Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas
Nada existiria se existisse o nada.
Nem o princípio, nem o fim, apenas a palavra solta num infinito ir e vir de águas.
Uma interminável valsa de horas silenciosas, imersa no vazio pálido enleado de temores, entre o espanto misterioso da ilusão mesquinha, o senhor dos feitiços a controlar assim, sozinho, o som ausente do silêncio.
A lua à espera de nascer, e as constelações em berços flamejantes, prontas para o voo, dispersas na noite eterna, numa infinda procura do enaltecer tardio do criador.
Apenas o vento, retrato da própria vergonha, se atrevendo a contemplar o sol sem luz na incerteza de quem o matou.
Ilusão penetrante, canção da ausência.
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