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terça-feira, 30 de setembro de 2008

"As Bodas de Sarah e Mugabe", RV. 684 a

Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas
Não, não se trata de uma ópera recém-descoberta, de Vivaldi. Trata-se de gente nascida em só deus sabe onde e formada ao deus dará, para nos levar até um inferno qualquer.
Com a minha quarta classe das Novas Oportunidades, e o "Magalhães" sentado em cima das minhas perninhas raquíticas, estava hoje a tentar perceber o que está a acontecer no Mundo.
O que sucede em Portugal já estava previsto desde Junho (releia: "Nocturno de Cassandra"), na altura em que fui convidado para fundar o Primeiro Comando de Portugal.
Quanto ao resto, já, no ano passado, o nosso colega Wasseh Fudher tinha avisado que a Máquina de Bilderberg ia acelerar, e, se eu for pelo lado da Teoria da Premeditação, acelerou, e acelerou a fundo.
Houve muita gente a saltar pelo vidro da frente, excepto nós, Portugueses, já que, entrevistados dois filhos da puta, o Catroga e um de cujo nome não me lembro, dos Bancos, disse que isso não podia acontecer "porque era muito mau..." (sic)
Lá voltamos nós aos Milagres da Fé e às Causas Naturais: em Portugal, não há problemas financeiros, há é coisas que "não ficam bem" e umas outras tantas, que "caem mal".
Deixa-os andar.
Todavia, o que me traz aqui hoje é chamar-vos a atenção para uma geração de políticos visionários, a quem temos dado pouca atenção, e que agora se revelam como verdadeiros profetas: os comentadores do lacinho, os monhés, os "expressos" da meia-noite, o António Vitorino, que tem boca de quem faz broches de porcelana (por amor de deus, não me peçam para explicar a imagem, olhem BEM para ele, e tentem perceber a linha que eu escrevi...), e faz mesmo, a gajos barrigudos, peludos, e com tonsura atrás, mais uns quantos trastes -- onde anda o Pedro Arroja, que vivia da especulação de capitais, e queria liberalizar tudo?... -- são consensuais: nós vamos sobreviver!
Acontece que não vamos, e quando esses imbecis se babam todos, de cada vez que o Banco Central Europeu e a Reserva Americana "injectam" volumes fantásticos de dinheiro na massa fiduciária corrente, eu só me lembro da Grande Depressão dos Anos 30, e isso é uma evidência, excepto para os anormais a quem é dado tempo de antena televisivo.
Eu explico (e olhem que sou leigo, porque fiz Economia a copiar...): como o Dinheiro não existe, o que existe é a maior, ou menor, confiança numa coisa que não existe, logo, se essa coisa que não existe se revela super-abundante, as pessoas começam a desconfiar, e perdem a confiança nesse objecto inexistente. Assim reza o princípio da desvalorização social da Moeda de Troca, e quando isso acontece, chegamos ao que aconteceu na transição da República de Weimar para o Sonho de Hitler: notas de milhões marcos a sair do equivalente à Casa da Moeda, milhões de marcos impressos numa só face, para poupar tinta (!), e o reverso da medalha é que era preciso um carrinho de mão delas, para comprar um pão (!), e é por estas e por outras que, quando eu vejo a boquinha de broches de porcelana do Vitorino, a sorrir, na televisão, só me dá vontade de ir buscar um taco de "baseball" e reduzir-lhe o sorriso à realidade.
O que está a acontecer, escusam de me perguntar, porque não sei: há meses já aqui noticiámos (releia: "O Homem mais Pobre de Portugal") que o Secretário do Tesouro Americano, ou lá quem era, previra que a Bolsa iria estoirar em Setembro, o que me deixa a habitual reserva de como é que um gajo pode prever, com tal precisão, uma coisa, a não ser que alguém, na sombra, tenha andado a preparar o golpe.
Deixo o tema à vossa reflexão: são leitores, maduros, e, possivelmente, com uma formação financeira e económica muito superior à minha, que só sou de intuições e algumas vontades de partir as trombas a uns quantos: era, por exemplo, uma das minhas propostas de resolução da Crise...
Voltemos, pois, aos políticos visionários: o primeiro é Robert Mugabe, que agora se percebe por que tem sido tão acarinhado pelo Ocidente. De todos os facínoras mundiais, foi aquele a primeiro habituar as pessoas a níveis de inflação de milhões ao mês, coisa que pode vir aí, e a mostrar que tudo o que era do "branco" devia ser nacionalizado. Premonitório: tudo o que é banco do branco está a ser nacionalizado, pelo mundo fora, e brevemente, nacionalizações, inflação, falências, desemprego e miséria radical virão acompanhadas de notas de $10 000 000 USD, e de 10 000 000 €, a primeira, com a cara da Sarah Palin, a segunda, com a fronha suburbana do "Cherne".
Será a glória, e a ruína.
Tony Blair, outro dos criminosos mundiais contemporâneos, que andam a monte, veio cá vender a receita de Bilderberg, e que precisávamos de uma Autoridade Mundial (!) para resolver a crise, não, rapaz, precisávamos era de uma autoridade popular, para te obrigar, em tribunal sumário, a responder pelas responsabilidades na situação presente, e a aplicar-te a pena adequada...
Nos bastidores, como no pior pesadelo de Marx, talvez caminhemos para o Banco e a Seguradora Únicas: volto a repetir, não me perguntem pormenores, porque apenas poderemos partilhar intuições... ah, sim... outra intuição é de que tudo isto será presenciado por milhões e milhões de novos pobres.
Por mim, já estou a contar ansiosamente os dias para me voltar a pôr a milhares de quilómetros de aqui, mas não vos queria deixar sem uma pequena fofoca, no dia em que a Toda Poderosa Autoridade para o Controlo Absoluto da Liberdade Individual de Expressão toma posse em Portugal -- essa é uma das razões pelas quais este texto tem este tom mais violento -- e a fofoca é que Robert Mugabe, o Churchill do séc. XXI, anda à procura de gajas novas para o seu harém. Consta que foram falados três nomes: Sarah Palin, que tem um Mugabe lá dentro, mas com cona frontal; Manuela Ferreira Leite, que acha que o casamento é para procriar e o Poder para perpetuar, e, finalmente, José Sócrates.
O critério era anal: ou se escolhia o cu mais arrendodado, e, aí, a Nela Leite foi excluída, ou... -- o segundo critério, normal para um ancião de 80 anos -- era o da... "experiência".
Deixo ao leitor decidir se a sorte da escolha coube a Sarah, ou ao Zé do Héron-Castilho...
Boa Noite.

2 commentaires:

Unknown disse...

Sinto exactamente o mesmo, muita gente que acha que o desemprego se resolve "nem que seja a lavar escadas", vai poder experimentar a receita na primeira pessoa.
Espero que não sejam alérgicos ao sabão.

Os meus sinceros parabéns,Arrebenta, como sempre tem a capacidade de materializar o mal estar difuso que anda no ar.

LGP

Licenciada disse...

Elogios das 4 da manhã mais valeriam un bom colchão

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