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sábado, 18 de julho de 2009

A Gripe dos Porcos, seguida dos Tomates do Padre Inácio

Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas

Imagem do KAOS

Ontem, saí muito assustado da psiquiatra, porque ela me disse que o vírus da Gripe A permanecia ativo durante 6 horas. Ora, se ele estava ativo durante seis horas, isto queria dizer que, nas restantes dezoito, ou era passivo, ou versátil. Um vírus ativo é uma coisa que até as criancinhas que adoram "Magalhães" percebem: é uma coisa assim, com queixada de burro, tipo Laurinda Alves, e que, durante seis horas, anda à nossa volta, insistentemente, a dizer-te, "vou-to enterrar todo!..."
Aqui, é como em todas as coisas da vida, a pessoa deixa, ou não deixa, -- primeiro estranha-se, depois, entranha-se... -- mas, pelo menos, sabe que ele está ali, sempre a pensar no mesmo, mas, 6 horas depois, vai acabar. 6 horas é o que demora, num país medieval, e sem TGV, a ir de Lisboa a Para Trás do Sol Posto, Alfândega da Fé, por exemplo, portanto, passa rápido, ou passa à portuguesa, o que vem a ser igual.
Piores são as restantes 18 horas, porque aí, ou ele se torna passivo, e então, anda a esfregar-se de um lado para o outro, com uma voz melosa, como o gajo da Agricultura, a perguntar, "olha... não me queres enterrar nada?...", e a pessoas, às vezes, tem mais do que fazer do que andar a enterrar coisas em vírus passivos, bem basta o que basta, na teia social, e entre a Gripe A e a Isabel Meirelles, "A Pegajosa", que o PSD pôs na candidatura para Oeiras, suponho que toda a gente preferirá espirrar...
O pior é mesmo quando o vírus se torna versátil, e uma vez quer comer, outra ser comido, porque a pessoa tem de estar permanentemente com um olho no burro, outro no cigano. Nesses momentos, gera-se uma dinâmica maníaco depressiva, um "vorrei e non vorrei", do género Manuel Alegre, no intervalo das vice presidências do Parlamento e dos sobressaltos do garrafão de rua.
A Gripe A quer ser prima da SIDA, mas não tem tomates para isso: já vai longe, em que tríades do Crime, como Reagan, a Tatcher e Whoytila deixavam espalhar-se uma doença, porque era cómoda, e só dava em drogados e paneleiros, portanto, era uma "focodemia", segregadora. Um dia, descobriram que todas as famílias tinham em casa um paneleiro e um drogado, e a coisa desviou logo para a "epidemia". Quando se deram conta de que andava tudo a disfarçar, com "pallettes" de gajas casadas com bichas mal assumidas e bué injetados do "cavalo" por tudo o que era fato e gravata, a coisa virou "pandemia", e acabou no estado em está, e que é glorioso, e deve continuar, para evitar que as bichas dêem sangue, ao contrário das fufas, que podem estar em 7 horas de esfrega e língua enfiada entre as pernas, e, logo a seguir irem dar glóbulos, para maior alegria da casa. Só uma ministra com cara de fufa se lembraria dessa coisa, mas estamos na "silly season", em que todos os fenómenos do entroncamento se tornam possíveis. É Inglês Técnico, "everywhere".
Acontece que o Tempo passa, e a SIDA acabou por ficar fora de moda, e crónica, para grande alegria da Indústria Farmacêutica, e convinha agora inventar um novo medo de si próprio e do outro, que nos mantivesse a um bom metro de segurança do parceiro, e evitasse manifestações de protesto, viagens para ver um mundo diferente dos seguros pacotes tóxicos da-minha-rica-casinha das tvs, e beijos, não fosse o Amor voltar a vencer a Guerra.
Diz, quem já teve, que a "A" não é das piores, e já passaram por coisas bem mais fortes. No tempo da minha avó, acabava-se "cheché", e só depois é que a sofisticação dos termos nos introduziu no léxico a palavra "Alzheimer", que, no séc. XXI, quer dizer acabar... "cheché", tal como a "Síndroma da Morte Súbita" se tornou na neta do "deu-lhe uma coisa e morreu de repente".
A novidade foi os Órgãos de Comunicação Social, que passaram de Órgãos de Informação a Órgãos de Comunicação de... qualquer coisinha que sirva, terem tornado uma doença num motivo de entretimento, e de manutenção, em permanente estado de alerta, das populações, como na iminência de uma Extinção em Massa. A mensagem é subliminar, mas evidente: estou desempregado, vivo na Cauda da Europa, estou imerso em corrupção até ao pescoço, mas, felizmente... não tenho Gripe A. Elementar, meu caro Watson: olhando para certas caras da televisão, como a daquele Diretor Geral da Saúde, com um ar horrível, e a quem eu, quando estou a descascar batatas, na cozinha, costumo chamar o "Diretor Geral da Doença", com as suas maçãs do rosto botoxizadas, mas o resto tão descaído como os interiores da Maria João Avillez, até penso que uma extinção em massa talvez resolvesse alguns dos nossos problemas mais urgentes, mas tinha de ser uma extinção em massa seletiva, para poder ser realmente útil à Humanidade.
Pessoalmente, não me apetece ter Gripe A, mas só porque estamos numa época de apanhar sol, e tomar banho de mar, afora isso podia ser uma experiência gira, a guerra Isarel/Irão é capaz de ser bem pior, e, se houvesse um apagão de 3 meses dos Órgãos de Intoxicação Social, rapidamente iam descobrir que era uma chatice as pessoas terem-se esquecido dessa nova ficção, que insistem em ser de primeira página, por outras palavras, eu quero que o romance da Gripe A se foda, e tenciono lê-lo tanto como os últimos plágios do Sousa Tavares. Mude de nacionalidade, e deixe de vendê-los nas prateleiras de hipermercados, parece que os Papuas adoram folhear livros sem conteúdo, e vão lá perguntar aos Papuas se sabem o que é Gripe A.
Como hoje é sexta feira, queria deixar um carinho especial para Ratzinger, que fraturou o pulso. Isso deixa-nos abertas sérias expectativas de um futuro melhor, que seja uma osteoporose avançada, e que, aquando da próxima visita da badalhoca da Michelle Obama, ela lhe dê um apalpão no cu, como deu à Rainha de Inglaterra, e que, nesse momento, o Papa Nazi não suporte o impacto, e tenha os ossos todos desfeitos em pó. Até lá, e enquanto andar de punho ao peito, alguém terá de fazer o... serviço, e a punheta ser batida por alguma acólita das Filhas da Mãe do Senhor, ou, já que as mulheres não devem exercer certas funções na Santa Madre Igreja, ser-lhe batida por aquele bacalhau espremido, da Opus Dei, que anda sempre atrás, e em cima, dele. Depois, limpam a coisa àqueles lencinhos de servir a hóstia: a Irmã Lúcia usou-os, anos e anos, para se assoar, ao longo de muitas gripes A que a atacaram.

(Trio do "Atchim", "santinho", no "Aventar", no "Arrebenta-Sol" e em "The Braganza Mothers" )

2 commentaires:

Paulo Pedroso disse...

LOL LOL LOL

Foi tramado ler este texto!

Mas consegui acabar, apesar do riso constante e das convulsões permanentes!

Brilhante! Ao melhor nível!

Marquesa de Pimpinela disse...

A lucia era aquela que inventou o Magalhães??? bem-haja a essa gaja levava mais na cona que nos todas juntas, as doidas do norte, as putas do centro e as loucas do sul...
A Amália não conta...

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