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terça-feira, 18 de agosto de 2009

As malas dos minorcas

Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas
Não se pode estar uns diazinhos fora que o Mundo insiste em rolar.
A perda das malas de Sócrates é um drama nacional, com reduzido relevo. Para quem gosta de formatos grandes, Menorca não é um bom destino: é como pedir um caboverdiano para as fronhas, e nos aparecer à porta um chinesinho de Xangai. A verdade é que, de vez em quando, temos de atenuar as más línguas. Os filhos, coitados, que não têm culpas no cartório, já se habituaram a chamar "mãe" à Câncio, mas parece que fazem sempre figas com as mãos. Ela, também, "et pour cause".
Ele perdeu-as, as malas, e teve azar.
Eu, pelo contrário, que costumo viajar com uma "valise de carton" muito parecida com o gajo que ainda é Primeiro Ministro desta paródia, tive a sorte contrária, que foi agarrar na mala dele, salvo seja, e levá-la comigo, pensando ser a minha. É o mal das parecenças. Por fora eram iguais, por dentro, tinham algumas diferenças. Nada que se compare com a tal dos documentos secretos da NATO, que o defunto Eurico de Melo deixou que os rapazinhos roubassem, depois de uma feroz noite de papa nhanha. Sócrates nunca viaja sem os seus dildos Harley-Davidson, senão, ela matava-o. Ir de férias e passar fome de cão... não.
No "Braganza", como a Tânia Vanessa bem sabe, somos mais de enfiar chouriços no cu: velhas tradições e rastos neo estalinistas, deus no-los deu, deus no-los tirará, abençoado seja o seu nome, e enorme foi o meu espanto ao abrir uma mala repleta de vibradores mayores, para quem ia numa de Menorca, mas este é só o prefácio para mandar à merda mais um que bem o merece.
Portugal está, neste momento, cheio de minorcas, postos nos bicos dos pés, à espera das sobras do cataclismo que aí vem. Sobre a aliança BE/PS, protagonizada por Ferro Rodrigues e Paulo Pedroso, acho que é daquelas rábulas que dispensa comentários: o melhor da peça já são os protagonistas, de maneira que conseguiram uma coisa ótima, que é ter o teatro cheio, e de boca aberta, sem haver qualquer enredo, exceto terríveis histórias passados.
Livre-nos a mão que sonhar pôr votos em Socratistas e Bloquistas, por questões de... higiene.
Os minorcas não se ficam por aqui: um tal de João Galamba, que as sociedades secretas lançaram para o protagonismo do aparece-e-comenta-sempre-sobre-tudo-e-todos-como-se-fosse-natural -- e é assim que elas começam a fumar... -- decidiu chamar "filho da puta" ao nosso colega João Gonçalves, do "Portugal dos Pequeninos". Ora, João Gonçalves escreve bem e pensa muito bem, na maneira dele. Não coincidimos, mas isso é graças à Irmã Lúcia, senão haveria um só escrever e um só pensar, e eu sou pagão e politeísta, contrariamente ao Galamba, que aparece muito e nada tem para dizer, exceto servir.
Estão-me a perguntar, ali do fundo, o que quer dizer "servir"?...
Eu explico: João Constâncio, um malabarista do malsão equilíbrio Maçonaria/Opus Dei, que gangrenou a Universidade Nova, e que lá está por ser filho de quem é, lá terá de dar o doutoramento ao Sr. Galamba, CNO, ou afim. Parece que o preço foi chamar "filho da puta" ao outro.
Cosa poca...
(Triângulo nada maçónico, no "Aventar", no "Arrebenta-Sol" e no "The Braganza Mothers" )

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