Se não deu na tv não aconteceu!
Esta frase dita não me lembra por quem reproduz fielmente o que é hoje (parte) da informação.A esmagadora maioria da população ou não tem dinheiro ou é analfabeta funcional e portanto não pode ter acesso aos jornais.
Acontece que a informação nas televisões como aqui (*)se diz é baseada no critério das audiências e essas invariavelmente puxam o produto para o mais rasteiro e simplório que se possa imaginar.Então se passarmos aos programas da manhã e da tarde tipo Júlias Pinheiro,Fátimas Lopes, Goucha, Ramos, Mayas e toda aquela panóplia de perfeitos inúteis a fasquia desce para zero.
Mas é aquilo que aparentemente o povinho quer, dá audiências, nada os fará mudar de rumo.
Quanto aos jornais, o primeiro problema é não assumirem uma linha editorial de direita ou de esquerda.Misturam tudo, misturam cronistas e acabam por não ter respeitabilidade nenhuma.As suas edições on-line são confrangedoras, mesmo aquelas que são pagas vêm todos os dias crivadas de erros.
Mas o principal problema para os jornais e por tabela para os fazedores de opinião é a internet e a explosão dos blogs.É aqui que se encontram os diálogos mais estimulantes, as melhores notícias, e as grandes novidades.
Acontece ainda que é aqui que estão os leitores que podem fazer a diferença propagando os eventos em rede.
E assim, a importância que tinham, e por tabela os jornalistas, desapareceu.
Habituem-se!
(*)Este post foi suscitado por um artigo de Daniel Oliveira que podem ler aqui .
4 commentaires:
Mas, ainda assim, continuamos a ter acesso apenas a um número tão risível de leitores que é absolutamente desprezível e desprezado por todos... Eu gostava que não fosse assim, nas não é por eu não gostar dele assim que o mundo vai mudar.
Um abraço
De acordo com o Fado. A internet, neste caso na sua manifestação blogueira, constitui uma novidade para a democracia e um estímulo ao pensamento crítico. Nunca é demais relembrá-lo
Muito obrigado.
Aconselho a lerem também os outros comentários no blog Arrastão.
O número de leitores não é risível: por vezes, defronte de um único texto, temos 6 ou mais cabeças a ler, que depois o redireccionam por email.
Isto, por alto.
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