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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Grandes Êxitos do "The Braganza Mothers" - "Dona Adelaide de Banda Larga"

Imagem do KAOS
Há uma amiga minha que, quando quer mesmo arrasar uma conversa, termina com a sua célebre frase, "pois, sabe, nós nascemos em berços diferentes..."
Para mim, que sou democrata, só elitista em Arte e naturezas humanas, preferia contornar essa frase, mas a verdade é que esta porcaria desceu a um nível tal que se torna impossível respirar.
Entre parêntesis, se eu obedecesse aos meus instintos, e não ao meu treino, que foi o de não aparentar quaisquer reações, de cada vez que ligo a televisão, por exemplo, apetecer-me-ia colocar, no fim de cada disparate, uma pergunta do tipo "... importa-se de repetir?....", mas acho que me acabaria por cansar.
Ontem, era um badochas que dizia que o Cadilhe "tinha feito strip-tease" não sei onde, ou seja, a Cicciolina, quando nos voltou a visitar, já cá tinha concorrência, e da pesada, porque a Cicciolina tem graça, e o Cadilhe não tem, nunca teve, e jamais terá, qualquer piada: é um traste, trazido para a Política por outro traste afim, o Aníbal, e a sua presença no nosso cenário tem-se revelado a de apenas mais uma daquelas achas provicianas, que vêm, para as cidades, atear os fogos que depois arruínam a Nação. Pior do que ele, evidentemente, teremos Dias Loureiro, e o inenarrável cancro maçónico, Constâncio, já agora, Constâncio pai e filho, a mesma fibra, a mesma merda (Esta é dedicada ao quinck644 que sabe talvez mais da poda do que eu... ), e outros horrores, o Albino Almeida, o Proença de Carvalho, ou, descendo ainda mais o escadote, o Pinto da Costa, o "Major", enfim, e por aí abaixo, não vou desenvolver, porque hoje estou muito pouco para descidas abissais.
Paciência.
A Ferreira Leite, que suponho que tenha uma alma de arenque fumado, mas não me parece desonesta naquele nível ímpar a que Sócrates se atreveu, não é alternativa a nada, exceto a si própria, e quer um Fórum da Verdade, suponho que com aqueles detetores de mentiras, que punham no Padre Frederico, (esta é dedicada ao Baby-Boy...), para depois lhe perguntarem se ele tinha matado o tal putito de 15 anos, que parece que era giro, e ele e o Bispo do Funchal tinham mamado. Quando chegava a altura de ver o ponteiro do detetor de mentiras apitar, desligavam-no da corrente, e aquilo acusava sempre santidade, mas quantas águas já correram sob essas pontes. Desde então, já o Melão negou ser bicha, Carlos Cruz chorou em três televisões, e Sócrates jurou não ter comprado o diploma.
Depois, piorou, até chegarmos a 12 de Fevereiro de 2009, véspera de sexta-feira 13 -- acontecem sempre coisas esquisitas nas sextas-feiras 13... -- em que os enxovalhos de Estado se tornaram de tal maneira públicos que parece estarmos a folhear o "Jornal do Crime", de cada vez que lemos, ou abrimos, uma televisão.
Já não se aguenta Sócrates a falar de linchamento moral e político, por razões muito prosaicas: a primeira, porque Sócrates não tem, nem nunca terá, qualquer validade humana para falar de "moral". Moral é um conjunto de regras no convívio, e Sócrates gaba-se de nunca ter cumprido nenhuma.
Muita gente aplaude, eu desprezo-o, talvez como nunca tenha desprezado qualquer político antes de ele, e quando o chefe das revistas cor-de-rosa, o célebre Abel, cara muito conhecida dos arredores do Pavilhão dos Desportos, às 4 da matina, par e passo com a Monchica, consegue pôr todas as capas do lixo social em sintonia, é sinal de que a coisa desvairou mesmo.
Um dos grandes golpes da minha vida, só comparável à morte da Amália, com a cabeça enfiada entre a sanita e o bidé, foi o terem fechado a Bomba do Restelo, onde eu, às duas da manhã, sempre passava os olhos pelas últimas novidades daquelas capas, todas copiadas do Brasil. Agora, com os assaltos e o clima de terror que se vive a partir das 9 da noite, só me restam os "raides" da uma da tarde, para poder vegetar no meio daquele nojo todo.
Para encontrar um paralelo disto, só aquando da campanha da Carrilha, esse não-ser, amoral e de perfil de hiena, que resolveu meter tudo no mesmo saco: o casamento com uma aventureira, para tapar a boca aos rumores, e o Dinis, sentadinho ao colo do progenitor, a dizer "a Câmara vai ser do papá", ou lá o que era. Nisto, as crianças são extremamente intuitivas, e quando dizia que o papá ia ganhar a Câmara, se calhar, tinha razão, só que nos estava a dizer quem era o verdadeiro papá, coisa que só poderíamos comprovar com um teste do ADN...
Indo ao centro da questão, esta mania, bem Portuguesa, de associar a família a tudo o que se faz é dramática.
Pela negativa, levou à criação de um romance muito próprio, porque creio que em língua alguma existe esta proliferação de "filho da puta", "cabrão do teu pai", "vai para a cona da tua irmã", o "paneleiro do teu irmão" e o "vai foder a tua avó",
sim,
kusturicamos, e muito bem, desde que a língua é língua.
Pela positiva, ou seja, pela vereda ainda mais reles, aparecemos com os Dinises ao colo, as Câncios ao lado, as Donas Adelaides que tanto sofrem, as Marias de Centro-Esquerda, mais aquelas merdunças, tipo o filho (!) do Zezé Castel'Branco, por acaso, um gajo bem bonito, que teve o azar de ter nascido numa noite de "b'zana", em que a traveca montou uma fufa. Dies Irae, como diria o outro.
Para finalizar, o Sr. Sócrates, que está a ser vítima de um linchamento moral e político, devia pensar duas vezes, antes de desbocar esses disparates todos. Eu não sou do PSD, mas sou menino para lá ir votar, se isso o botar abaixo: nós só temos o dom da palavra, do som e da imagem, não dispomos de polícias secretas, de maiorias parlamentares, de meios de coação e intimidação, não mandamos em guardas pessoais, não temos advogados mafiosos a legislar em nosso favor, não temos, nas nossas listas de contactos de telemóveis, facínoras e marginais internacionais, listas de "off-shores" e gajos a mando de quem se podem encomendar partir pernas e cabeças. Nós somos simples cidadãos portugueses, que estamos fartos de si e da sua corja, gente que não está para gramar um novo Salazar, sem doutoramento, e completamente fora de época. Nós queremos que você se foda, mais a sua Câncio e os gajos que lhe vão ao cu, e mais a velha Jeová e a cambada dos seus primos, tios e parentelas afins. Queremos que se foda mesmo, e rápido, e, se quer que lhe diga mesmo qual a imagem que melhor encaixa em si, ela aí vai: só me faz lembrar as romenas que alugam crianças ranhosas, para andarem a bater nos vidros dos carros, a implorar piedade postiça.
Nem um centavo, pá, vai para a tua terra, tu, mais os ciganos que te puseram no Poder, e deus queira que o "Freeport" te faça afocinhar, mas afocinhar mal, porque tu és dos tais que deve cair na rua, e não nas urnas!...
Cuida-te, e desaparece do mapa, ó meu badochas!...
(Dueto do vómito, no "Arrebenta-SOL" e em "The Braganza Mothers" )

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