Imagem do KAOS
Hoje, não viria escrever este texto, se não tivesse sido enganado, e se não tivesse, à minha maneira, visto o solzinho a dançar.
Acontece que hoje perdi quase duas horas das minhas atarefadas vidas a ver uma das maiores porcarias que a máquina de intoxicação cinematográfica ultimamente se dignou produzir, "Estado de Guerra", uma coisa de baixo orçamento e mensagem ainda mais de rodapé que a trituradora anglosaxónica resolveu premiar, em toda a linha, e esplendor.
Antigamente, e quando digo "antigamente" estou a falar no pré obamismo, toda a gente sabia que havia conteúdos subliminares, e que nada era inocente, nem gratuito.
Com o advento da Era do Caneco, as coisas passaram a ser explícitas, e do género, "ou engoles, ou levas".
"2012", uma das maiores pessegadas da Era Vulgar já se tinha dado ao luxo de oscilar entre o Imoral e o Amoral, conseguindo pôr as plateias a vibrar com a salvação dos muito ricos, e a desejar que se salvasse a fina nata do lixo mundial, ou seja, os caniches do Extermínio Global.
Quando rodarem "2012 - II", estou curioso para saber como será um Mundo onde os sobreviventes se chamavam Sócrates, Berlusconis, Sarkozys, Bin Ladens e semelhantes, a viverem numa Nova África, cheia de recursos e exterminada de pretos. Deve ser maravilhoso, e vou-me enrolar num cobertor, à porta do cinema, para ser o primeiro a comprar o bilhete.
"Estado de Guerra" usa recursos estafadíssimos, desde génios, como Riefenstahl e Eisenstein, o grande plano, a câmara ofegante, o escorço da perpetiva cinematográfica, o lavrar da pele, e o claro delimitar dos bons e dos maus. Fica por desencriptar se os marines, à noite, se comiam mesmo entre eles, no meio do álcool, e se as relações dos magalas com os autóctones metiam, ou não, pedofilia, coisa que esta muito na moda.
No fim, entre a amoralidade reinante, prova-se que a Guerra é boa, contra uns primitivos, que inventaram a Escrita, a Matemática, a Astronomia e a Lei, e que degeneraram agora em fabricantes de bombas, para matarem os hamburgueres ambulantes, do Wisconsin e do Dakota, que até tinham famílias e coisas parecida, e..., ah, sim..., sentimentos, que são propriedade exclusiva dos súbditos de Sua Majestade Obama, o novo Bokassa do séc. XXI.
No fim, a Guerra é tão boa, que há quem grite "bis", e volte para lá, conselho que não se via explícito, desde os filmes de propaganda, feitos para atrasados mentais, em meados do séc. XX.
Para quem adorou o filme, aconselho-o a que visite os estúdios AQUI, onde a Realidade reina, e o prazer é ainda mais prolongado, sem efeitos especiais, e também de baixo orçamento.
Isto, todavia, foi só a gota de água, até porque sou insuspeito, e acho muito bem que os cavalheiros que lá tinham posto o Saddam o fossem apear, à custa do que quiserem, até dos mortos todos, e mutilados que conseguirem, para não se esquecerem, mas não contem comigo, porque acho que todos as tempestades colhidas mais não serão do que fruto dos ventos semeados, e eu sou totalmente alheio a essa novela.
Assim como Sarkozy, uma das faces da obscenidade mundial, ganhou, a descer os Champs Elysées, montado num cavalo branco, também deviam pôr a maior fraude do início do séc. XXI, Barack Hussein Obama, montado num camelo, nas frentes de batalha de Bagdad, com o Prémio Nobel da Paz na ponta de um pauzinho, a dissuadir homens bomba de explodir.
Saddam Hussein foi apeado porque cometeu o erro fatal da sua existência de canalha infrahumano: queria pôr o cartel do Petróleo a negociar em Euros, e não em Dólares, e isso custou-lhe a cabeça, aliás, custou-lhe um vergonhoso ato de impiedade do Ocidente, que foi enforcá-lo da forma obscena que todos vimos. Era um sinal dos tempos, a dizer-nos que, a partir de ali, íamos ver só pior, e cumpriu-se a profecia.
O problema do Euro é um problema fulcral, e anda a pairar, sem que o queiramos, no nosso dia a dia.
