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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Grandes Êxitos do "The Braganza Mothers I" - "A Menina Fufa? (By Rita Ferro)

Nota: Este texto foi inicialmente escrito em honra da nossa amiga Filomena, amabilíssima leitora e apreciadora, que então fazia, (outra vez), 29 anos.
Dada a deriva política e a desgraça financeira e económica da Europa do crespúsculo de Bilderberg, passa a ser dedicada à Primeira-Ministra da Islândia, Johanna Sigurdardottir, 66 anos, passadora de ratas a esfregona de língua, e exemplo de como a sexualidade, exceto em Portugal -- esta é para ti, ó Câncio, minha badalhoca... -- pode, e deve, ser uma mais-valia da modernidade política.
Passada a Senhora Sigurdardottir, que decidiu tornar a Islândia energeticamente independente, aplicando um condensador nas ratas das fufas islandesas, e, assim, permitindo utilizar a energia da "esfrega", por exemplo, no aquecimento dos lares da maravilhosa ilha. Grandes imaginações, brilhantes ideias, aposto que a crise se resolve lá em meia dúzia de meses, assim fizessem cá, instalando turbinas nas bordas dos cavalheiros heterossexuais passivos. Ia ser lindo, e íamos fornecer eletricidade para toda a Europa...
Não custa nada sonhar.
Voltamos à Filomena, e ao texto original, escrito para o seu aniversário: "Gosto muito dela, considero-a uma mulher constante, temos como amiga comum a "Laura" ("Bouche"), e, desde que a conheço, que faz sempre 29 anos, o que é uma virtude, não é como aqueles cangalhos, com bigode e tetas descaídas, que passam a vida a mentir, e a dizer que têm a data de nascimento... manchada, no B.I.
Não, a Filomena é bem claro: 12 de Junho de 1978, e é uma vida inteira dedicada a depredar a rata alheia. Arriscar-me-ia mesmo a dizer que, desde as exéquias da Rainha Dona Amélia, se trata da Lesbiana mais ilustre de Portugal.
Dizem que a Filomena tem uma língua de gato, mas acho que é mais uma língua de rata: mal vê a presa, encorcova aquelas vértebras todas, como uma siamesa, e começa a aprochegar-se das bordas alheias, a ronronar, muito discreta e maneirinha -- muito anos de"pedigrée"!... -- mas, de repente, é como a anaconda, abocanha a presa, segurando-lhe os Grandes Lábios com os dentes, e provocando uma espécie de coma induzido, na zona das Trompas. A partir de aí, o Clit, totalmente indefeso, é enrolado em fios de seda, e ela espeta-lhe um ferrão, com um suave veneno -- o Clit geme, como uma cabrinha... -- e é mantido num estado de catalalepsia total, enquanto ela avança, para o levar ao êxtase, com a sua linguinha áspera -- há quem lhe chame o Tamanduá da Lapa, mas é muito difícil, sem mergulhar no campo das sinestesias, referenciar a língua da Filomena. Descrito por Garcia da Orta, dir-se-ia que é um misto do deslizar da seda, com os arrepios de umas vagas listas de serapilheira, que fazem as vítimas soltar um uivo glotal, como aquelas palestinianas, que se põem, "glu-glu-glu-glu" com a língua, quando os filhos ficam feitos numa pasta de sangue, nas traseiras de um autocarro israelita,
bom,
adiante,
seda, serapilheira, e quando a coisa se prolonga para lá das duas horas, dizem que até é muito parecida com a textura dos toalhões de banho, coisa que até dá jeito, posto que o objeto da lambidela, nessa altura já se baba por tudo quanto é lado...
Temos o Queijo da Serra, o Vinho do Porto, e a Língua da Filomena, produtos tradicionais, é isso que faz a riqueza deste monte de ruínas onde estamos forçados a viver.
A América tem a sua Águia; o Brasil, o seu Tucano, nós, temos um animal heráldico, ligado à língua da Filomena, que, depois de muito pensar, penso ser a Toupeira Real, animal sem olhos, mas dotado de umas pontas cheias de sensibilidade, que vão por ali dentro, escavam tudo o que é recanto, e desenham a sua toca, e que toca, filhotas, parece um Forno do Prazer, a partir das 3 horas de acção, nem um despejar de cubos de gelo acalma aquela turbina termoeléctrica, aquela Central do Carregado do Carrega-Mais-Não-Páres-Que-Me-Venho-Toda-Aqui!...
Hoje, a Filomena fez anos, uma grande salva de palmas para ela, mas, se maridos há, neste lugar, que tenham deixado a esposa desprotegida, em casa, para vir ler este texto, acautelai-vos, porque ela ataca pela calada, e pode, neste preciso instante, estar a dar-lhe tudo aquilo que vocês, em longos anos de matrimónio, foram incapazes de alcançar!...
Brava Filomena, e quanto mais velha, mais sabida, enfim, a alegria da Fêmea, em todo o seu esplendor narcísico e rubro.
Parabéns, sua gulosa!..."

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