BlogBlogs.Com.Br

sábado, 10 de janeiro de 2009

Grandes Êxitos do "The Braganza Mothers I": "Voando na "BRA", com José Sócrates e Elsa Raposo"

Eu sei que isto não é a melhor maneira de começar o ano, mas venho cheio de "lag" às costas, os fusos horários todos trocados e meia hora de sono e cima.

Adiante.

Confesso que sempre achei que havia, em José Sócrates, muito de Elsa Raposo: a mesma quantidade de base nas bochechas, a mesma face sem barba, a mesma voz de saltos altos, o mesmo cabelo, sempre a tentar mudar de cor, mas a ficar na mesma, o mesmo ardor carinhoso em abrir as coxas para receber um homem novo. Há muita comutatividade nisto: se A=B, logo B=A, e imensa transividade: se A=B, e B=C, então A também terá de ser igual a C. Logo, sendo Sócrates igual a Elsa Raposo, então também será igual a Bocarra Guimarães, que, por sua vez, sendo igual a Francisco José Viegas, também é igual a Clara Pinto na Rata, igual a Saramago, a Pacheco Pereira, a Diana Andringa, a Cláudio Ramos, e a Pinto da Costa, logo, abreviando se A=Z, então, percorremos, numa só penachada, o alfabeto inteiro do Cocó Nacional.
Tudo isto seria um sonho, se não fosse na hora do "check-in" descobrir que, na Promoção da "Abreu", Salvador da Bahia, por 2400 € (tudo incluído, inclusivé o "Réveillon com a rolha de cortiça negra do baiano toda enterrada atrás) já não havia lugar à janela, e ficar no horrível 21B, entre o 21A e o 21C, sendo, para o caso, 21A, a Elsa Raposo, e o 21C, a Nossa Senhora dos Duches, como está, muito boa tarde, eu sei que vão ser 8 h e 30 m. de suplício disto, mas quem pode pode, o difícil estava em começar a conversa, eu, como o mais novo, não queria tomar a palavra, mas a partir das 2 horas, quando o Pico de Tenerife começa a assomar à direita, negro como a alma do Secretário Geral do P.S., tive mesmo de perguntar, então, vem com os seus dois filhinhos, mais o irmão, e a Srª. Dona Fernando Câncio ficou em terra desta vez?..., pois tinha mesmo ficado, época de contenção, o saco azul da Presidência do Conselho de Ministros só dava para 4 x 2500 €, havia que cortar nalguma coisa, com 400 € só havia lugar para a Câncio no porão, ou enrolada num cobertor, no trem de aterragem do "Boeing" da BRA, mas era assim que morriam os pretos todos do Togo e do Senegal, era um mau fim para aquela voz de liberdade e isenção jornalística, ficou em terra, aliás, como fica sempre, a sair pela porta do cavalo dos armazéns de peças, glória fácil, vergonha máxima, sabe, disse-me a Socratina, chegámos ao fim de 2006 e verificámos, eu e o Ministro da Propaganda, que ela não estava a render nada, quanto mais se falava nela, mais eu ficava com a fama de paneleiro encapotado, a tentar esconder a mazela..., e eu, pois, sabe, eu tenho um blogue, e estou farto de defender isso em tese, acho que se você quer esconder as suas tendências, salvo seja, deve fazer como a sua colega de Partido a Professora Carrilha, Catedrática, por obra e graça do Aventalinho, da Universinova Nódoa de Lisboa, e apostar numa cavalona mais forte, a Câncio é muito apagada e já trazia de trás aquela fama da irmã (?), a Isabel, fressureira, q.b., arranjadora de homens do belo sexo para apreciadores do sexo viril, suponho que -- e aqui pisquei o olho -- suponho que a grande aposta dos Serviços de Propaganda e Imagem seja agora a nossa adorável Elsa Raposo, e olhei para o 21C, e ela, dengosa, respondeu-me com um esgar de botox que suponho fosse de anuência -- anuência é muito caro para ela, pronto, fez-me um "sim-sim" com as extensões louras, não pode mexer muito o couro cabeludo, porque aquilo pode despregar-se e ficar como o último retrato de família do escalpe do Touro Sentado, no caso vertente, da Vaca Sentada, "Sitting Cow"...
Portanto, continuei eu, lá vamos nós para Salvador, e ele, é verdade, e ela, vai ser um salve-se quem puder, já conhece o Elevador Lacerda?..., e eu, claro que sim, é tudo hidráulico, parece aqueles vibradores em forma de coluna dórica das sex-shops de Downtown, na "Big Apple", mas em cor de pau santo, com lubrificante de vinho de caju, já me parece estar a ver o mulato deitado em cima do colchão e a nossa Primeira-Ministra assentada em cima do pistão, para cima, e para baixo, a fazer de Elevador Lacerda, aos guinchinhos, tipo as crises nervosas da Carolina Salgado, a apanhar com a fivela.
