Olá Giros e Girassas, daqui Tânia Vanessa. Estamos a acabar Abril de Águas Mil e de Muitos Segredos. Hoje Vou Revelar o 13º Segredo de Fátima; Fui Eu

Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas

Meus leitores amigos tenho uma confissão a fazer no meio de várias confissões. Que me perdoem os meus seguidores espirituais quando aldrabei na minha idade, por eu sou uma Senhora, por isso roubei uns anitos à minha verdadeira data de quando abri os olhos ao mundo e vi Nossa Senhora.

Mas estas singelas palavras são palavras são para explicar como eu já era uma mulher com alguma madureza na altura do Estado Novo e que se pedia um “volt face” que eu em reuniões com fascistas e revolucionários consegui fazer deste País um “Mar de Rosas” ( os Socas) sem bombas e sem a fingir que era democrático.

Na altura eu era colaboradora da Cova da Onça e era muito amiga de uns soldados, porque adoro fardas, um era o Otelo, outro o Salgueiro, o Jaime, etc., fazíamos muitas patuscadas e comboios e andávamos de socas pretas suecas, giríssimas, com calças de ganga rotas, like a hippes. Mas não andavam contentes, eles queriam mais. Nem o meu belo corpo e a minha sapiência política já não lhes dava força de vontade “em francês”(taison). Tiveram que me pedir muito porque nunca fui traidora. Mas pediram, explicaram que lhes ia dar imenso jeito acabar com o fascismo porque depois iam montar uns negócios em “África Nossa” com o Rosa Coutinho, armas , petróleo e diamantes e davam-me 15%. Claro que anui porque os cremes da Channel estão pela hora da morte.

Mas o segredo estava em mim, aqui na vossa Tânia Vanessa. Eu ia tomar o chá da 5, todos os dias com o Marcelo Caetano e o afilhado Marcelo Rebelo de Sousa, sofria imenso porque o Caetano me gostava na horizontal , na vertical e tal e o Rebelo já só falava de referendos para lésbicas e casamentos de bichararia, que falta de pachorra!

No dia 23 de Abril fui dormir ao Quartel das Caldas por uma questão logística de dever Nacional, para ter uma relação inter- dinânima e interpessoal caso a caso com cada soldado e graduado explicando a necessidade da revolução pela Paz , por só nos contactos um a um conseguimos a verdadeira revolução e libertação do corpo e do espírito.

No dia 24 de manhã vim para Lisboa para os braços do meu querido Marcelo, era velho, marreta, não podia com as calças, mas era um senhor e um amor. Disse-lhe que mandasse a mulher tomar conta da sogra porque ia ter um conselho de estado, para passar a noite comigo, depois de tudo preparado ficamos sós, aí começou a Revolução.

Como perceberam já tinha dialogado com o exercito todo, um a um, estava esgotada, mas como verdadeira revolucionária não hesitei e continuei na senda de libertar o meu País da opressão.

Fiquei a sós com o Marcelo, olhei-os nos olhos e sabia que o ia trair. Ainda vacilei, porque sou uma Tânia assumida, mas a revolução era urgente! Jantamos à luz das velas e trocamos promessas de amor eternas, dei-lhe um Xanax e levei-o para o leito do amor versos quecas. O tempo que esteve acordado esteve extasiado com o meu desvelo, tratei-o como um Rei, a bem da Nação e da Revolução. Ele já não podia com as calças, não fez nada, estava boquiaberto, ainda lhe disse: queres revolucionar comigo? Ele disse que não, que eu era louca, louca linda e boa.

Bem feita! Não me subestimasse, burro!

Fiquei com vontade de vingança, lutar por mim e por todos os trabalhadores de todos os sectores.

O Gajo adormeceu e eu abri a porta aos capitães e soldados que fizeram esta revolução.

Agora deviam ir todos dentro porque falhou porque ainda estamos pior do que estávamos.

Mas juro, ou não me chame Tânia Vanessa, são todos tão estúpidos e tão feios e desinteressantes que vou dar em fufa!

Quero uma verdadeira Revolução. Dão Ideias?

Milhares de beijos, um para cada soldado e outro para qualquer cidadão.

Desta Tânia que vos adora e está sempre ao vosso dispor.

Votem em mim que votam bem, no dia 7 de Junho. Votem RUE!

Bye meus Amores