Aparentemente, voltámos, em força, ao círculo vicioso e viciado, do "Casa Pia", Peço desculpa, mas hoje não vou pelo lado do humor, ou do delírio, a que estão acostumados. Vou optar por uma via mais chã, deixada na caixa de comentários do "Do Portugal Profundo", que -- e aí discordamos, sempre discordámos, e o António, um dia, perceberá por quê... -- onde se embandeira, em arco, em regime de paridade, com os diversos intervenientes. Suponho que para qualquer pessoa com dois dedos de testa, o Processo "Casa Pia", é como o "Caso Maddie", uma coisa bem distante das chamadas evidências, e suficientemente esquivo, para se conseguir furtar a todas as análises do senso comum.
Há uma coisa, porém, que tenho certa na minha vida: é que não fiz lá escola, e uma segunda, enfim, muitíssimo mais secundária, a de que nunca tirei de lá nenhum proveito...
De acordo com o princípio da suspeita, que me reservo o direito de praticar, acho estranho que venham desenterrar um caso destes numa ocasião destas.
Não gosto de Sócrates, mas, consta, Sócrates está a conseguir alguns dos objectivos da sua cegueira financeira, mais taxativamente, a de equilibrar as Contas Públicas, fruto de 20 anos de pilhagens, à pala dos nossos bolsos. Desenterrar o "Casa Pia", agora, é desenterrar uma coisa que lhe pode tirar o tapete de debaixo dos pés, e lançar-nos numa aventura de desordem política, que poderia levar qualquer sector oportunista da Oposição a apoderar-se de um país, profundamente traumatizado, mas com as contas minimamente acertadas.
A traição faz parte da nossa História, e basta retornarem ao exemplo de Cavaco, para verem como há sempre um partido parasitário à espera de ocupar o lugar e a caminha deixada quente pelo trabalho de sapa de um sector considerado socialista.
Em suma: ressuscitar o "Casa Pia" -- que não é coisa nenhuma, até que faça abalar o Sistema Político, mas tão-só uns novos funcionários que papavam meninos a serem despedidos, umas entrelinhas de uma mulher sofrida e decente, Catalina Pestana, e uns súbitos furores de Pedro Namora, que, no país de papalvos em que vivemos, podem ser um sério aviso, a Sócrates, de que a terra, horrível e venenosa, onde estamos, se está a preparar para apropriar da vaga de limpezas cegas e radicais por que decidiu, quer gostemos, quer não, enveredar.
Quanto ao "Portugal Profundo", reproduzo aqui, muito chãmente, o que lá deixei, já que penso que "o problema, peço desculpa, continua a não ser encarado de um perspectiva correcta.
Como já Aristóteles dizia, não é a chegada de uma andorinha que trará a Primavera,
portanto,
não é por encontrarem dentro de mais um colégio da Casa Pia um educador que sodomiza meninos que isso traz à luz o facto da sodomização dos mais novos fazer parte do esqueleto secreto das praxes iniciáticas da Casa, como por aí consta.
Como já Aristóteles dizia, não é a chegada de uma andorinha que trará a Primavera,
portanto,
não é por encontrarem dentro de mais um colégio da Casa Pia um educador que sodomiza meninos que isso traz à luz o facto da sodomização dos mais novos fazer parte do esqueleto secreto das praxes iniciáticas da Casa, como por aí consta.
Isso é velho, desde a Grécia; novo é que possa haver gente que, no séc. XXI, português, angaria, CONTRA VONTADE carne fresca, para servir a poderosos da Política, ou de outros sectores que regem a nossa sociedade.
Do meu ponto de vista, e já por diversas vezes o referi, a nossa cultura tem uma fortíssima coluna vertebral com tendências homofílicas, que, sempre que pode, as exerce, desde a infância.
Não há país, na Europa, onde falar de homossexualidade seja objecto de maior ocultação, e, de aí, passar à Pedofilia, em certas mentes e corpos é apenas um mero passo.
Do meu ponto de vista, e já por diversas vezes o referi, a nossa cultura tem uma fortíssima coluna vertebral com tendências homofílicas, que, sempre que pode, as exerce, desde a infância.
Não há país, na Europa, onde falar de homossexualidade seja objecto de maior ocultação, e, de aí, passar à Pedofilia, em certas mentes e corpos é apenas um mero passo.
Não me interessa NADA que ponham na rua um funcionário. Interessava-me, sim, saber se, e para quem, angariava, se os angariados o faziam, ou não, de livre vontade, e que idades tinham, já que a Lei tem tabelas adequadas para saber se se trata de crime ou não.
Para Catalina Pestana, suponho que isso seja o choque máximo, mas por uma velhíssima razão, a de as mulheres, mesmo à mocada, nunca, no fundo -- e desculpem-me a generalização -- conseguirem entender a consumação de actos sexuais que as excluam, nem, sequer, que possa haver sexo sem... amor.
Para mim, predador, homem do séc. XXI, para quem o sexo é mais um divertimento, e que reparto os meus amores por quem bem me apetece, homens, mulheres ou crianças, com ou sem sexo, e que acho uma das coisas mais saudáveis ter sexo quando me apetece, e sem muitas palavras ou convívios, irrita-me solenemente essa tendência para a normalização de um instinto que é, e sempre foi, assim, ou seja, numa derradeira instância, de assistir, impávido, à implantação dos ditames do Matriarcado, instituição que ABOMINO, já que sou, como sempre fui, senhor de mim mesmo e dos meus gostos.
Para Pedro Namora, volto a fazer a separação das águas: Pedro Namora é homem, e quaisquer que sejam as suas tendências, práticas, passado ou futuro sexual, não ignora que a sexualidade masculina é abissalmente diferente da feminina. Ao contrário de mim, conheceu o "esquema" por dentro e por fora, ou seja, por palavras outras, andou, como diz, como vítima, por lá, coisa que não aconteceu a Catalina Pestana, que, coitada, não deve saber o que é sexo na infância ou na pré-adolescência.
Quando os vejo, lado a lado, só me dá vontade de rir, porque estão separados por abismos de vivência, e gostava imenso de que ela, pessoa com cuja emoção e afectividade me identifico -- ao contrário de Pedro Namora, com quem, talvez, eu só tenha... um ponto em comum... e de quase tudo discordo, postura, oportunidade e tom -- não protelasse para os 25 anos com que se comprometeu a guardar os NOMES, e os avançasse já: a Sociedade Portuguesa não pode continuar a a viver com esta perpétua Espada de Dâmocles sobre a cabeça, e quer saber, tal como eu, QUEM NOS GOVERNA e, se o que faz, quando não está a governar, é contra qualquer tipo de lei, nesto caso, a que protege a integridade física dos menores.
Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas
1 commentaires:
Fiquei bege.
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