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terça-feira, 2 de março de 2010

Grandes Êxitos do "The Braganza Mothers" - "De como a Central de Informações, dominada por Sócrates, chegou a censurar um texto do Cardeal-Patriarca, para esconder o Caso "Freeport"

Imagem do KAOS

No Princípio era o Pântano, e Guterres viu que o Pântano era no Princípio, no Meio e no Fim, e pôs-se imediatamente a andar.
Cada dia que passa, melhor compreendo eu Guterres: Portugal é um Pântano, gerido por Milagres da Fé e Causas Naturais. Sempre que uma coisa corre bem, foi um Milagre da Fé; mal corre mal, ocorreu uma Causa Natural.
Ultimamente, estamos mergulhados em causas naturais, e isso é preocupante, porque mesmo para os não-crentes faz falta, de quando em vez, uma mãozinha de Deus. A verdade é que Sócrates e a sua desprezível máquina de propaganda já nem Deus respeitam. O último escândalo, de que poucos se terão dado conta, foi a ordem emitida, pela Central de Informações que ele manipula, de censurar o discurso de D. José Policarpo, Cardeal-Patriarca de Lisboa e das Índias. Disse, se bem se lembram, Sª. Eminência Reverendíssima, "que não se devia casar com Muçulmanos, porque isso poderia trazer muitos problemas no Futuro"...
A novidade é que eu tive acesso ao texto original da homilia, não-censurado, onde o Cardeal-Patriarca dizia isso, mas dizia ainda mais -- EU VI, o lápis azul, sobre a frase censurada -- "não se deve casar com Muçulmanos [nem com Testemunhas de Jeová], porque isso poderá trazer muitos problemas no Futuro..."
Era já um recado do Espírito Santo -- a Pomba, não o banqueiro... -- a anunciar que Testemunhas de Jeová + Freeports = Problemas.
Os Cardeais têm sempre razão, sobretudo naquelas iluminações que lhes dão, para elegerem como Papas ex-membros da Juventude Nazi. D. José Policarpo, pelo contrário, é um tipo bem disposto, inteligente, e que votou contra o Nazi, coisa de que, enquanto Portugueses, nos devemos orgulhar: Ratzinger, NUNCA, disse ele, e eu apoio,e apoiarei sempre.
Agora, quanto ao "Freeport" a coisa cheira mais a ciganagem, e a ciganagem Portuguesa: a imagem que melhor traduz o caso, é uma carrinha, das velhas, com o escape todo rebentado, sem catalisador, a soltar baforadas de fumo negro, de cada vez que o cigano-pai carrega no acelerador, com a velha no lugar do morto, a repetir, de 5 em 5 minutos, como boa Jeová que é, "ai, que o Mundo está prestes a acabar!...", e o filho atrás, estendido na enxerga, com as marcas todas contrafaturadas, convencido de que o Armani do Relógio lhe salva a bimbalhice da penca de merceeiro. A Câncio segue atrás, com uma trela toda ratada, a ladrar, sempre que um buraco do IP faz saltar esta tripulação toda.
Não, isto não é Kusturica, é Portugal, Portugal no seu pior, mas, para quem não saiba a história, ela começa mais atrás, com três senhoras, uma velha española, dona do velho Héron, a Jeová e uma senhora decente, cujo nome não posso pôr aqui. Iam, de quando em vez, às "Vicentinas" de São Bento, onde as enjeitadinhas servem "scones" e chá das cinco a madames empalhadas e respetivos sobrinhos rabetas e descolorados.
A história era sempre a mesma: à terceira chávena, a Jeová começava, "ai Dona Coisa, o Mundo vai acabar amanhã, o melhor é a senhora vender mesmo esse prédio, o mais rapidamente possível..."
Eu sei que as pessoas podem ser céticas, mas a Española, de tantas vezes ouvir a jibóia repetir aquela ronha, começou a acreditar, e vendeu-lhe o prédio inteiro, por 60 000 contos, dos antigos. Não sei se lhe deu logo a seguir o cházinho da meia-noite, mas isso é irrelevante para esta ficção, nada científica.
