
«Para Manuel Pinho, o mundo tal como conhecíamos até agora acabou. "Durante 10 a 15 anos vivemos num mundo de prosperidade assente em quatro motores: num sistema de financiamento eficiente; na inovação; na expansão do comércio, o que trouxe para a nossa área de influência países como a China, Índia ou Rússia; e na energia barata para todos. Pois bem, esse mundo acabou", disse o ministro, mas alertando que "este era um cenário que já se previa. Quando se exporta mais para a Suiça do que para a China, já se estava a prever o que ia acontecer", comentou.»
Acabou? Que mundo é que acabou? De que prosperidade fala o Ministro, da dele? Será que se lhe acabaram os campos de golf, os excessos de velocidade nas nossas auto-estradas, e que não vai haver Allgarve para o ano que vem? Vai a nossa costa Alentejana ser salva da especulação imobiliária por esta crise?
É que para muitos milhões de portugueses, toda essa prosperidade de que fala o ministro nunca passou de uma miragem no deserto da interminável crise que nos apresentavam. Sempre nos falaram do paraíso que estava para lá desse deserto, mas por mais que andássemos nunca lá chegávamos e agora vem o Ministro dizer-nos que nunca lá chegaremos. Todos os “motores” resolveram avariar-se ao mesmo tempo, o do crédito porque a especulação e a ganância não têm limites, a inovação porque de tanto inovarem nunca chegaram a mudar nada, os novos países que enormes novos mercados prometiam para acabaram por minar o emprego e o investimento e porque quem produz a energia entendeu que a galinha dos ovos de ouro era sua. Claro que o Ministro vem agora dizer tudo isto já se estava a prever, mas foi também ele quem sempre elogiou o sistema, quem nada fez para acabar com os paraísos fiscais das offshores e quem nunca se cansou de nos apontar as miragens do futuro. A culpa é dele, do Sócrates, do Teixeira dos Santos, do Cadilhe, do Cavaco, da Manuela Ferreira Leite, do Portas e do Félix, do Balsemão e do Pacheco Pereira, do Teixeira Pinto e do Constâncio, o Barroso e o Marcelo Rebelo de Sousa e de todos os outros que criaram e alimentaram o sistema sabendo que ia ruir mais dia menos dia. Vai esta gente toda sair impune disto? Claro que vai, vão continuar a fazer mais do mesmo, vão continuar a defender o sistema enquanto ele os servir e vão deixar os povos pagarem o mal que fizeram.
Acabou? Que mundo é que acabou? De que prosperidade fala o Ministro, da dele? Será que se lhe acabaram os campos de golf, os excessos de velocidade nas nossas auto-estradas, e que não vai haver Allgarve para o ano que vem? Vai a nossa costa Alentejana ser salva da especulação imobiliária por esta crise?
É que para muitos milhões de portugueses, toda essa prosperidade de que fala o ministro nunca passou de uma miragem no deserto da interminável crise que nos apresentavam. Sempre nos falaram do paraíso que estava para lá desse deserto, mas por mais que andássemos nunca lá chegávamos e agora vem o Ministro dizer-nos que nunca lá chegaremos. Todos os “motores” resolveram avariar-se ao mesmo tempo, o do crédito porque a especulação e a ganância não têm limites, a inovação porque de tanto inovarem nunca chegaram a mudar nada, os novos países que enormes novos mercados prometiam para acabaram por minar o emprego e o investimento e porque quem produz a energia entendeu que a galinha dos ovos de ouro era sua. Claro que o Ministro vem agora dizer tudo isto já se estava a prever, mas foi também ele quem sempre elogiou o sistema, quem nada fez para acabar com os paraísos fiscais das offshores e quem nunca se cansou de nos apontar as miragens do futuro. A culpa é dele, do Sócrates, do Teixeira dos Santos, do Cadilhe, do Cavaco, da Manuela Ferreira Leite, do Portas e do Félix, do Balsemão e do Pacheco Pereira, do Teixeira Pinto e do Constâncio, o Barroso e o Marcelo Rebelo de Sousa e de todos os outros que criaram e alimentaram o sistema sabendo que ia ruir mais dia menos dia. Vai esta gente toda sair impune disto? Claro que vai, vão continuar a fazer mais do mesmo, vão continuar a defender o sistema enquanto ele os servir e vão deixar os povos pagarem o mal que fizeram.
Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas
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