Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas
Imagem KAOS
Parece que houve hoje o primeiro debate entre o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Pedro Santana Lopes, e o Presidente da Câmara do Martim Moniz, António Costa. Não vi, portanto, estou plenamente à vontade para comentar.
Convenhamos que o Martim Moniz é um espaço demasiado pequeno para fazer flores. Na minha ótica, aquilo só lá ia demolindo tudo e recomeçando do zero. António Costa não tem dinheiro nem para mandar cantar um Avestin, quanto mais para demolir o que quer que seja. No fundo, o que veio dizer para o debate é que ia substituir uns Chineses por uns Paquistaneses, agarrar numa miúdas do Punjab, que se prostituem a pedófilos e colocá-las na Clube das Virgens, e pouco mais. O Isaltino prometeu-lhe uma rotunda, mas é provável que não chegue a tempo útil, e o projeto do Grande Túnel, que ligará Madrid a Nova Iorque, evitando qualquer escala em Lisboa, parece-me... parece-me... no momento presente, que é pura demagogia.
Santana Lopes, pelo contrário, tem uma ideia para Lisboa, que está no subconsciente de cada Lisboeta: uma espécie de planície de casinos e de putas, onde cada um de nós teria uma fatia da "beautiful people" que clama, dentro de nós, um bruto bronze o ano inteiro, gajas louras e fúteis, às gargalhadas, a passar de festa em festa, umas piscinas los angelianas, com as cores exatas do Hockney, whisky, coca, e nada daquelas merdunças de três horas para cá e três horas para lá, de trânsito, para ganhar 600 €, e depois apanhar com uma gaja cheia de varizes e três goelas esfoemadas, num subúrbio para trás do sol posto, a escorrer umidade.
Objetivamente, não sou Santanista, mas acho que, se o Otimismo, neste preciso instante, se chamar Santana, passarei a ser. Ando farto de gajos que contam tostões e falam de austeridade, de ASAEs, de avaliações, de trabalho, de porcarias que nunca deram felicidade a ninguém, e acho que precisamos de alguém que nos diga que a Vida é uma festa, e transforme esta cidade num festival.
La Movida de Lisboa, com 20 anos de atraso.
O desafio é arriscado, mas, se o dinheiro do tráfico da coca e das armas for desviado, digamos, na casa dos 10%, para transformar Lisboa numa Las Vegas, acho... interessante. Antes isso que esta espécie de pré Brandoa, para que caminhamos. Trazer gajas para vender o corpo... não acho mal. Pôr brutas fortunas na roleta... ainda menos. Tiroteios já temos, pelo menos que sejam entre pessoal, de smoking, e cheio de papel, para dar um ar "in" a esta desgraçada piolheira.
Nas Autárquicas, aliás, como toda a Esquerda descontente e as bases sólidas do PSD, vou votar em Santana só para provocar confusão, mas já lhe enviei, por email, as minhas condições: demolição, IMEDIATA, do aborto que a Leonor Beleza construiu em Pedrouços -- sim, aquilo é para uma "Fundação" dos Olhos, mas nós não somos cegos... --, e do hotel que está defronte do Centro Cultural de Belém, e, ah, sim, também do Observatório da Droga: sinceramente, não preciso de astrónomos para saber a que horas ela chega, por onde passa e para onde vai.
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