Grandes êxitos do "Braganza Mothers I" - "Os Sinais"

Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas

As coisas começaram a rolar ontem à noite, e da forma mais imprevista possível: num jantar no "Papa Açorda", entre a Clara Ferreira Alves e o Vasco Graça Moura, já havia alguns rumores. Uma das frases do Luís Delgado, nos seus comentários encomiásticos, também me deixou ligeiramente apreensivo. Depois, as fontes tornaram-se mais elevadas e sigilosas: um fax, encriptado, do Procurador-Geral do Império Nipónico, para o Palácio dos Palmelas. Alguns emails, com o Echelon a disparar em rajadas: algures, Le Grand Orient, num salão vagamente situado no eixo Paris-Bruxelas, tinha enviado uma mensagem precisa para uma das Lojas de Lisboa Ocidental, para entrar em contacto com algumas altas individualidades muito próximas da "Obra". O telefone tocou em Belém, e houve 5 minutos de "hmmm, hmmmm, hmmm, estou a perceber". Cavaco saiu grave e a Maria preocupada. Por esta altura, já as Secretas do Sócrates estavam a par do borrão da coisa: uma pequena cláusula de Bieldfeld tinha sido despoletada, e o processo estava em marcha.

Até Balsemão já sabia.

A meio da tarde, o sinal evidente: D. António Marto, familiar da nossa colaboradora, Jacintinha Marto, e descendente directo do "Abóbora", pai da Lúcia, assumia as altas funções de Bispo de Leiria-Fátima, substituindo enigmaticamente D. Serafim. Os serviços secretos israelitas, através de um "push-mail" preveniram a Casa Branca de que a Opus Dei já tinha decidido, e ao mais alto nível. D. Ximenes Belo demarcou-se imediatamente da coisa, mas o grande mal já estava feito: o jogo era em Nuremberga, e havia um claro sinal para algumas inspirações pró-nazis, e sectores ligados à Frente Nacional avançarem. Já havia dinheiro iraniano em cena, e isso estava indicado em todos os contadores. Vítor Constâncio foi apanhado, de surpresa, a sair da Praia de Carcavelos, e o seu olhar cabisbaixo era mais preocupante do que qualquer comentário. O Nasdaq reagiu imediatamente, mas era muito tarde: num dos gabinetes da prelatura da Opus Dei, a questão tinha sido sucinta e elementar: "Portugal e Holanda, qual dos dois povos pilhadores da Grande Esfera Armilar iria ser contemplado com a vitória de um jogo tacitamente comprado?"... E a resposta ainda foi mais simples, "nós somos conservadores, ganhará o que foi o mais antigo a roubar..."

O veredito das Quinas estava feito.

P.S. - Recebi, entretanto, um estranho email a convidar-me a colocar a bandeirinha aqui, não fosse acontecer o que acontece, sempre que há um momento crítico da nossa história recente, que é deitarem-me a ligação abaixo, de cada vez que quero escrever o que penso sobre a coisa. Gato escaldado, aí vai a bandeirola...