Depois, uma pausa.
E eu, acha que é algum presságio três putas aqui sentadas, a caminho do mesmo destino, e a Nossa Senhora dos Duches, pois, quem p(h)ode p(h)ode, já experimentou escrever um palavrão nos blogues do "Sol"?... Aquilo é horrível, se se puser lá "puta", "cabrão", "paneleiro", "Vítor Constâncio", "foder" é tudo imediatamente substituído por asteriscos... é uma falta de liberdade de expressão, e garanto-lhe que, em 2007, ainda vai haver menos, porque eu não posso ter os meus dois filhos a abrir qualquer blogue, mesmo dos ranhosos, e aparecer logo o nome do pai sempre com asteriscos à frente...
Aqui, veio o "hospedeiro" de bordo perguntar se aceitávamos água -- eu sei, não é lapso: é que a BRA sofre do mesmo problema da TAP, sempre que abre concurso para comissários de bordo, só consegue arranjar "hospedeiras" de ambos os sexos, com uns a disfarçarem melhor do que os outros, outros já nem sequer disfarçam, em 2013, o Fim do Mundo Maia só vai haver mulheres e homens passivos, vai ser a entrada dura e pura na Era do Vibrador -- eu não aceitava água, então, ela, ao ver ali três figuras de Estado e Esquina, achou-se na obrigação de dizer que também vinha a bordo o Marques Mendes, e eu, que sou um guloso dessas coisas, fiz logo um ângulo de 180 graus para todos os lados, e ela, não, não, não está aqui, na Classe Executiva, vem lá atrás, ao pé da tripulação, num cestinho de grade, porta-animais, se quiserem lá ir fazer-lhe uma festa, podem ir, no intervalo do "breaking"..., longe vão os tempos em que serviam faisão, ou lagosta na "Continental Airlines", com hospedeiras decadentes, ao nível da Oprah, a sentarem-se no chão, para nos darem tudo do que precisássemos, aqui, para o Senhor Primeiro-Ministro, traga massa com molho de manteiga e queijo fundido espanhol, e vinho, só argentino, "Malbec" -- em minha honra, que vinha todo enfrascado nesse odor do "Boticário" -- diz-me a Raposo, você cheira bem, e eu, pois é verdade, e gostava de poder dizer o mesmo de vocês os dois, mas a minha deontologia impede-mo profundamente, paciência, fica para outra incarnação, e a Socratina, posso dar uma baforada de "Malbec"?..., e eu, claro, aliás, convém que dêem ambos umas baforadas de "Malbec", não vá, quando chegarem a Salvador da Bahia, e o mulato andar a rolar de quarto em quarto, a menina dizer... hmmmm... você ainda cheira a Sócrates, ou, vice-versa, quando Sua Excelência o Primeiro-Ministro de Portugal, estiver a fazer o número do Elevador Lacerda, todo sentado no pistão do negrão, ainda lhe cheirar ainda o negrão a "Distron" de Elsa Raposo.
Depois, veio aquela pausa horrível do pós-almoço, ninguém sabe o que dizer, fomos para o jogo da garrafa, fazer rodar a "Malbec" vazia, a ver quem tinha a cona mais larga, o gargalo -- Deus não joga aos dados, como dizia Einstein... -- o gargalo a apontar logo para a Nossa Senhora dos Duches, e eu a fazer-me de púdica -- uma Mãe de Braganza -- não acredito que Vossa Excelência tenha a cona mais larga do que a Elsa Raposo... e só me vinham sorrisos de ambos os lados, sorrisos das virgens prudentes, parecia o Grande Portal da Catedral de Ratisbona, vamos ao teste do algodão, disse à Socratina que se pusesse de gatas no assento, e baixasse as calças, para eu meter o dedo, mas Alá é grande, foi justo no tempo em que há as turbulências, aquele "arioplano" a atravessar os Equadores, onde os grandiosos Ventos Alíseos dão de conas uns com os outros, e tudo balança, em dois segundos, apanhei-me com o braço enterrado, até ao cotovelo, no esfíncter de Sua Excelência, isto tudo, no meio dos sinais sonoros de apertar o cinto, a outra de gatas, e eu com o braço a dar o nó lá dentro, a Elsa Raposo aflita, chama-se, não se chama a hospedeira, como explicar a uma hospedeira da BRA que aquilo era uma pequena