A mim, pessoalmente, frequentador das excentricidades do Ebay, dá-me imensíssimo jeito que o Euro esteja a valer quase 1 Dólar e meio, mas há quem deteste isso, aliás, há quem deteste o próprio Euro, e a Europa toda, uma Superpotência civilizada e com raízes históricas, ao contrário do Continente dos McDonald's e das pretas com 250 quilos, leitoras de versículos protestantes e fazedoras de abortos semanais, nas vielas de New Orleans. Yes, they can, e vêm hoje por aí fora, mas estilo Átila, porque a América, mais as suas vizinhanças saxónicas, agora que se livraram do mito do Homem Branco, criminoso, que usava a superpotência, para escravizar o Mundo, e têm agora a ficção, do SuperHomem Caneco, que, ideologicamente, se permite continuar a fazer o mesmo, mas já sem a possibilidade de ser atacado, essa América declarou guerra subterrânea à Europa, ao Euro, e à Matriz Cristã que a tornou sólida.
Mais uma vez, me escudo no ser insuspeito: sou pagão, nada tenho a ver com a Santa Madre Igreja Católica Apostólica Romana, exceto naquilo que nela me fascina, tudo o que produziu de Artes, Esplendores e Devassidão, ao longo de 2000 anos, mas acho estranho que, subitamente, se conote a instituição com a Pedofilia. Pedofilia sempre houve por todo o lado, desde a Presidência da Assembleia da República de certos países duvidosos, às câmaras de subúrbio, e é estranho que pareça, subitamente, só ter florescido nos terrenos do Vaticano.
A explicação não é imediata, mas é elementar: quem está a minar a Zona Euro, levantando barreiras "morais", onde apenas há corrupção de sul do Continente, e falamos da Grécia, que se deu ao luxo de não fazer autoestradas, mas de refazer as suas velhas estradas, ao custo de... autoestradas, coisa a que nem o criminoso de delito comum, Cavaco Silva, se atreveu, já que poupava só na camada de desgaste, para que enriquecessem os ferreiras do amaral e os miras amarais desses tempos, a Grécia, dizia eu, para além daquela indignação de superfície, em que todos nós embarcámos agora, é o teste à coesão da Zona Euro, ou seja, o calcanhar de Aquiles de quem quer destruir a moeda mais forte do que o Dólar, do Caneco Obama, de quem quer abater a Unidade Europeia, que pode ser um perigo para Os Estados Maçónicos Unidos da América, e, finalmente, a sua própria matriz espiritual e religião, a ICAR, centrada no Vaticano, nas mãos de um Papa intelectual, fraco, cobarde e ambicioso, que pisoteou tudo e todos, para chegar ao Trono de Pedro, e está agora a comer o pão que o Diabo (ele) amassou.
Os senhores Protestantes que se desenganem, mais as suas seitas cientológicas, ou apocalípticas, como aquele antro onde Obama foi inoculado com as ideias de um pregador racista e inculto.
Nós, Europa, temos mais Cultura e História do que essa América inteira de bombas de gasolina, e não temos culpa nenhuma de que ela tenha entrado na rota da Decadência. Entretenham-se com chatear os Chineses e os Russos, mas, com esses, o Caneco Obama, e a sua sopeira, Clinton, borram-se de medo, e preferem vir chatear as condessas parisienses, os civilizados suíços e os nefelibatas monegascos.
Num breve resumo, a pretexto de Grécias e de Pedofilias Eclesiásticas, um qualquer canalha, Senhor do Mundo, um rafeiro bilderberger, deu recentemente ordem de abate à mais velha herança de São Bento, monge do séc. V, e nosso patriarca continental.
Há 60 anos, os Bárbaros Americanos bombardearam o núcleo de Montecassino, para ver se irradicavam a nossa raiz de memória profunda, assim como a Contra-Reforma era destruída na noite mais negra de Dresden, capital desse Barroco que os Protestantes odiavam, e eu tanto estimo.
Não se espante com este texto: ninguém, mais do que eu, execra o décimo sexto Bento, acha miserável a pedofilia, e pensa que, se eles, de facto, detestam mulheres, não se escudem na violação de crianças.
Também eu odeio a Corrupção, mas isso não permite que se extermine o Euro, para o Porco Americano e Inglês vir estender o seu manto de interesses num Continente devastado.
Caro leitor, pense duas vezes, antes de aplaudir este crescente descalabro com que está a ser intoxicado. O seu custo tem um nome, e esse nome é a nossa mais rica e imemorial herança: chama-se EUROPA, uma grandeza que todos temos em comum e que provoca a maior inveja nessas legiões de bárbaros comedores de bifes triturados.
(Quatro trombetas de alerta, no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino" e em "The Braganza Mothers")
0 commentaires:
Enviar um comentário