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sábado, 3 de outubro de 2009

Os limites físicos da Imaginação, ou Novos Sonhos do Tratado de Lisboa


Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas

Imagem do KAOS

Para quem anda, há uns tempos, por estas coisas da Blogosfera, pensa que elas são infinitas. Não são.

Desde 2005 que viciámos, subvertemos, invertemos, achincalhámos, tranformámos e virámos do avesso as regras que as pessoas queriam que aplicássemos. Ganhámos inimigos e fiéis até à morte, e os últimos é que realmente interessam. A frase que nos rege, "Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas" tornou-se canónica e exemplar, uma imagem de marca, que inicia qualquer dos nossos discursos. Mesmo que acabássemos hoje, já teria entrado para a História, e a isso chama-se Imortalidade. Todavia, há os limites físicos, e o "Blogger", entidade que parecia sem fim, começa agora a dizer que o limite para as "etiquetas" dos blogues é de 2000, e que o atingimos.

A verdade é dura, mas é a verdade. Até nas etiquetas cultivámos o humor, e muitas vezes o humor tem mais estado nas nossas etiquetas do que nos brevíssimos textos de hiperligação para paródias ainda maiores. Vai ser difícil, no "A Sinistra Ministra", por exemplo, substituir a etiqueta "Maria de Lurdes Rodrigues" por "Isabel Alçada", quando chegar a ocasião. A imagem é... como se vivêssemos num quarto onde já não haveria mais lugar para nada. Supomos que isso seja, de alguma forma, um pequeno preâmbulo ao sonho do "Tratado de Lisboa": pouco, sempre o mesmo, e ditado por alguém. Os Irlandeses, coitados, foram atirados ao chão por uma crise artificial, que lhes disse que já que não iam a bem iriam a mal. O mesmo foi a obscena visita do Anticristo Ratzinger à República Checa, onde Bilderberg também está bloqueada. Isso e a "conversão" de Blair ao Papismo não têm nada, enquanto cu, a ver com as calças, é só imaginação nossa, claro, sobre um mundo cada vez mais estrangulado na Imaginação.

Têm azar: nunca iremos por aí. Como sempre, a alternativa poderia ser mudar de espaço, ou alterar algumas etiquetas, mas lá iremos vendo até onde isto se aguenta, sem grandes mutações: somos agora demasiado célebres para ficarmos atidos a paupérrimas limitações informáticas.

Protesto Gráfico

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