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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Três ratas na vida de Laura "Bouche", seguidas de uma puta de rodapé



Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas

Imagem do KAOS

Dedicado ao mal assumido José Sócrates Pinto de Sousa e a todas as mulheres que, voluntária, ou involuntariamente, se sujeitaram ao vexame de passarem por suas... "namoradas"


Já várias vezes aqui referi que Laura "Bouche" vive tão intensamente que nunca tem tempo para escrever, coisa que eu faço por "ela", com muito agrado, já que escrever as memórias de Laura "Bouche" é um pouco como redigir a II, a III e as IV séries de "Os Lusíadas", sem rimas nem amores, mas infinitos esplendores.

Rezam as crónicas que Laura "Bouche", em toda a sua extensa vida, só contemplou três conas, embora os exegetas divirjam sobre o número ser 3, ou apenas 2 e 1/3.

A primeira cona na vida de Laura começou num engate dos chichis do Cais Sodré, ainda passava por lá a fina flor de Lisboa, e os machões desesperados das 6 da manhã do "Kremlin", para os quais qualquer boca servia, depois de uma noite perdida, em redor de mulheres que odiavam fodas rápidas e não procriativas, nem casamentáveis.
Com toda a naturalidade do mundo, Laura engatou o homem, e já o estava a meter no carro, quando o gajo lhe perguntou se não podia levar a mulher também. Como, naqueles anos verdes, Laura nem sabia o que fosse uma mulher, e pensou que fosse alguma marca de cerveja, lá acedeu, mal sabendo que tinha acabado de enfiar o Diabo na sua vida...

Chegada a casa, o que é o mesmo que dizer que estar, então ainda viva, ninfómana e fressureira, na mesma latitude da Grande Amália, mas com alguns segundos de Longitude de diferença, Laura despiu-se, tirou o sardão -- uma coisa rasputininana -- para fora, e deitou-se no chão, com o homem imediatamente sentado em cima do pistão, a fazer "cavalinho" de feira. Até aí tudo estaria normal, já que, em cada minuto, a cena se repete milhões de vezes, pelo planeta afora, não fosse a gaja levantar as saias e pôr a cona bem em cima da boca de Laura "Bouche".

Carlos Amaral Dias diria que as hipóteses de reação poderiam ser múltiplas, mas Laura teve uma reação de Lineu, muito popularucha, para quem só costumava papar os "duchaises" da defunta "Pastelaria Ferrari".

Laura "Bouche"... vomitou...

A história correu o meio, como uma fatalidade, já que Laura tinha sido sujeita a uma cena contra a natureza, e a um ato de violação indecente, por parte de uma badalhoca, que se achava no direito de fazer aterrar o bacalhau em qualquer pista de Alpiarça, e, quando as bichas amigas, horrorizadas, lhe perguntavam com o que é que se parecia, afinal, uma cona, ela respondia, "parece-se com um... vómito", e isso passou a ser lido, com o exagero típico das doidas, no sentido alegórico, moral e anagógico, quando, afinal, tinha sido um simples acontecimento hiperrealista, que qualquer "moça" nunca desejaria ter tido no seu currículo.
E esta foi a primeira cona, na vida de Laura.

A segunda, bem mais recente, naquela plataforma de engates que se organiza em redor do escuro do Instituto Hellen Keller, onde não há perigo de haver testemunhas, já que as criancinhas, graças a deus, são todas cegas, surdas e mudas, uma espécie de vítimas da corja do Jaime Gama, mas em versão integral, nesse local, contava "ela", parou um carro com um bonzarrão, mas com um pequeno problema: enquanto abria a porta, e punha a sarda tesa de fora, para que Laura mamasse, viu-se na sombra, que tinha sentada, no lugar do morto, uma galinha sua, ofegante.
Entre a angústia de perder o homem e de ter de se submeter, outra vez, ao vómito, Laura escolheu reger-se pelo Princípio do Prazer, e ajoelhou no alcatrão, com a porta aberta, enquanto o cavalheiro insistia em que remexesse na cona da companheira, e lá enfiasse o nariz dentro.
Manhosa, Laura manteve uma respeitosa distância, fingiu que se excitava, até apanhar com o jato de porra na boca, e fugir apressadamente do local do crime.
Deste segundo monólogo com a vagina, disse Laura "que aquilo era cheio de folhos e entrefolhos, e que mais parecia os cortinados do Teatro Dona Maria do que uma boca da servidão", e os anatomistas dar-lhe-iam meia razão.
E esta foi a segunda cona da vida de Laura.

A partir de agora, dividem-se os estudiosos, já que a cena se passa perto da Quinta do Lago, comprada pelas Mafias Angolana e de Leste, e onde Laura se passeia despudoradamente pela praia, toda nua, à espera de que um pescador, ou filho de pescador, faça dela a sua serva do senhor.
E já corria a tarde solarenga, quando, por detrás de uma duna, um machão, com os calções pelo joelho, se viu estar a ser descaradamente mamado por uma traveca.
Laura é uma senhora, mas também sabe que quem manda tem de se impor, e aproximou-se daquela cena infame, deu um encontrão no travesti, e abocanhou as partes eretas do macho em fúria.
Quando lhe perguntaram como tinha sido este seu terceiro encontro com o Feminino, chocou toda a gente, afirmando "que não sabia que as mulheres também tinham... caralho".

E este foi o terceiro encontro de Laura com um mulher, só que de mulher sem... rata.

O final é uma nota de rodapé, e passa-se no redondel dos engates, em Guimarães, bem perto das muralhas do Castelo, onde começou a Nacionalidade, coisa substancialmente mais sólida e saudável do que a... "República".
Estava então Laura, naquele engano de alma ledo e cego que a realidade não deixa durar muito, a tentar engatar um camionista, que, como todos os camionistas que não assumem que querem ser mamados, fingia ler, dormir e enviar sms. Enfim, um clássico.

Laura, castrolaboreira, enveredou então pelas armas químicas, abriu a braguilha, e tirou para fora a lampreia à moda do minho, para ver se o camionista se decidia, mas como estas coisas são regidas pelo Princípio do Caos, quem primeiro reagiu não foi o condutor, mas uma das putas que andavam no ataque da zona, que saiu lá do fundo, com aquele sotaque de padeira de aljubarrota, e a começou a insultar, num tom do politicamente correto, qual procurador geral da república sobre as frutas do Pinto da Costa, e berrava, "pois, se formos nós a fazer essas coisas, e a levantar as saias para mostrar a cona, a polícia vem logo, e somos multadas, e vamos logo presas!...", e a voz erguia-se, e começava a fazer-se um ajuntamento de trabalhadoras sem recibo e por conta própria, num tom de feirantes em fúria, "... e vocês, seu paneleiros, pensam que isto é tudo vosso, e é sempre a abrir, se eu te ponho as mãos em cima... mato-te!!!...", e Laura, desesperada, empoleirou-se então no degrau da camioneta, batendo no vidro, até que o condutor compreendeu o desespero da cena e a deixou entrar, arrancando, prego a fundo, e atirando com as putas todas pelo ar, como naqueles filmes da série "Rambo".

Apesar de rodapé, a história acabou bem, porque já mais à frente, conta Laura, sempre acabou por chupar, e, como tanta gente há que morre de fome enquanto outros tambénm desperdiçam, não só o chupou como também... engoliu.

(Diálogos das prostitutas, no "Arrebenta-SOL" e em "The Braganza Mothers" )

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