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sexta-feira, 12 de março de 2010

Grandes Êxitios do "The Braganza Mothers I" - "Do Epitáfio das Divas"


Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas
Pois, após um longo e glorioso período de apoteose tecnológica, a Página 603, do "Teletexto" da "S.I.C." entrou no seu Ocaso Negativo. Não mais leremos, por lá, os apelos desesperados da "Sheila", a enganar camionistas, universitários tesos e homens casados, que só podiam falar baixinho, porque a esposa estava a dormir ao lado. Nunca mais se salvarão ali casamentos, através de noites inteiras de "sexphone", onde uma paneleira, muito bem treinada, fazia de voz de mulher mansinha, e o macho, mal casado, fingia, do outro lado, estar a acreditar, enquanto se masturbava e manchava de esperma a almofada da legítima adormecida.

Poluções nocturnas da Otimus e da T.M.N. Fodavone.

Não mais os adolescentes perversos se iniciarão por ali, em diálogos obscenos entre si.
Não mais as miudagens afirmarão ter vinte anos, só para ouvir porcarias de homens maduros, ou, como dizia Álvaro de Campos, "não mais "criancinhas de oito anos masturbarão homens de aspecto decente, em vãos de escada" virtuais.
"No more", Cathia Sophia, a eterna alternadeira da Linha de Sintra -- minha "sobrinha" do coração -- atenderá, com voz maviosa, os mulatos da Cova da Moura e do Casal de São Braz e de Rio de Mouro, que tanto a procuravam, para humilhar física e verbalmente, arriar com o cinto, cuspi-la e rebentá-la, em grupo.
Não mais G.N.R.s, P.S.P.s e Seguranças, em mudança de turno, se "virão" através de Motorolas e Samsungs 3G.

"Diziam-me coisas que nenhum ser humano, no limite da sua auto-estima, poderia suportar, coisas que nem tu podes imaginar, envolvendo os meus pais, a mim, humilhações da minha mãe, e até da avó, que me rebentavam, que me esquartejavam; queriam enfiar-me facas, cortar-me aos pedaços, esporrarem-se, depois, para cima das poças de sangue, no chão, comigo ainda a estrebuchar. Queriam deitar-me fogo, queimar-me toda com pontas de cigarro, enfiar-me ganchos e pendurar-me, pelo pescoço, do tecto. Queriam amarrar-me à cama, e desfazer a cama, e a mim, ao mesmo tempo, com um machado. Queriam foder-me, enquanto me estrangulavam, enfiar-me "casse-têtes", dar-me com a fivela do cinto, desfazer-me a cara com as botas, cortar-me os seios com navalhas e obrigar-me a engoli-los...", enfim, todas estas pequenas comodidades que povoavam, e povoam, e povoarão, o imaginário de uma população de altíssimo nível cultural e cívico, que, a 11 de Fevereiro, irá votar sobre o corpo dos outros, como, já por diversas vezes votou, sempre a caminho de nos encaminhar para o Beco do Inconsciente, o Rego da Bicha e do Pedófilo Misógino, que enforma o Eu Profundo do Português Cobarde, o maior português de sempre.

No outro lado da Mancha, desprotegida por um estreito Canal furado, Betsy, a Segunda Betsy também se prepara para tempos difíceis, com a abertura oficial do inquérito que irá conduzir às conclusões da execução, ao modo renascentista, de Di, a Princesa do Povo. Nada de estranhar, tudo isto só anuncia o Ano do Porco, e as mitologias do astrológico forjam-se agora entre arranha-céus altíssimos, de Pequim e Xangai, a relembrar que 5000 anos de Cultura sofisticadíssima apenas podiam aspirar a uma das tribunas mais altas no Patamar do Mundo, e já lá estão.

Diz o Ano do Porco que dirigentes há muito tempo no Poder irão abandonar os seus postos de trabalho, e ceder o lugar a novos desafios do Vazio. É justo, quando se souber que Di foi executada no Catafalco de Alma, por obra e graça de uma conspiração palaciana dos novos Borgia, de Windsor, Betsy será obrigada a reformar-se compulsivamente, e fa-lo-á em tempo, antes de que as novas regras da Segurança Social sejam promulgadas, e ainda possa gozar de um pensão mínima, de sobrevivência, digna de uma descendente de tantos panilas, netos do Alemão de Hanover. Obsceno e reptilíneo, o Sócrates Inglês, Blair, já anunciou que abandonará o seu pequeno espaço, ao iniciar-se o Ano do Porco, e com ele irá Betsy e Carlos da Cornualha, com a sua sombra mal-cheirosa da boca, a Vénus dos Trapos, Camila, a Casposa, atirando para as calendas o putativo Carlos III. Em todo o seu esplendor, e já revificado, e na maioridade, William, evocando o grande "Stathouder", Guilherme de Nassau, mais umas das genuínas bichas da História Mundial, virá recolocar no Trono Inglês a nova hipóstase da sua Mãe Vingada.

É o Ano do Porco. Por cá, já se sabia; na 603, e, em Windsor, ainda não, mas ele aí está, a pouco mais de um mês de distância de nós.

Bem vindo, e que de nós afaste o Mal Perene, o pior dos males que nos pode cercar.

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