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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Grandes Êxitos do "The Braganza Mothers" - "Aqui houve uma terra, de seu nome Portugal"


Imagem do KAOS


Dedicado ao Procurador João Guerra e a toda a sua exemplar equipa, que tentaram fazer História, num país que já desistira de existir


Sei que estão à espera de que comente o tema do dia, mas apetece-me pouco: há temas que, pela sua amplitude e carácter escabroso, dispensam qualquer tipo de comentários. Como toda a gente sabe, sou um Ferreira-Leitista ferrenho -- acho que o casamento é para procriar, e a Justiça para gerir os interesses de alguns -- e acho que, ao menos nisso, sou pessoa bastante bem vista pelo Bloco Central.

Portas escondeu do público o seu segundo divórcio com o grande amor da sua vida, Nobre Guedes, e por isso descia, anteontem, com tanta ligeireza e "glamour", as escadarias do Centro Chiado. Levava a alma mais leve. Recordo, com saudade, a velha descrição que a P**** M**** me fez, de quando foi, lavado em lágrimas, levar o Nobre Guedes ao altar, para desposar a Sofia, abandonando, para sempre aquele profundo momento pederasta que tanto os motivara.
Não gostou desta segunda traição, e escondeu a carta durante um ano (!). Parece-me ainda ouvir a voz da Sofia... "O meu maior desgosto era ter um filho homossexual". Felizmente para ela, para muitas, é ainda não ter o marido atingido pelo "flagelo", o que parece não ter sido ainda diagnosticado...

O Partido Socialista, de quem já nos começávamos, por tédio, a desapegar, teve hoje um poderosíssimo enésimo fôlego, e veio mostrar que o Boneco de Lata, portador de um diploma da extinta "independente", afinal, nos conseguira despistar a todos: dei-o como morto, quando concluiu a sua função de servo dos Poderes Externos, e fez assinar, em Lisboa, o terrível Tratado de Bilderberg, epitáfio do Iluminismo. (Voltaire adoraria ter-se sentado num dos salões da Pompadour, para discutir com os seus autores, mas Voltaire está morto há séculos, e, vivos, só restamos nós. Pessoalmente, prefiro não entabular qualquer diálogo com autores de tais tratados, embora careçam do nível dos Salões da Marquesa, nascida Jeanne Poisson.)
A verdade é que, cumprida a agenda externa, o silencioso Sócrates estava agora profundamente obcecado pela agenda interna: com o Governo mergulhado no descrédito total, cumpria-lhe executar a mais importante das alíneas da sua agenda secreta: ilibar publicamente os sicários, da sua área, envolvidos no sórdido Caso "Casa Pia".
O dia escolhido foi magnífico: com a "rentrée" forçada no início de Setembro, eis que os Tribunais, dia a dia mais independentes do Poder Político, e com uma Popularidade vertiginosa, perante a Opinião Pública, cumpriram o derradeiro acto público, para que Sócrates fora indigitado. No mesmo dia, reabriam a chuva de queixas contra o António, do "Portugal Profundo" (vão-lhe lá dar um abraço: de entre todos nós, é hoje, talvez, o mais vexado...)
Está feito, "porreiro, pá", a História seguirá o seu curso, e houve coisas que nunca aconteceram.

Hoje, mergulhado no fundo de um sofá -- "cosa rara" -- assisti, com indiferença, ao suicídio Político do Partido Socialista. Desde 2 de Setembro, há menos uma força ideológica a ocupar o Espectro Partidário Português. Foi uma sorte de suicídio como qualquer outra, o que me espantou, enfim, não espantou, surpreendeu, e só durante dez segundos, foi o pretexto. Há partidos que morrem por grandes causas, este preferiu suicidar-se, para ocultar o Poder de uma Máquina Potentíssima, que domina as Sombras Mundiais, algo ao pé do qual Bilderberg é um chá de novatos.

Porque a Pedofilia é uma Cultura que não ousa dizer o seu nome, e defende-se, até ao fim, e para lá do fim, e MATA, sempre que, e quando, necessário.

A frieza de Paulo Pedroso, nos televisores, talvez tenha sido a única coisa que realmente me chocou, mas eu sou um carácter do "Ancien Régime", misturado com revoltas à maneira de Goethe, "Sturm und Drang", e previlegio as Afinidades Electivas, e as Repulsas Efectivas: disparam-me os nervos com os olhares cegos, as friezas e as ponderações demasiado cautelosas... Só soberba, nem uma palavra para o assunto da "Casa Pia", como se o tema do "Casa Pia" fossem os acusados, e não o móbil da Acusação. Por alguns instantes, siderado, ainda pensei que Pedroso, com aqueles 30 dinheiros na mão, dissesse, "tenho agora a honra lavada, e doá-los-ei, portanto, aos que sofreram com uma máquina suja à qual fui alheio".

Nada.

Frio, gelo, rancor contido, vingança sem limites, e impiedade absoluta. Talvez, algures, quando aquele sinistro Celso Cruzeiro teve o seu "lapsus linguae", e disse que tinham feito aquilo "ao futuro Primeiro-Min..., enfim, a um Político muito promissor...", ora, quem terá dito a esse senhor Celso Cruzeiro que a Ordem das Sombras, que incluía, nos seus rituais, o beijar do Ânus do Bode e a Imolação Pedófila, alguma vez iria definir o Primeiro-Ministro de Portugal, antes de realizadas umas Eleições Inexistentes?
Ah, sim, havia o "Golpe de Estado", preconizado por Jorge Sampaio, e que foi eficaz, aliás, tudo se torna, dia a dia, mais claro, e chego a ter saudades daquela dupla demoníaca "Cherne"/Portas, que, no meio de todos os seus defeitos, permitiu que sucedesse, em Portugal, a coisa mais importante, desde o 25 de Abril e a Integração Europeia: o levantar de uma pontinha do véu, que era o "Casa Pia".

O país acabou, mais uma vez, hoje. Sentado naquele mesmo sofá, pensei em que os Poderes precisavam de um "swing" McCann: as Polícias, que se esmeram em prender, e testemunhar culpas de "ciganos" criminosos, para o Juíz, logo a seguir, os pôr na rua, deveriam ensaiar uma "troca de papéis". Vinham os juízes para a rua, dar o corpo, e sentir na pele o risco da vida, e levavam depois os culpados a Tribunal, para serem julgados por Polícias, GNRs e restantes Forças da Ordem.

A conclusão, por estranho que pareça, é Étnica e Antropológica: Portugal conseguiu hoje um facto extraordinário nos Anais dos Povos, ao fazer com que os "ciganos" passassem de nómadas a sedentários. Sim, sedentários, e instalados nos mais altos postos da Política, da Cultura, da Economia, da Finança e da Justiça, de um Estado doravante assumidamente pária.

Muito boa noite.

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