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terça-feira, 28 de julho de 2009

O Miguel Vale de Almeida quer é "gaijas"!...

Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas

Imagem do KAOS

Há uma expressão do senso comum que é o "submarino", um gajo que anda a navegar em águas profundas, mas sempre com o periscópio atesoado, e que, quando lhe cheira a costa das patacas, põe o motor a pegar de empurrão, emerge e atraca de popa. Traduzindo para Português, podemos chamar-lhe Oportunista, embora o seu perfil psicológico profundo seja mais o do "Tartufo", tal qual Molière o retratou.
O "Cherne" era um clássico exemplo da coisa.
Confesso que não sabia quem era o Vale e Azevedo, perdão, Vale de Almeida, um pouco por incúria minha, porque sempre que chegava a sombra, eu zapava para outro canal, em busca de uma sonata de Prokofiev ou de um Festival de Verão de um país civilizado. Um dia, naqueles horrores da desilusão, em que já descobrimos que não há Pai Natal, obrigaram-me a olhar para a televisão, para ver que o outro não era mesmo o Vale e Azevedo, e não tinha nada a ver com uma versão reciclada daqueles filmes mudos, com uma brilhantina de Rudolfo Valentino e uma soberba de Dona da Rua. Portanto, parei, e perguntei: "quem é esta Dona da Rua?...", e lá me explicaram que vinha das Ciências Flácidas, vulgo ISCTE, e que se achava o máximo, porque ia para a cama com homens.
Achei espantoso, porque conhecia miríades de gajos que se comiam uns aos outros, fosse onde fosse, e não punham aquele ar, aliás, se pusessem aquele ar, ninguém lhes pegava.
Na Sociologia flácida das metamorfoses "gay" há um momento em que a bicha canónica perde o arzinho de adolescente quarentona, de mochila às costas e ar de sobe e desce Chiado, e também perde, por inerência, todos os afetos e atrativos do engate de rua, ou de centro comercial. É nesse momento que sente necessidade de se tornar "palavrosa", e vai para o canal #Gayengates, para o Chat "Bissexual, do "Terravista", ou a pág. 603, do Teletexto da SIC, fazer de tutora das outras, dar conselhos sobres os perigos dos engates de rua e de centro comercial, que já não alcança, e mostrar que o seu escritório, depois de vazio, é o sítio ideal para "falarem".
"Falarem" é a pior coisa que pode haver num engate, cuja espinha dorsal é a rapidez e a ação.
Depois, lá deve haver uns compadrios políticos de alavanca, e, de repente, sofre uma diogoinfantização, e passa a merenda dos programas rascas com verniz cultural, e torna-se referência em todos os programas chatos de televisão, para discutir o preço do Sonasol e as alegrias de um parceiro fixo e totalmente passivo.
Longe vão os tempos em que o Cesariny aviava, de broche, montes de homens casados, e a saudosa "Amélia das Marmitas" era a alegria das horas tardias dos homens das obras do último autocarro da Carris.
Eras.
Miguel Vale e... perdão, Vale de Almeida é uma exceção, já que nunca me enganou: quando começou a aparecer no Bloco de Esquerda, olhei-lhe para a fronha e pensei logo, "tarda nada, tás no PS...", e assim se fez, e deus viu que era bom.
Miguel Vale de Almeida é um submarino, e só agora começou a sua emersão, porque, assim como andou a fingir que era do BE, também nos andou a enganar com aquilo de "gostar de homens". Que me lembre, em Portugal, só gostavam de gajos o Villaret, que deus tenha, e o António Calvário, que ainda não se conseguiu comprovar cientificamente, logo, ele, Vale de Alemida quer é ir para a Assembleia da República tão só para ir comer "gaijas", a pretexto de fazer parte das quotas do "atracar de popa"... Eu explico: com a escassez de mundo em que vivemos, com toda a gente a saber a vida uns dos outros e a assobiar para o ar, nada de mais fácil do que o Miguel Vale de Almeida se sentar ao pé daqueles deputados de vida dupla... dupla?... Tripla, e começar a insinuar-se, com ar de chantagem, do estilo, ou me dás o que eu quero, ou eu ponho a boca no trombone... Trocado por miúdos, Miguel Vale de Almeida andou a disfarçar este tempo todo que queria ir para a Assembleia para comer as "gaijas" dos casamentos brancos dos representantes da República. Assim, de cada vez que o virmos, à socapa, levantar-se do seu cadeirão, e ir, muito maneirinho, por ali fora, sussurar qualquer coisa a um dos colegas parlamentares, já se saberá que ele está a pressioná-lo, estilo, ou me dás a tua gaija" para comer, ou eu ponho a boca no trombone...
Isto vai ser mais renovador do que uma revisão constitucional, já que, enquanto para os eleitores ele vai ser o deputado das minorias, para as pessoas informadas, como eu e os nosso leitores, vai ser como enfiar a raposa na capoeira, e a alegria de muitas "gaijas" já desenganadas.
Há, evidentemente, o lado social e caritativo da coisa, e, por isso, não devemos já começar a atirar pedras: imagine-se que ele se levanta do seu Centrão, e se vai sentar ao pé do Paulo Pedroso... já nós saberemos que ele vai para lhe comer a "gaija". Será um suspiro de alívio para ambos, Pedroso e respetiva fêmea, já que há males que vêm por bem... Se, por acaso, como espero, Sócrates vier a ser o próximo Primeiro Ministro, ladeado pelos Vice Primeiros Ministros e Ministros de Estado, Manuela Ferreira Leite e Francisco Louçã, e Vale e Almeida se levantar, no meio de um debate quinzenal sobre o estado do desastre da Nação, todos saberemos que ele vai dizer ao "Prime" que lhe quer comer a "gaija". Alívio para Sua Excelência e simultaneamente para a Câncio, que não vê o padeiro desde os tempos em que o pão era ázimo...
Depois disto, só a Pasta da Cultura, que será muito bem merecida.

(Aventado no "Aventar", no "Arrebenta-Sol" e em "The Braganza Mothers")

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