Luis disse...

Durante anos, chamei a atenção para Saramago ser um dos cancros da Língua e da Cultura Portuguesas: o tempo lá me vem dando razão.
A minha alegria é nula, com ter razão nisso...

Luis disse...

Nunca deve ter lido uma linha do Profeta Jesus, e da sua grande lição de vida: vive e deixa viver.
Já estava no Buda, mas nunca o conseguimos praticar. Preferiram matá-lo

Violência disse...

Um pulha toda a vida, e ainda mais pulha para o final da vida

Fernando Korno disse...

DÓ, RÉ, MI, FÁ, SOL, FÁ, MI, RÉ DÓ

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