BlogBlogs.Com.Br

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Na cama, com Ferreira Leite

Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas
Imagem do KAOS
Eu sei que a imagem "na cama com Ferreira Leite" não é apetecível, mas antes isso do estar a apanhar chuvas de meteoritos na Praia da Maria Luísa. Aníbal, dito o de Boliqueime, uma boca colocada em Belém, para fazer o mesmo papel dos carimbos de antigamente, nos cartórios, em que se molhava o carimbo na tinta, e se dava uma mãozada no papel, para aquilo passar a ser verdadeiro, esteve à sua própria altura. Na realidade, quem pôs Aníbal em Belém pôs lá uma boca, que, quando convém, lá molham no tinteiro, e afocinham-na logo a seguir no papel, para o validar. Esquecem-se de que, na Era do Virtual, aquilo não vale um corno e só existe o que está digitalizado, e quando não há quebras de corrente, em que tudo passa a vento.
Parece -- eu não li -- prefiro o poente, no Hemisfério Sul, que cavalga a Terra em vez de se afundar no mar, que havia uma Lei das Uniões de Facto que foi vetada pela alma menor que faz de boca-carimbo, em Belém. A lei nunca vi, portanto, ignoro o que lá estivesse, mas os protagonistas conheço-os demasiado bem, para me poder pronunciar, e aí vamos.
"Facto", quanto ao étimo, é uma coisa que aconteceu, logo, qualquer casamento, até que aconteça qualquer coisa, não consegue chegar a ser uma união de facto. Eu explico: na Natureza, último refúgio das coisas naturais, quando, por exemplo, aparece um par de cães a ganir-nos, à porta, porque a coisa "deu o nó", e não se conseguem soltar, nem à mangueirada, eu posso afirmar estar, no Reino Animal, perante uma união de facto. Manuela Ferreira Leite, uma vidente dessas coisas, já há muito que afirmou -- e fui eu quem lhe pôs a citação na "Wikipédia" -- que "o casamento é para procriar", ou seja, o casamento só se torna numa união de facto quando, de facto, nasce uma goela aos berros, a testemunhar que, mais ou menos nove meses antes, houve um meteorito qualquer da Maria Luísa que ali caiu na cratera. Até aqui seria Lineu, e estaríamos calmos, mas o desconforto começa quando olhamos em redor e vemos quantas boas almas se casaram, mas nunca conseguiram chegar a uma união de facto.
Exemplifiquemos: Zezé Castel-Branco e a velha, por exemplo, são um casamento, mas não uma união de facto, e aí Cavaco tem toda a razão, e passo a citar, "O diploma em apreço contém soluções normativas complexas que claramente indiciam que o legislador optou por aproximar o regime das uniões de facto ao regime do casamento – estabelecendo, por exemplo, no artigo 5º-A, uma presunção da compropriedade de bens e uma regra de responsabilidade solidária por dívidas ou prevendo a possibilidade de compensação de danos em caso de dissolução da união de facto", ou seja, o Aníbal, apesar das limitações de Boliqueime, percebeu que há muita gente que utiliza o Casamento para beneficiar de artifícios fiscais, e benefícios, que, de outra forma não poderia obter. Simplificando, descobriu que o casamento da velha com a bicha era um pretexto para ela poder traficar livremente jóias dos Estados Unidos para a Europa, contornando a Alfândega.
Isto é feio, e todos sabemos que Castel'Branco já passou uma noite na prisão por causa desse contrabando, e, dizem as más línguas, foi uma das noites mais felizes da sua vida... Não sei, não estive lá.
O caso de Manuel Maria Carrilho, a "Carrilhada" era uma outra longa história, e não há espaço para a analisar aqui, mas, aparentemente, conseguiu vencer a barreira do casamento -- deve ter custado tanto, meu deus... -- e chegado ao Dinis, prova de fogo da união de facto. Falta o teste do ADN.
Quando, em Setembro, Ferreira Leite se tornar na Primeiro Ministro de um governo minoritário do PSD, deveremos voltar, em força, a este tema: o casamento branco, ou seja, duas pessoas que assinam uma papeleta qualquer, defronte de um parvo que alinha no esquema, ou que vão de véu de laranjeira para defronte de um padre jurar mentiras devem ser investigadas: ou procriam, e o fruto da procriação deve ser alvo de uma perícia de ADN, não vá haver algum jardineiro pelo caminho, como na Casa de Bragança, ou o casamento é imediatamente condenado como uma falsa união de facto, e os cúmplices sujeitos ao regime de tributação geral dos solteiros, com coima agravada e retroatividade.
Cheira-me a que, só com isto, vamos passar de "Deficit" a "Superavit", em 2010...
Uniões de facto do mesmo sexo, então, meus amigos, só com implante de útero e ovários num dos parceiros, como fazem os Iranianos, ou reconstrução de um pénis e de testículos, que obrigue uma das fufas a procriar da outra.
Estamos fartos de esquemas de facturas falsas, vinham agora estes com um que até era contra a Natureza. Foram caçados, os sacanas, e a tempo!
Parabéns, Senhor Aníbal, pela sua decisão: mostrou que continua uma excelente boca para carimbar a Cauda da Europa. Por mim, pode continuar.

( União de facto no "Aventar", no "Arrebenta-SOL" e em "The Braganza Mothers" )

0 commentaires:

Protesto Gráfico

Protesto Gráfico
Protesto Gráfico