E foi assim que Deus, aliás, Jeová, criou o Héron-Castilho, não propriamente ao Sétimo Dia, mas já na fase dos Duodécimos, e viu que era bom. Bom, aliás, era pouco: era ótimo. Tão bom que lá se instalaram A mãe, o filho, a Hermann-mãe e o Quique Flores, entre outros. Todos adoram homens, com a exceção do último, até mais ver. Pleno centro de Lisboa, uma fachada pró-Prémio Valmor, perto do Parque, a dois passos do Coio Maçónico do Largo do Rato, que mais poderia querer uma mãe extremosa, para alojar o seu rebento, recém-saído das urtigas de Vilar de Maçada?...
O Sr. Arquiteto Pinto de Sousa, figura respeitável da Covilhã, apesar do mau-gosto dos mamarrachos que assinava, mais a senhora sua esposa -- dele -- acolhera o rebento da primeira queca com a Filha de Jeová, e dera-lhe estudos aprimorados, que, depois, a extinta "Independente" validou. Arranjou-lhe tachos, com habilitações inflacionadas, que deram origem aos maravilhosos projetos que todos conhecemos, e que fizeram com que, no País dos "Doutores" e "Majores" passasse a haver um brilhante "Engenheiro".
A coisa é triste e não é para brincadeiras: a Polícia Inglesa está presentemente a investigar um presumível imputável de crimes de colarinho branco. Física e intelectualmente, o homem é um provinciano, que se nota que nunca frequentou um Curso Superior. Como todas as pessoas com complexos de origem e formação, refugia-se na coação, na ameaça e no terror. Até hoje, o seu alvo favorito têm sido as pessoas academicamente mais habilitadas, em Portugal, e percebe-se por quê. O clima de iminência de desastre profissonal que implantou, e a permanente pressão, com vista a manter um clima de medo sobre um país inteiro revelam agora as suas verdadeiras razões: é alguém sem excrúpulos, caráter ou verticalidade. Ameaçava, porque se sentia ameaçado; tinha urgência em destruir, porque sabia que estava a prazo, e seria destruído; vinga-se, para evitar que o Passado nele excute a sua mais brutal vingança.
O homem não presta, nem política, nem social, nem humanamente.
Portugal já percebeu que ele está de saída, com tudo o que de ignóbil representou na nossa sociedade. A dúvida, agora, é apenas a de saber se a fraca figura de Belém percebe que tem de se desembaraçar dele, através de Eleições Antecipadas, ou se os "lobies" que sustentam Sócrates, a Maçonaria, o Bando Pedófilo, os Sacos Azuis, os Traficantes de todos os Tráficos, e coisas ainda piores, de quem nem sequer suspeitamos, reunem um último fôlego, para arranjar uma substituição, de última hora, de uma Maioria Absoluta que não suporta perder um único segundo desta oportunidade única da sua saga persecutória.
Pode acontecer -- não, o Garrafão de Alijó, NUNCA: isso é um dinossáurio do tempo de Rafael Bordallo Pinheiro: levem-nos às Loiças em Falência, ponham-lhe um molde de gesso, e vendem-no em réplicas, de edição limitada, nos cobertores da Feira da Ladra!... -- pode acontecer, dizia eu, que vão, apressadamente, buscar uma das raras cabeças com carisma, humor e credibilidade, na atual ruína que é o Partido Socialista: falo de António Costa, o gajo que ele atirou para o atoleiro da Câmara de Lisboa, para ver se o enterrava por lá.
É um cenário, uma ficção, uma hipótese, aliás, mas desejável, como qualquer cenário que venha, exceto o desta infindável agonia e descrédito internacionais.

( Duo, em forma de pressa, no "Arrebenta-SOL" e em "The Braganza Mothers" )

1 commentaires:

Semiramis disse...

O tempo passa, e estes textos estão sempre actuais :-)

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