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O Sr. Aníbal, natural das berças do ALLgarve, é conhecido pelas suas posições tacanhas e por viver num cenário de meados do séc. XX, mais com tendências para XIX, tipo Camilo Castelo Branco, mas sem facadas e muita pobreza e tuberculose, perdão, tísica.
O seu maior sonho seria tornar-se o Américo Thomaz do Séc. XXI, ou, de preferência, fazer recuar o Séc. XXI inteiro, para poder ser um Américo Thomaz de meados do século passado. Acontece que o Tempo passa, e quando passa, passa para todos, por mais anquilosado que esteja o nosso posicionamento político.
Anda aí uma Lei do Divórcio que parece que tendia para aliviar as pessoas de uma das instituições mais chatas inventadas pelo Tédio Humano: o Casamento. Acontece, também, que o Sr. Aníbal, que só vem à Televisão dizer disparates e fazer a mesma figura de espantalho que fazia o "Cabeça de Abóbora", como disparar contra o Estatuto dos Açores (que vai dar uma Maioria Absolutíssima ao P.S. insular), pedir respeito por Tribunais que indemnizam o Pedroso e o Pinto da Costa, e, ao mesmo tempo, põem na rua gajos que matam à queima-roupa, acentece que o Sr. Aníbal, suportado por forças próximas da Opus Dei e do Fundamentalismo Cristão, também resolveu vetar essa Lei da Chatice, depois de ter aprovado tudo e mais alguma coisa do que penalizava o quotidiano presente e futuro do cidadão comum.
A Assembleia resolveu mudar-lhe umas vírgulas e voltar a chapar-lha nas fuças desactualizadas de Manequim dos Anos 50 da Rua dos Fanqueiros.
Fez bem: somos um Regime Parlamentarista, ou seja, de quando em vez, convém que alguém relembre ao saloio que nunca devia ter deixado os arredores da Bomba de Boliqueime, e que as missinhas são uma coisa para rezar na casa dele, e não para as andar a impor a quem as execra.
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