epígrafe e sinopse da História Política Portuguesa Contemporânea..., o Ministro da Presidência e da Propaganda a fazer-lhe sinais da fila do fundo, se filmavam aquilo e passavam na SIC Notícias era coisa para falatório de dois meses, mas isso era o que importava menos à Senhora dos Duches, só me dizia, "Ismael, arrebentas-me toda!..." e rosnava como uma gatinha, ora, eu, de Ismael coisa nenhuma tenho, excepto aquele triste filme de ter o braço todo enterrado na bunda da Maioria Absoluta, na SIC, não passava, de certeza, porque o jornalista caneco, irmão do Ministro caneco, dava logo a grande ordem monhé do "corta-corta", no máximo, aquilo era transformado em mais uma previsão do Banco de Portugal, em forma de endoscopia do Crescimento Económico Sustentado, felizmente, lá veio um contra-sacolejão, o braço saiu, e todos nos pusémos em pose de estado, com se nada fosse, ou tivesse sido, dizendo a Dos Duches, num tom de Crónica da Tomada de Lysboa, que calores que aqui estão...
Ao fim das seis horas, vem a tesão do quarto de dia, começa a Senhora dos Duches a saltitar de sanitário em sanitário -- na Executiva já ela sabe que não caça nada, as finas gostam das grossas, e na Executiva só há finas em busca de grossas... -- toca de afastar o cortinão e atacar nos wcs da Turística, e é aí que eu me viro para a Elsa Raposo, um pouco mais contida, e a dizer-lhe, ninguém segura esta "m'lher"?... Pois, dizia ela (pausa) Já viu o meu último filme?..., e eu, não, foi convidada pelo Manoel de Oliveira?... E ela, não, é uma coisa mais ligeirinha, só um hora de mete-e-tira, ele é completamente miserável, mau professor de surf e péssimo surfista das minhas pregas... O sonoro tive eu de o assegurar todo, aqueles gritos falsíssimos, parecia a nossa amiga dos Duches, nos Congressos das Novas Oportunidades, mas está a vender bem, aliás, parte desta viagem já foi paga com uns "makings-offs" do filme... Estranho, pensava eu, como toda a gente adorava filmes naquela banca: os meus argumentos, o filme da Elsa, os inéditos do Jaime Gama, do Paulo Pedroso e do Ferro, só à espera de que o "apito Dourado" fizesse apagar o "Casa Pia", para poderem passar no "RTP-Memória". E continuei: dizem que você se comporta como uma grande badalhoca... , não querido, só revelei ali a minha verdadeira intimidade, badalhoca é "essa", que está assentada ao seu lado no 21A, e não larga as casas de banho. Parece um Paulo Portas dos 12000 pés de altitude...
E era já nessa frase que estava toda a sabedoria, a sabedoria de uma mulher sem quaisquer estudos, ou princípios, excepto a Universidade Livre Horizontal, e que tinha acabado de enunciar ali o célebre Paradoxo de Bose-Einstein: se, com duas moedas, atirarmos ambas ao ar, temos quatro hipóteses de combinação: Cara/Cara; Cara/Coroa; Coroa/Cara e Coroa/Coroa, mas, se não distinguirmos as duas moedas, só veremos três combinações: Cara/Cara; Cara/Coroa e Coroa/Coroa, ou seja, a 12 000 pés de altitude, e, na ausência dos Duches, o Eng. José Sócrates, qual Paulo Portas, atacava desesperadamente nos sanitários, ou seja, Satyendra Nath Bose estava completamente certo. Bastava a fome apertar, e ambas as moedas políticas se tornavam indistinguíveis, ou, pior ainda, ali só havias Caras e Coroas: os "Coroas", que sustentavam a putice da Raposo, com um velho, por detrás, a pagar-lhe sempre um corropio de homens novos e arrendados à hora, e as outras, a tentarem, para evitar estar sempre de costas, a tentarem uns faciais, fosse de boca, fosse "face to face", deitadas de costas, com o mangalhão baiano do Ano Novo a enrabá-las com força, "elas", de joelhos dobrados, e patas para cima, a baterem na cabeceira da cama, na Posição do Frango Assado, que não é para qualquer um, mas só para certos políticos de Maioria e Desvergonha Absolutas.
"Go to Hell", Sócrates!..., e um Bom Ano, para todos os nossos colaboradores e leitores, neste ciclo -- e ainda hoje começou -- já, claramente, doentio de 2007.

Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas

Protesto Gráfico

Protesto Gráfico
Protesto Gráfico