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quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Correio da Lola - "Como será a vida de fodas de vão de escada, com António Costa em Lisboa?"


Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas

Querida Lola:
Sou uma bicha muito antiga e muito assumida de Lisboa, e de Portugal inteiro, já que pedi reforma antecipada, para poder andar no engate pelo País fora. Lisboa preocupa-me, porque a Esquerda é sempre mais repressiva com as coisas "contra a Natureza". Acha que deva escrever a António Costa a perguntar-lhe qual a sua política de fodas caninas de vão de escada?...
(Laura dos Bosques, bicha de Lisboa e onde calha...)

Querida "Laura":
Até Paulo Portas o considera uma referência para a sua geração, e isso é melhor do que uma medalha do 10 de Junho, do Saloio de Boliqueime, que só conhece a posição do seminarista, e das poucas vezes que a Maria esteve "recetiva"... Sobre o clima de engate de Lisboa... posso dizer-lhe que está completamente atípico: se não forem os Brasileiros, os Homens de Leste e os Cabo-Verdianos, que precisam mesmo de se vir, e não de andar a teclar na Net, o País já tinha falido. Como sabe, as velhas piscinas do Campo Grande, arrombadas e caídas no domínio público, tinham-se tornado em pequenas fátimas do oratório da punheta e da mamada. No dia seguinte a ter ganho as eleições, naquela coligação de forças contra a natureza, imediatamente vedaram aquilo, e puseram dois polícias à porta, ainda por cima, com só um deles a ser fazível. Acho que isto já quer dizer tudo, filha, mais anos de repressão e de faz de conta, o que o Monhé se esquece é de que estas coisas não acabam, deslocalizam-se, como aconteceu com o Salazar, que pensava que acabava com as putas no Martim Moniz, mas o que acabou foi com o Martim Moniz, já que as putas subiram para o Intendente; o Santana, um querido, que nos mandou emparedar os vãos de escada, de maneira que passámos a ter de fazer tudo na borda do passeio, debaixo dos candeeiros, e ao pé do vidrão... pois... a verdade é dura, não é?..., e agora cai-nos em cima outra vez o flagelo do politicamente correto, já que mamadas antes de ir ter com a encornada, em casa, não são dignas. Bom, quando o Santana acabou com as putas no Intendente, o que acabou foi com o Intendente, já que as putas voltaram a descer para a Rua do Benformoso, e o Intendente ficou com aquele ar de Hiroshima depois da... "visitação"... Querida, a putice, a paneleirice, o travestismo, o sexo "a despachar", as porcarias que os nossos homens adoram são, sei lá, como os interruptores, umas vezes para cima, outras, para baixo, quer dizer, isso é o que eles pensam, já que quando o interruptor está para baixo, no Hemisfério Norte, continua para cima no Hemisfério Sul, e viceversamente: a nossa palavra de ordem é "nunca parar", o Império onde o Broche nunca se põe. O perigo não está no António Costa, está naquela víbora do Zé que fazia falta, e devia era, mas era, andar a brincar aos enfermeiros com o clítoris hipertrofiado que tem na braguilha... Esse é que é perigoso, e acha que as coisas contra a natureza se deviam fazer na Casa dos Érres, e só eram feitas pelo Bibi, como o irmãzinho dele anda a tentar provar, a 100 000 €/mês, naquela vergonha nacional que era, e é, o Julgamento "Casa Pia". Vai andar que nem um buldogue, a tentar apanhar-nos, a todas/os, de vão em vão de escada, de moita em moita, de beco em beco escuro, mas vai ter azar, porque, de aqui a um ano, ele já fez cair a Câmara, enquanto nós já somos milhões, e amanhã ainda seremos muito mais, querida, tetraliões. Kisses, e não desista: a grandeza das metrópoles mede-se pelo seu nível de depravação de rua, não por zés transitórios, de quem a História nunca mais rezará, graças a deus.

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