BlogBlogs.Com.Br

sábado, 2 de janeiro de 2010

Hoje a festa é sua, hoje a festa é nossa, é de quem quiser, quem vier...

Existe um axioma [verdade incontestável]: não existe mulher feia, você é que bebeu pouco. Mas esta frase também pode ser aplicada a elas. Não existe homem feio [ou incatável], você é que bebeu pouco, amiga.
Nunca vi tanta gente bêbada neste natal de 2009.
Uma das garotas da vizinhança estava de novo em Guarulhos. Ou seja, estava tão pra lá de Bagdá, que deu a volta ao mundo e chegou novamente a Guarulhos. Ela flertou comigo. E eu, na minha santa inocência etílica, achei que ela estava interessada em mim, realmente.
No intervalo entre o natal e ano-novo, enviei mensagem a toda a galera aqui do bairro, convidando-os para deleitarem-se com meus dotes de bartender. Inclusive a própria.
Eu estava preocupado com a confusão que seria gerada pela presença de, pelo menos, três membros do sexo feminino que compareceriam a minha festa de arromba de ano-novo.
A tal garota que me flertou, no natal. Uma outra garota que muito e há muito me interessa, vizinha de rua, que me informou estaria na festa do Parque Transguarulhense, na virada. E mais uma amiga virtual, que conheci em circunstâncias nebulosas, como é praxe, pela internet, oriunda de outro Estado, em vilegiatura na residência de familiares paulistas.
Eu costumava vivenciar esta tensão na época em que trabalhava no Rock Bar.
Faltando cinco minutos para meia-noite, como não havia ninguém dentro de casa, resolvi descer ao parque.
Dei um giro pela multidão e não vi minha pequena belíssima vizinha.
Quando estava próximo, novamente, de casa, encontrei a garota que havia me flertado, no natal. Não demonstrava embriaguez. Desta vez, não apenas não houve flerte como ela nem olhou na minha cara, afastando-se, em seguida, sem se despedir. Minutos depois, já na década seguinte, cruzei com ela, pelo parque, que pareceu assustada com a minha presença e olhou para o outro lado, como se tentando fingir não ter me visto. Ou mesmo demonstrando que não queria ficar a menos de 100 metros de minha pessoa.
Minha amiga interestadual não deu as caras, como imaginei, pois é muito difícil convencer alguém a vir para Guarulhos por algum outro motivo que não o de tomar um avião.
Mais alguns minutos década adentro e uma outra colega do bairro me avista, abre os braços, corre na minha direção, me dá um selinho no canto dos lábios [consegui perceber, numa fração de segundo, que ela não iria me beijar no rosto e movi-me alguns milímetros, durante o ato de aproximar meu crânio do dela, obtendo um saboroso selinho tangencial]. Estava alcoolizada, naturalmente.
Confraternizei com amigos por mais alguns momentos e, por volta de 4h30m da manhã, fui vencido pela gravidade, que me grudou no sofá da sala, frente à televisão.
Nada mais tenho a relatar.

0 commentaires:

Protesto Gráfico

Protesto Gráfico
Protesto Gráfico